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Caixa deve receber 2,5 milhões de pessoas por dia até 13 de junho
Os novos calendários de saques do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) foram elaborados de modo a manter o fluxo nas agências da Caixa Econômica Federal em torno de 2,5 milhões de pessoas por dia, disse hoje (18), em Brasília, o presidente do banco, Pedro Guimarães. Ele explicou que, em todo o país, esse movimento se repetirá diariamente de amanhã (19) até 13 de junho, quando acabará o saque em dinheiro da segunda parcela.
Segundo Guimarães, o cronograma foi pensado para impedir picos de movimentação nas agências, como os ocorridos em 4 e 5 de maio, quando o saque da primeira parcela em espécie coincidiu com a retirada do dinheiro por quem tinha transferido o benefício para a conta de amigos ou de parentes. “Esse equilíbrio é para ter 2,5 milhões de pessoas [sacando nas agências] na mesma data”, explicou o presidente da Caixa.
De hoje até o dia 29, as agências receberão diariamente 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família, que retirarão a segunda parcela do auxílio emergencial com base no último dígito do Número de Inscrição Social (NIS). A partir de amanhã, o movimento diário será reforçado por pessoas que tiveram a primeira parcela liberada na última sexta-feira (15) <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/dataprev-aprova-auxilio-emergencial-para-83-milhoes-de-brasileiros>. Esse contingente, de 8,3 milhões de pessoas, irá ao banco dividido em grupos de 600 mil pessoas por dia, com base no mês de nascimento.
De 30 de maio a 13 de junho, será a vez de os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e dos trabalhadores informais irem às agências sacarem a segunda parcela em dinheiro. A retirada também se dará conforme o mês de nascimento, num total estimado entre 2,4 milhões e 2,7 milhões de pessoas por dia.
O pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial para os informais e os inscritos no CadÚnico começa amanhã e vai até o dia 26, mas o dinheiro só será depositado na conta poupança digital da Caixa.
Até o dia 30, esses beneficiários só poderão movimentar o dinheiro por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas, de boletos bancários e de compras em lojas e estabelecimentos parceiros do banco.
O presidente da Caixa explicou que o dinheiro da segunda parcela depositado na conta digital só poderá ser sacado em espécie a partir do dia 30 para evitar aglomerações nas agências.
Diferentemente do pagamento da primeira parcela, a transferência da conta digital para contas de terceiros também só será liberada quando começar o saque em dinheiro.
“O movimento nas agências subiu no início de maio por causa disso. Muita gente transferiu para a conta de amigos ou de parentes que foram sacar nas agências da Caixa, aumentando as filas”, justificou.
Guimarães explicou ainda que quem teve o auxílio emergencial liberado mais tarde terá um calendário próprio, recebendo as três parcelas com 30 dias de diferença cada. Como o benefício pode ser pedido até 3 de julho, quem tiver o auxílio liberado após essa data receberá até setembro, caso a primeira parcela saia em julho, ou outubro, caso a primeira parcela só saia em agosto.
Balanço
A Caixa Econômica apresentou o balanço mais recente do auxílio emergencial. Até as 14h de hoje, o banco pagou R$ 37,3 bilhões a 52,3 milhões de pessoas. O número inclui tanto a primeira parcela como o primeiro dia de pagamento da segunda parcela. Em relação ao primeiro lote, 96% dos beneficiários sacaram todos os recursos.
A vice-presidente de Governo da Caixa, Tatiana Thomé, apresentou dados do Benefício Emergencial (BEm), que complementa a renda do trabalhador com jornada reduzida ou com contrato suspenso durante a pandemia com uma parcela do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido. Desde 4 de maio, a Caixa, que opera o BEm, pagou R$ 1,7 bilhão a 1,8 milhão de empregados.
Desse total, R$ 1,1 bilhão foram creditados em contas de correntistas do próprio banco, R$ 597,5 milhões na conta poupança digital e R$ 27,4 milhões no Cartão do Cidadão.
Segundo a vice-presidente, nesta semana o banco deverá pagar R$ 425 milhões a 428 mil trabalhadores. O BEm é pago 30 dias depois da assinatura do acordo de redução de jornada ou de suspensão de contrato, em duas ou três parcelas.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques. Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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