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Brasil

Câmara coloca aulas presenciais como ‘essenciais’ durante a pandemia

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Mesmo com a tentativa de obstrução e críticas de deputados ligados à área da educação, maioria ratificou projeto, que vai agora para o Senado

Alunos da rede municipal de Brasileia – Acre – Foto: internet

Gustavo Zucchi, da CNN, em Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe restrições a aulas presenciais em escolas, universidades e faculdades durante a pandemia de coronavírus. Mesmo com a tentativa de obstrução e críticas de deputados ligados à área da educação, foram 276 votos a 164 pela volta das aulas presenciais. O texto ainda precisa ser votado pelo Senado.

O projeto, que foi relatado no plenário pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), reconhece a educação básica e superior, em formato presencial, como “serviço essencial”, colocando as aulas no mesmo patamar destinado a supermercados e farmácias.

O projeto determina, ainda,  que sejam definidos princípios e diretrizes para o retorno das aulas, como o estabelecimento de critérios epidemiológicos, alternância de horário de turmas e a adoção de sistema híbrido para algumas atividades.

De acordo com a relatora, “estudos amplamente divulgados por revistas científicas” demonstram “incertezas” sobre a propagação da Covid-19 em ambiente escolar. Joice ainda argumenta que “evidências científicas demonstram que há segurança na abertura de escolas, uma vez que crianças raramente transmitem” o vírus para adultos.

A relatora autorizou no texto uma exceção para o fechamento de escolas. As aulas presenciais poderiam ser suspensas em “situações excepcionais cujas restrições sejam fundamentadas em critérios técnicos e científicos devidamente comprovados”.

“Claro que estamos todos preocupados com o déficit cognitivo. É gravíssimo 10% dos alunos neste mês não voltarem, mas esse projeto não resolve. Esse projeto coloca a vida dos professores em risco. Esse projeto coloca a vida dos alunos e de seus familiares em risco”

deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), pedindo retirada de pauta do PL.

Mais cedo, em entrevista à CNN, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), criticou a postura de professores das redes público e privadas, afirmando que a categoria “não quer trabalhar” durante a pandemia.

“É absurdo a forma como estamos permitindo que os professores causem tantos danos às nossas crianças na continuidade da sua formação. O professor não que se modernizar, não quer se atualizar. Já passou no concurso, está esperando se aposentar, não quer aprender mais nada”

Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo

“Infelizmente, o Brasil foi abduzido pelas corporações. Não tem nenhuma razão para o professor não dar aula”, diz Barros.

Em setembro do ano passado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou um relatório com recomendações para a volta das aulas presenciais. O documento alega que o cenário ideal para um retorno das atividades tem disponibilidade de leitos clínicos e de UTI na faixa de 75% livres e uma previsão de esgotamento acima de 57 dias. Ainda coloca a testagem e  rastreio de contados de contaminados como item essencial.

A oposição na Câmara busca ainda derrubar um veto presidencial, que bloqueou totalmente um projeto de lei que obriga o governo a fornecer internet, com fins educacionais, para alunos e professores da rede básica de Educação mediante repasses financeiros para os Estados e para o Distrito Federal. O Planalto argumentou que o projeto “não apresentou impacto orçamentário” pare vetar integralmente texto.

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Washington Aquino dá puxão de orelha ao vivo em Gerlen e manda prefeito ir trabalhar

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O jornalista disse ainda que Diniz precisa começar a divulgar o próprio trabalho, em vez de ficar perseguindo Mazinho

O jornalista Washington Aquino fez duras críticas ao atual prefeito de Sena Madureira, Gerlen Diniz, durante a exibição do programa Café com Notícias, na Band, nesta sexta-feira (20).

Enquanto lia uma reportagem de um site local sobre o pedido que Gerlen fez à Polícia Federal para que investigue o ex-prefeito Mazinho Serafim, Washington mandou um recado ao atual gestor da cidade:

“Quando é que esses dois vão começar, pelo menos o que está no poder, a administrar a cidade, hein? Ninguém vê uma manchete: ‘Gerlen pavimentou uma rua, abriu um posto de saúde’, ‘Gerlen inaugurou não sei o quê’, ‘Gerlen recuperou ramais para os estudantes irem para a escola’. É só briga e picuinha. Vai trabalhar, Gerlen”, afirmou.

O jornalista disse ainda que Diniz precisa começar a divulgar o próprio trabalho, em vez de ficar perseguindo Mazinho.

“Deixa esse negócio dos bastidores, homem. Divulga o que você está fazendo, macho. Se tem irregularidade, tudo bem, passa para a polícia e manda apurar, mas deixa de mimimi. Ninguém aguenta mais não, cara”, finalizou.

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Posto Fiscal da Tucandeira opera no limite com apenas 2 fiscais por plantão

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Sindifisco-AC alerta para risco de colapso na fiscalização e prejuízos à arrecadação estadual no principal ponto de entrada de mercadorias do Acre

Com apenas dois auditores da Sefaz por turno para inspecionar cerca de 300 veículos diários. Foto: captada

O caótico congestionamento no Posto Fiscal da Tucandeira, na divisa entre Acre e Rondônia, expôs a grave crise na fiscalização aduaneira do estado; sindicato alerta para risco de colapso na arrecadação e prejuízos ao comércio e serviços essenciais

O intenso congestionamento registrado no Posto Fiscal da Tucandeira, revelou o que o Sindicato do Fisco Estadual (Sindifisco-AC) classifica como o prenúncio de um “apagão fiscal” no estado. Com apenas dois auditores fiscais por plantão para fiscalizar cerca de 300 veículos por dia — entre caminhões e ônibus — o ponto de entrada de mercadorias no Acre opera no limite da capacidade e levanta sérias preocupações sobre a arrecadação estadual.

A crise não é localizada. Segundo o Sindifisco, a Secretaria da Fazenda do Acre (Sefaz-AC) possui atualmente apenas 92 auditores fiscais ativos — número bem abaixo dos 150 necessários — sendo que 25 estão próximos da aposentadoria. A deficiência atinge setores estratégicos como agronegócio, combustíveis, transportes e comércio exterior, que operam com quadros mínimos. Em unidades como Brasiléia e nas blitzen fiscais, um único auditor precisa dar conta de demandas complexas e crescentes, o que compromete a agilidade nos processos e reduz a eficiência da arrecadação.

A distribuição de fiscais se restringe a apenas quatro cidades: Rio Branco, Brasiléia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul. Os demais municípios vivem em “vazios fiscais”, onde não há controle efetivo das atividades econômicas. O resultado é uma concorrência desleal: empresas que cumprem as regras são penalizadas diante da ausência de fiscalização sobre as que operam na informalidade.

Risco iminente para economia estadual
  • Capacidade operacional no limite com equipe reduzida

  • Possível evasão fiscal e perdas na arrecadação

  • Impacto direto no comércio e serviços essenciais

  • Atrasos logísticos prejudicando cadeia de abastecimento

O sindicato classifica a situação como “apagão fiscal” e prevê consequências graves caso não haja contratação urgente de novos fiscais. O gargalo na Tucandeira, principal porta de entrada de produtos no estado, pode comprometer tanto o controle tributário quanto o abastecimento regular de mercadorias em todo o Acre.

A vice-presidente do Sindifisco, Micheline Neves, alerta para o agravamento da situação. “A sobrecarga em todos os setores já é desumana. Se nada for feito, haverá um apagão fiscal generalizado. Isso impactará diretamente na receita e nos serviços públicos”, pontua.

Como solução imediata, o Sindifisco-AC propõe a nomeação dos 66 aprovados no último concurso para auditor fiscal. A entidade acredita que essa medida não apenas amenizaria a sobrecarga como aumentaria a arrecadação e promoveria justiça tributária.

O gargalo na Tucandeira, principal porta de entrada de produtos no estado, pode comprometer tanto o controle tributário quanto o abastecimento regular de mercadorias em todo o Acre. Foto: captada 

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Inscrições para Encceja Exterior 2025 vão até dia 27

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Os interessados em participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja 2025) específico para brasileiros residentes no exterior têm até as 23h59 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (27) para se inscreverem.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente no Sistema do Encceja Exterior. O participante deverá, no momento da inscrição, optar por quais áreas de conhecimento deseja realizar as provas.

O prazo também vale para quem necessita de atendimento especializado e para os que querem tratamento pelo nome social, direito exclusivo de participantes travestis, transexuais ou transgêneros que se identificam e querem ser reconhecidos socialmente conforme a identidade de gênero. As solicitações das duas situações devem ser feitas no momento da inscrição.

Entre as condições para requerer o atendimento especializado estão as pessoas com deficiência (PCD), com idade avançada, gestantes, lactantes, entre outras.

A participação no Encceja Exterior é voluntária, gratuita e destinada a jovens e adultos que não concluíram seus estudos na idade apropriada para cada nível de ensino, desde que tenham, no mínimo, 15 anos completos para o ensino fundamental e, no mínimo, 18 anos completos para o ensino médio, na data de realização do exame.

Encceja Exterior PPL

Para os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos submetidos a Penas Privativas de Liberdade em países estrangeiros (Encceja Exterior PPL), a inscrição deverá ser realizada no mesmo período, pelo responsável no Consulado-Geral.

Aplicação

A aplicação do Encceja Exterior será realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) em 28 de setembro, em dois turnos.

Já a aplicação Encceja Exterior PPL ocorre de 29 de setembro de 2025 a 3 de outubro, sob supervisão do responsável no Consulado-Geral, em unidades prisionais em Nagoia e Tóquio (Japão); e em Madri (Espanha).

As provas do turno matutino terão a duração de quatro horas. Vespertino, cinco horas.

edital publicado em maio informa que Encceja Exterior 2025 será aplicado nas seguintes cidades e países: Frankfurt (Alemanha); Bruxelas (Bélgica); Barcelona e Madri (Espanha); Boston, Miami e Nova Iorque (Estados Unidos); Paris (França); Amsterdã (Holanda); Roma (Itália); Hamamatsu, Nagoia e Tóquio (Japão); Lisboa (Portugal); Genebra (Suíça); e Paramaribo (Suriname).

A aplicação do Encceja Exterior para as Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medidas socioeducativas (PPL)

É obrigatória a apresentação de via original de documento oficial de identificação com foto para a realização das provas.

As provas

O Encceja é constituído de quatro provas objetivas, por nível de ensino, cada uma com 30 questões de múltipla escolha e uma proposta de redação.

Para o ensino fundamental, serão avaliadas as seguintes áreas de conhecimento: ciências naturais, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira (inglês e espanhol), artes, educação física, história, geografia, além da redação.

Os jovens e adultos que fizerem o Encceja para obter certificação do ensino médio, terão avaliados os conhecimentos nestas áreas: química, física e biologia, língua portuguesa, língua estrangeira (inglês e espanhol), artes, educação física, História, Geografia, Filosofia e Sociologia e redação.

Os resultados individuais do Encceja Exterior e Encceja Exterior PPL não serão divulgados por meio de publicação. O Inep manterá, em sua base de dados, todos os resultados individuais dos participantes do exame, que serão disponibilizados para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense e para o Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, que firmaram Acordo de cooperação técnica com o Inep.

Encceja

Desde 2002, o Encceja possibilita a retomada da trajetória escolar por jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade regular para cada nível de ensino.

Há quatro tipos de aplicação do Encceja, cada uma com público-alvo e cronograma específicos:

  • Encceja Nacional: para residentes no Brasil;
  • Encceja Nacional PPL: para residentes no Brasil privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas;
  • Encceja Exterior: para brasileiros residentes no exterior;
  • Encceja Exterior PPL: para residentes no exterior privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas;

O Encceja ainda orienta o poder público sobre a implementação de políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação brasileira de jovens e adultos.

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