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Campanha do MP aborda superlotação em unidades de saúde e reforça isolamento social no Acre

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Objetivo é alertar população sobre riscos do aumento constante da doença no estado e possível falta de atendimento na saúde.

Por G1 AC — Rio Branco

Com o objetivo de incentivar a população a cumprir o isolamento social, como ferramenta de combate ao novo coronavírus, a campanha ‘Isolamento Social Salva Vidas’ do Ministério Público Estadual (MP-AC), orienta a população a sair de casa apenas para realização de atividades essenciais.

Um vídeo de 30 segundos traz o alerta à população sobre a falta de uma vacina para a Covid-19; sobre o risco de muita gente ser contaminada ao mesmo tempo que pode ocasionar a falta leitos nos hospitais e reforça que o isolamento salva vidas. O objetivo é alertar sobre a gravidade do problema.

A campanha foi lançada na quarta-feira (6) e vai ser veiculada e em emissoras de rádio, Tvs, jornais impressos, outdoor, transporte público, terminais rodoviários, lotéricas, cartórios, supermercados, entre outros.

Até esta quarta-feira (6), foram registrados 943 casos da doença em 13 cidades do estado. Com o crescimento do número de contágio, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito de Rio Branco não tem mais vagas para atender pacientes com sintomas da doença e a entrega das obras do hospital de campanha, instalado no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into), foi adiada novamente.

O promotor Glaucio Oshiro, em entrevista à Rede Amazônica Acre, nesta quarta-feira (6), falou sobre a campanha e reforçou que é importante para que todos tenham conhecimento sobre a importância do isolamento social.

“Nós estamos observando que nos últimos dias, essa curva tende ao crescimento, então colocamos a importância do isolamento para preservar não somente a vida da sociedade como um todo, como também preservar quem nos cuida. Os profissionais de saúde, cada vez mais, estão se afastando por conta dessas comorbidades”, disse.

O promotor afirma que o isolamento social ainda é a melhor opção para a pandemia. E caso, as pessoas não entendam essa importância, podem ser necessárias medidas mais drásticas.

“A gente está fazendo um retrato do futuro, o que fizermos no dia de hoje, a gente vê uma repercussão daqui 15 dias que é o período aproximado de desenvolvimento do vírus. Então se temos um distanciamento social inadequado no dia de hoje, daqui 15 dias a gente vai observar a necessidade desse ‘lockdown’”, pontuou.

O MP informou que a iniciativa leva em consideração as recomendações sanitárias de enfrentamento a Covid-19, como os decretos dos governos estadual e municipais para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas.

Além disso, o órgão leva em consideração a taxa de isolamento social no estado que fechou o mês de abril com 51%, conforme dados do inloco, ferramenta do Google que acompanha a movimentação das pessoas por meio do celular. Mas, chegou a ficar com 46% do isolamento durante o mês.

O MP alerta que o momento exige uma mudança de comportamento, e que ficar em casa pode contribuir para a redução do número de casos.

Pico da pandemia

Um estudo do Centro de Saúde e Desporto do curso de medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) aponta que o pico da pandemia de Covid-19 na capital deve ocorrer na segunda quinzena de maio e seguir até início de setembro, quando deve ser registrado o fim da primeira onda da doença.

A pesquisa destaca que até o fim da primeira onda da pandemia (início de setembro), é de que ocorram 289 mortes, podendo aumentar para mais de 500 a depender da oferta e resposta ao tratamento.

Para fazer as projeções, os pesquisadores levam em consideração o número de leitos e pacientes internados.

Fernando de Assis, médico e presidente do Comitê de Gerenciamento de Crise da Covid-19 da Ufac, diz que casos confirmados não foram levados em consideração porque a testagem é muito baixa.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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