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Câmara debate trabalho realizado na Cooperativa Unidos Pelo Direito da Vida
A pedido da senhora Janete Patrícia, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na quinta-feira, 14, uma Tribuna Popular no qual debateu sobre os trabalhos da Cooperativa Unidos Pelo Direito da Vida (UDDV) e a importância na sociedade.

Por Marcela Jansen
Na ocasião, o parlamento municipal recebeu a diretora-presidente da UDDV, Janete Patrícia, o diretor de RH da UDDV, Roberto Moura, e a diretora de Comunicação da UDDV, Vanessa Bastos.
A diretora-presidente da UDDV, Janete Patrícia relatou que a UDDV tem como foco auxiliar monitorado por tornozeleira eletrônica na busca por emprego ao sair do sistema prisional. “A importância da UDDV na sociedade é muito grande. Estamos aqui para pedir o apoio desta Casa Legislativa a fim de que possamos desenvolver nossos trabalhos com mais efetividade.
De acordo com Janete, a UDDV tem 496 monitorados agregados. “Temos muitos projetos, mas não temos os insumos, por isso pedimos o apoio dos senhores”, disse ao destacar os projetos. “Roçagem, costureiros, serigrafistas, dentre outros. Não temos como financiar esses nossos projetos, a procura é grande, mas sem o apoio dos senhores isso não vai ser possível acontecer. Dessa forma, gostaria de pedir novamente que olhem pela UDDV e nos deem a mão porque estamos precisando”, frisou.
Roberto relatou a dificuldade enfrentada pelos ex-presidiários. “Passei 17 anos dentro do presídio e sai há cinco meses e minha mente estava mudada. Tenho filho e esposa, mas encontrei dificuldades. Falta de oportunidade, de emprego e de confiança com a minha pessoa, por que quando se chega a uma empresa com um currículo e veem lá sua experiência, mas quando descobre que você é um ex-presidiário, automaticamente você é tirado da lista”, relatou.
E acrescentou: “muitos acabam voltando para a criminalidade, para evitar que isso corra é que criamos essa cooperativa. Queremos dar a oportunidade para essas pessoas de encontrarem um emprego, uma renda. Muitos são pais de família e precisam levar sustento para seus lares”, frisou Roberto ao pedir a colaboração dos vereadores ao projeto.
Vanessa, que é esposa de um monitorado, ressaltou a importância da sociedade apoiar os ressocializados. Na oportunidade, ela relatou a luta enfrentada desde que decidiu ‘abraçar’ o projeto.
“A luta que passei lá dentro, não só vendo a dele e sim dentre as outras pessoas ali, é muito difícil e complicada. Confesso que a nossa luta no dia a dia não está sendo fácil, principalmente no projeto dela que eu abracei que é, diga-se de passagem, muito significante. Portanto, peço aos senhores que tenham um olhar diferenciado para esse projeto, em busca de recursos para a empresa, por que precisa de apoio”, falou. Disse mais: “a cooperativa teve a ideia de ajudar essas pessoas para não voltarem mais ao mundo da criminalidade, então, a importância da cooperativa é oferecer cursos para essas pessoas, oferecer emprego”, finalizou.
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Prefeitura de Rio Branco decreta ponto facultativo nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro
Medida assinada pelo prefeito Tião Bocalom vale para repartições municipais e não afeta serviços essenciais

Foto: Luan Diaz
A Prefeitura de Rio Branco decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 26 de dezembro de 2025 e 2 de janeiro de 2026. A medida consta no Decreto nº 3.432, assinado pelo prefeito Tião Bocalom e publicado nesta terça-feira (23).
O decreto complementa o calendário oficial de feriados e pontos facultativos do município para 2025, instituído pelo Decreto Municipal nº 13, de 2 de janeiro deste ano, e também leva em consideração o Decreto Estadual nº 11.805, de 18 de dezembro de 2025.
Conforme o texto, os secretários municipais e demais autoridades da administração pública estão autorizados a convocar servidores para o expediente normal nos dias declarados como ponto facultativo, sempre que houver necessidade de serviço. Nesses casos, não haverá exigência de compensação de horas para os servidores convocados.
A Prefeitura esclarece ainda que o ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais, que deverão manter funcionamento regular, garantindo o atendimento à população.
As demais regras previstas no calendário municipal de feriados e pontos facultativos permanecem inalteradas. O decreto entrou em vigor na data de sua publicação.
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Polícia Civil prende suspeito de envolvimento na morte do fazendeiro “João Sucuri”
Operação Lei da Fronteira foi deflagrada em Plácido de Castro com apoio de forças policiais do Acre e de Rondônia

A Polícia Civil de Rondônia deflagrou, nesta segunda-feira (22), a Operação Lei da Fronteira, que resultou na prisão de um suspeito de envolvimento no assassinato do fazendeiro João Paulino, conhecido como “João Sucuri”. O crime ocorreu em maio de 2025, no distrito de Nova Califórnia, em Rondônia. As informações são do portal Rondoniagora.
A ação foi realizada no município de Plácido de Castro, no Acre, com apoio da Polícia Civil acreana, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Acre (PMAC), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Delegacia de Polícia de Extrema. Ao todo, mais de 20 policiais participaram da operação, coordenada pela delegada Keity Mota.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os agentes apreenderam aparelhos celulares, munições e um carregador de pistola calibre .45, materiais que serão submetidos à análise no curso das investigações.
De acordo com a Polícia Civil, o fazendeiro foi morto em uma emboscada dentro de sua própria propriedade. Um vaqueiro que o acompanhava também foi atingido por disparos, mas conseguiu fugir e sobreviveu.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Velho. As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no homicídio.
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Sancionado porte de arma para policiais legislativos dos estados e do DF

Foto: Ilustrativa – Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (23) a concessão de porte de arma de fogo aos policiais legislativos das Assembleias Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O chefe do Executivo vetou trechos do texto que dispensavam a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para a concessão do porte de armas de fogo para o grupo.
Na avaliação do Poder Executivo, os vetos foram necessários por representarem uma flexibilização significativa do sistema normativo e a retirada de garantias essenciais para o manuseio seguro de armas de fogo, com risco à política nacional de controle de armas e à segurança pública.
Segundo o presidente, as medidas configurariam, ainda, violação da Constituição, que consagra a segurança como direito social.
O projeto de lei foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara em caráter conclusivo em outubro. O texto altera o estatuto do desarmamento de 2003.
Atualmente, o estatuto já autoriza o porte de arma aos policiais legislativos da Câmara e do Senado. Com as mudanças, essa regra será estendida a todos os policiais legislativos do país.

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