Acre
Cadeia produtiva da carne é fortalecida no Acre
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Defesa Civil está na cidade para fazer vistoria em área urbana e aldeias (Foto: Antônio Messias/Arquivo pessoal )
Com o surgimento do Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S.A. e da empresa Dom Porquito, o Acre prepara seu caminho para a consolidação da cadeia produtiva de carne. Somando investimentos na bovinocultura, piscicultura, suinocultura, avicultura e ovinocultura, o Estado desponta para um novo caminho rumo à independência econômica. Surge um mercado que interage com todos os outros setores da economia acreana.
A mudança de perspectivas econômicas tem sido tão grande que só a produtora de carne suína Dom Porquito, de Brasileia, consome hoje, aproximadamente, 46 mil sacas de milho por mês. Já a Peixes da Amazônia, em Senador Guiomard, está consumindo 40 mil sacas como uma das fontes para ração. Assim, a produção de animais está mudando a produção no campo. Para esta demanda que não para de crescer, são necessários mais de 8 mil hectares de plantação de milho no Estado. Não é à toa que o milho tem sido a cultura em maior expansão na produção acreana.
“Oito mil hectares de plantação de milho exigem mais pessoas no trabalho rural. Só de tratores pra acompanhar a produção nós calculamos pelo menos 20. São novas máquinas compradas, mais comércio de diesel, mais empregados. São setores que se completam”, explica Inácio Moreira, presidente da Agência de Negócios do Acre (Anac).
Em outro exemplo Inácio cita que para o frigorífico da Peixes da Amazônia S.A. conseguir a permissão de exportações (SIF), as agências reguladoras exigem que os empregados estejam devidamente fardados. Como são mais de 260 empregos diretos, as malharias do estado terão uma grande nova demanda.
Frigorífico suíno
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A Dom Porquito espera, até o final do ano, produzir 50 toneladas de carne suína diariamente (foto: Gleilson Miranda/Secom)
O frigorífico da Dom Porquito já está sendo construído e deve ser inaugurado em abril. Com um abatedouro suíno com tecnologia de ponta, a região do Alto Acre deve expandir ainda mais o negócio de carne suína e virar uma nova referência, com a geração de até 800 novos postos de trabalho. Se atualmente o estado possui duas mil matrizes de suínos, com sete mil animais em engorda neste momento. A expectativa é que até o final do ano o número salte para 4,5 mil matrizes.
Com o número de animais mais que dobrados, a Dom Porquito espera que até o final do ano seja capaz de gerar 50 toneladas de carne suína diariamente. Para o final de 2016 a expectativa é que a produção salte para
Cadeia produtiva da carne é fortalecida no Acre
800 animais abatidos por dia, gerando 80 toneladas de carne. Instalada à beira da BR-317, a Dom Porquito tem planos ousados para o futuro, não só mirando o mercado nacional, mas também o peruano, que tem mandado representantes para negociações.
Alta expectativa
Atualmente a Peixes da Amazônia S.A. está concluindo suas instalações físicas. Será o maior complexo de piscicultura do Brasil e são grandes as expectativas para quando seu funcionamento estiver pleno. “Com a produção de 20 mil toneladas por ano de pescado, vamos imaginar que o frigorífico empacote 10 mil toneladas de filé de peixe por ano. Só aí, no preço atual, são R$ 200 milhões por ano”, conta Inácio Moreira.
O complexo possui investimentos de mais de R$ 100 milhões em uma parceria público/privada. A estrutura societária da Peixes da Amazônia S.A. foi feita de forma que contemplasse pequenos e grandes produtores. A Central das Cooperativas, que conta com 3.500 produtores associados, é uma das acionistas ao lado de outros 15 grandes empresários e o governo estadual.
Com pequenas propriedades também investindo na piscicultura, o peixe não é apenas uma fonte de renda, mas também de alimentação.
Fernando Lima, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis do Acre (Sedens) ressalta: “Toda a cadeia produtiva diminui a pressão sobre a floresta, principalmente nos pequenos produtores rurais, que tem como alimentar a família deixando de recorrer a caça, por exemplo”.
Agência Acre
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Presidente da Câmara de Rio Branco elogia estrutura do Carnaval e destaca aquecimento da economia local
Joabe Lira prestigiou a festa no centro da capital e destacou a importância do evento para foliões e comerciantes; programação segue até terça-feira (4).
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira (PP), esteve presente no Carnaval 2025 realizado no centro da capital neste domingo (2), acompanhado de sua esposa e filhos. O vereador elogiou a iniciativa do Governo do Estado, Prefeitura e Acisa em trazer de volta o carnaval para o centro da cidade, proporcionando alegria aos foliões e aquecendo a economia local.
“Podemos ver que a estrutura está oferecendo alegria para todos os foliões e aquecendo a economia local com os comerciantes. Isso é importante para nossa cidade”, destacou Joabe Lira.
A festa, que começou às 16h ao som da banda Som dos Clarins, segue até terça-feira (4), garantindo mais momentos de alegria e integração para a população. O Carnaval da Família reforça o compromisso de oferecer uma programação acessível e inclusiva, celebrando a cultura e a tradição carnavalesca em Rio Branco.
O evento tem sido um sucesso, reunindo milhares de pessoas em um ambiente de diversão e celebração, enquanto impulsiona o comércio local e fortalece a economia da cidade.
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Mulheres que inspiram: A trajetória por trás da padaria Baronesa
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No mês da mulher, Sebrae conta histórias de sucesso do empreendedorismo feminino acreano
Transformar sonhos em realidade é a motivação de muitos empreendedores no Brasil ao iniciarem seu próprio negócio. Esse foi o caso das empreendedoras Catherine e Sônia, donas da padaria Baronesa (@abaronesapadaria) desde 2017, localizada em Rio Branco, no Acre.
A ideia surgiu da vontade compartilhada entre as duas amigas, que se concretizou quando decidiram comprar uma padaria local, enxergando nela a oportunidade de dar uma nova identidade ao estabelecimento. Desde então, Baronesa cresceu significativamente e se consolidou como um nome conhecido no setor de panificação do Acre, especialmente pela produção de coffee breaks e cestas de café da manhã.
As empreendedoras contam que grandes desafios surgiram logo no início da jornada, como a falta de experiência no setor e a chegada da pandemia nos anos seguintes. “Decidimos entrar no negócio e, ‘pasmem’, não tínhamos conhecimento nenhum sobre essa área, mas fomos em frente mesmo assim. Logo em seguida, veio a pandemia, um monstro que cresceu à nossa frente, mas não recuamos”, conta Catherine.
Com o empreendedorismo feminino ganhando cada vez mais força no Brasil ao longo dos anos, mesmo os problemas gerados pela pandemia não impediram as mulheres de se destacarem no setor empresarial. Um estudo conduzido pelo Sebrae, em 2023, revelou que as mulheres representavam 10,1 milhões (33,9%) dos empregadores ou trabalhadores por conta própria (formais e informais) brasileiros. Ou seja, a cada 10 empreendedores brasileiros, 3,4 são mulheres.
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Apoio do Sebrae
Catherine e Sônia souberam traçar estratégias claras, definir metas e tomar decisões assertivas com o apoio de sua equipe. Além disso, investiram em capacitação para manter o negócio em funcionamento e buscaram apoio de instituições como o Sebrae. “As parcerias nos ajudaram muito, aliás, foram fundamentais para consolidarmos nossa presença no ramo da panificação. O Sebrae sempre foi um dos nossos grandes clientes e parceiros, disponibilizando consultorias, elaborando diagnósticos de produção (manufatura), eficiência energética, entre outros serviços oferecidos pela instituição”, afirmam.
Após muitas pesquisas de mercado, organização da saúde financeira da empresa e o suporte de profissionais e instituições experientes, as empreendedoras conseguiram superar os obstáculos e seguem como referência no mercado de panificação do estado. “Houve dias em que pensamos em desistir, o desespero batia, mas nossa determinação foi maior que as dificuldades. Superamos tudo isso com a ajuda da família e dos colaboradores. Hoje, continuamos o processo de melhoria, valorizando cada vez mais os clientes e parceiros da Baronesa”, conclui Catherine.
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Acre registra três mortes por dengue e mais de 6 mil casos prováveis em 2025, aponta boletim epidemiológico
Incidência da doença chega a 707,4 casos por 100 mil habitantes; 21 municípios já notificaram ocorrências, com 1.953 confirmações. Dados são monitorados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou, nesta quarta-feira (26 de fevereiro de 2025), o Boletim Epidemiológico Semanal das Arboviroses, que revela um cenário alarmante no estado. De acordo com o levantamento, referente às oito primeiras semanas do ano, o Acre já contabiliza três óbitos por dengue e 6.230 casos prováveis da doença, com 1.953 confirmações.
A incidência de dengue no estado atingiu 707,4 casos por 100 mil habitantes, com registros em 21 municípios. Os dados, coletados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Online e Sinan Net), reforçam a necessidade de intensificar ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. As autoridades de saúde alertam para a importância da participação da população no combate aos criadouros do inseto.
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