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Campanha da Polícia Militar sobre violência contra a mulher impacta público na Expoacre
A campanha foi idealizada e executada pela Assessoria de Comunicação da PMAC, com o apoio da Patrulha Maria da Penha e da Fundação Elias Mansour

Os rostos maquiados, os cartazes com frases fortes e o silêncio respeitoso de quem parava para olhar tornaram-se uma parte da paisagem da Expoacre que ninguém ignorava.
Olhares curiosos, espanto, solidariedade e, em muitos casos, um silêncio incômodo. Foi assim que o público da Expoacre reagiu à campanha de conscientização contra o feminicídio e violência contra a mulher, realizada em tempo real pelo governo do Estado e pela Polícia Militar do Acre (PMAC), em parceria com a Fundação Elias Mansour (FEM).
A ação começou no primeiro dia da feira, 26 de julho, com um experimento social que surpreendeu os visitantes. Uma atriz, maquiada com hematomas e machucados realistas, circulou entre o público simulando estar em situação de violência. A proposta era observar como as pessoas reagiriam diante da cena. Ao fundo, discretamente, uma equipe da PMAC observava tudo e conversava com quem se aproximava para ajudar.
“Nosso objetivo era entender a reação das pessoas diante de um caso de violência exposto ali, ao vivo, em um ambiente de lazer e descontração. Mais do que isso, queríamos despertar o olhar atento, empático e solidário da sociedade para um problema que não escolhe hora nem lugar para acontecer”, explica a major Priscila Siqueira, subchefe da Assessoria de Comunicação da PMAC e coordenadora da Patrulha Maria da Penha em exercício. “Essa é uma dor que muitas mulheres carregam em silêncio. Por isso, ações como essa são tão importantes para romper o ciclo da indiferença”, completa.
A atriz Geovana Aquino, de 27 anos, foi uma das personagens centrais da simulação. Ao falar da sua participação, ela se emociona: “Senti-me profundamente envolvida desde o primeiro dia, observando a reação das pessoas. Apesar da surpresa inicial ao perceber a hesitação de alguns em oferecer ajuda, foi reconfortante testemunhar a solidariedade de outros”.

A atriz Geovana Aquino foi uma das personagens centrais da ação. Foto: Jhonatan Santos/PMAC
Geovana conta que a dinâmica a marcou, mas foi impactada principalmente pela indiferença. “Veio um casal com uma criança e se afastou, como se eu fosse uma ameaça. Naquele momento, eu só precisava de apoio, de alguém que se aproximasse e perguntasse se eu precisava de ajuda. Mas vi também esperança, muitos jovens demonstraram sensibilidade e buscaram ajuda com a Polícia Militar. A reação de outras mulheres também me emocionou, como uma senhora que chorou comigo, e outra jovem que se identificou com a situação e compartilhou sua dor”, disse.
Reflexão coletiva e empatia
No segundo dia da campanha, 27, a abordagem se intensificou: cinco mulheres, também caracterizadas como vítimas de violência, ocuparam pontos estratégicos da feira, próximas a banners com frases de impacto sobre feminicídio e violência de gênero. As mensagens pararam o público pela profundidade das reflexões. Pessoas se aproximavam para conversar, tirar dúvidas e, principalmente, expressar indignação.

A campanha foi realizada em tempo real, em parceria com a FEM. Foto: Jhonatan Santos/PMAC
Karolaine Altiva, de 30 anos, foi uma das visitantes que se emocionaram com a encenação. Ao ver uma das atrizes caracterizada, ela tentou intervir, sem saber que se tratava de uma ação planejada.
“Eu me comovi, porque, além de ser mulher, a gente vê tantas histórias de feminicídio. Quantas mulheres sofrem caladas, oprimidas? Desde pequena eu gosto de ajudar o próximo. Eu pensei: poderia ser eu, poderiam ser minhas irmãs. A mulher tem que ser amada, respeitada. E se você vir alguém passando por isso, ajude! Todos nós precisamos de ajuda”, concluiu.
Na quarta-feira, 30, último dia da ação, a campanha voltou a impactar o público com grande circulação de pessoas. Os rostos maquiados, os cartazes com frases fortes e o silêncio respeitoso de quem parava para olhar tornaram-se uma parte da paisagem da Expoacre que ninguém ignorava.
A campanha foi idealizada e executada pela Assessoria de Comunicação da PMAC, com o apoio da Patrulha Maria da Penha e da Fundação Elias Mansour. Mais do que alertar, a ação provocou sentimentos, gerou diálogo e mostrou que enfrentar a violência contra a mulher é, antes de tudo, um compromisso coletivo.
- A atriz Geovana Aquino foi uma das personagens centrais da ação. Foto: Jhonatan Santos/PMAC
- A campanha foi realizada em tempo real, em parceria com a FEM. Foto: Jhonatan Santos/PMAC
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Adolescente de 15 anos morre em grave acidente entre moto e caminhão na BR-364 em Tarauacá
Jovem seguia como garupa e não resistiu aos ferimentos; condutor da moto foi hospitalizado. Acidente ocorreu de madrugada em trecho de neblina

Com a força da batida, o jovem foi arremessado ao solo e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local do acidente, antes da chegada de qualquer socorro médico. Foto: captada
Um adolescente de 15 anos morreu na madrugada desta quarta-feira (24) após um grave acidente entre uma motocicleta e um caminhão na BR-364, em Tarauacá. O jovem seguia como passageiro (garupa) da moto quando houve uma colisão lateral com o veículo de carga nas proximidades do Areal do Rames, no km 3 da rodovia.
Com o impacto, o adolescente foi arremessado ao solo e não resistiu aos ferimentos, falecendo ainda no local. O condutor da motocicleta sofreu ferimentos graves e foi socorrido pelo SAMU, sendo encaminhado ao hospital. O motorista do caminhão permaneceu no local e prestou esclarecimentos.

Com o forte impacto, a motocicleta ficou praticamente partida ao meio, com partes espalhadas pela via. Foto: captada
O acidente ocorreu ao amanhecer, em um trecho asfaltado da rodovia e sob condições de neblina, que podem ter contribuído para a tragédia. O caso já está sendo investigado pelas autoridades competentes. A morte do jovem às vésperas do Natal causou comoção na comunidade de Tarauacá.

O acidente ocorreu no momento em que o dia começava a clarear, em um trecho da rodovia com asfalto, sob condições de neblina, o que pode ter contribuído para a tragédia. Foto: captada
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Homem preso com armas e drogas no Belo Jardim é colocado em liberdade após audiência de custódia
Dioney Bruno Ferreira de Souza, 23 anos, foi detido com pistola 9mm, espingarda e 42 porções de cocaína, mas Justiça não impôs medidas cautelares

Com a aproximação das viaturas, a maioria dos envolvidos fugiu, pulando muros e cercas de residências próximas. Foto: arquivo
O jovem Dioney Bruno Ferreira de Souza, de 23 anos, preso na noite da última terça-feira (23) durante operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim em Rio Branco, foi colocado em liberdadeapós audiência de custódia no Fórum Criminal. A decisão judicial não impôs nenhuma medida cautelar ao investigado, que havia sido flagrado com armas de fogo e drogas.
Material apreendido durante a prisão:
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1 pistola calibre 9mm
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1 espingarda calibre 28
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26 munições de diversos calibres
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42 papelotes de cocaína
Circunstâncias da prisão:
A operação ocorreu por volta das 21h no Beco Cristo Rei, região conhecida por conflitos entre facções criminosas. Durante patrulhamento, policiais encontraram várias pessoas ingerindo bebidas alcoólicas em via pública com som em volume elevado, configurando perturbação da ordem pública. Com a aproximação das viaturas, a maioria fugiu, mas Dioney permaneceu no local.
Segundo a Polícia Militar, o jovem teria arremessado uma arma no quintal de uma residência vizinha antes da abordagem. A apreensão incluiu ainda os entorpecentes e munições encontradas nas proximidades.


Durante a ação, os policiais apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros, uma espingarda calibre 28, 26 munições e 42 papelotes de cocaína. Foto: arquivo
Decisão judicial:
Após a audiência de custódia, o judiciário decidiu pela liberdade do investigado sem impor medidas como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com testemunhas ou comparecimento periódico à Justiça. O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que deverá analisar as evidências e decidir sobre denúncia formal pelos crimes de porte ilegal de arma e tráfico de drogas.
A decisão contrasta com a gravidade do material apreendido e ocorre em um bairro que vive tensão constante devido a disputas territoriais entre facções criminosas.

Dioney Bruno, preso durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim, foi colocado em liberdade após passar por audiência de custódia. A decisão judicial não impôs medidas cautelares ao investigado. Foto: captada
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Rotam prende homem por tráfico e apreende drogas em duas ações na mesma noite em Rio Branco

Equipes da Companhia Rotam, do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Acre (BOPE/PMAC), realizaram duas ações distintas de combate ao tráfico de drogas, na noite de terça feira, 23, que resultaram na prisão de um homem e na apreensão de entorpecentes em bairros diferentes da capital.
Durante patrulhamento preventivo da Operação Impacto, no bairro Vitória, os policiais observaram um indivíduo com uma mochila que, ao perceber a aproximação da viatura, fugiu a pé pelos fundos de uma residência, dispensando o objeto durante a fuga. Na mochila, a equipe encontrou entorpecentes.
O suspeito foi localizado em seguida, escondido em uma residência próxima, e recebeu voz de prisão. Questionado, ele assumiu a propriedade da droga e informou que utilizava o imóvel, pertencente à sua avó, para armazenar entorpecentes. O homem foi conduzido à Delegacia Especializada, juntamente com o material apreendido, para as providências cabíveis.
Apreensão no bairro Defesa Civil

Ainda na mesma noite, outra equipe da Rotam realizou uma apreensão de drogas no bairro Defesa Civil. Durante patrulhamento tático na rua Fluminense, área conhecida pela intensa comercialização de entorpecentes, os policiais localizaram, em uma casa abandonada, 103 trouxinhas de cocaína, totalizando 78 gramas, e 10 invólucros de maconha, com cerca de 20 gramas.
Nenhum suspeito foi localizado no local, e todo o material apreendido foi recolhido e encaminhado à unidade responsável para os procedimentos legais.







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