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Brasil registra menor taxa de transmissão da Covid-19 em 2021, diz levantamento

Dado de 0.88 aponta, portanto, que 100 pessoas contaminadas com a Covid-19 poderiam transmitir para outras 88, sendo terceira semana de queda

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Estudo da Universidade Yale explica relação entre resfriado comum e o coronavírus – Foto: Guido Mieth 

Julyanne Jucá e Giovanna Bronze, da CNN

O Brasil registrou a menor taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 em 2021, segundo atualização do levantamento da Imperial College de Londres. O dado consolidado até esta segunda-feira (12) apresentou queda e chegou a 0.88.

O índice apresentado pela Imperial College mostra quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa que contraiu a doença e indica a evolução da pandemia nos países.

O dado de 0.88 aponta, portanto, que 100 pessoas contaminadas com a Covid-19 poderiam transmitir para outras 88. Considerando a margem de erro, o Rt varia entre 0.77 e 0.96.

Esta é a terceira semana consecutiva que o índice apresenta queda.

Na divulgação da semana que encerrou em 05 de julho, há uma semana, o Imperial College apontava a taxa de transmissão de 0.91. Na semana anterior, estava em 0.98.

No entanto, ainda que positivo, o dado é nacional e não avalia a aceleração – ou desaceleração – da pandemia no país de forma regionalizada.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 17.031 novos casos e 745 novas mortes em 24 horas, até a noite desta segunda-feira (12). O país acumula 19.106.971 casos e 534.233 mortes.

Até a manhã desta terça, 31.039.318 pessoas – ou 14,66% da população geral, que inclui o público não elegível para a vacinação – estão completamente imunizadas no Brasil com as duas doses das vacinas que prevêem esse esquema vacinal (Coronavac, Pfizer e Astrazeneca/Oxford) ou com a dose única da vacina da Janssen.

ATUALIZAÇÕES DA TAXA DE TRANSMISSÃO CALCULADA PELA IMPERIAL COLLEGE
EM 2021 – DATA E TAXA DE TRANSMISSÃO NO BRASIL

12/07  0.88 (0.77 – 0.96)
05/07 0.91 (0.88 – 0.95)
28/06 0.98 (0.76 – 1.08)
22/06 1.13 (1.00 – 1.16)
14/06 1.07 (1.02 – 1.28)
07/06 0.99 (0.79 – 1.03)
31/05 não atualizado
24/05 1.02 (0.98 – 1.09)
17/05 0.91 (0.88 – 1.04)
10/05 0.96 (0.82 – 1.02)
03/05 não atualizado
26/04 0.93 (0.80 – 0.95) *primeira vez que ficou abaixo de 1 desde outubro
19/04 1.06 (0.88 – 1.08)
12/04 1.06 (1.0 – 1.16)
05/04 não atualizado
29/03 1.12 (1.08 – 1.14)
22/03 1.23 (1.13 – 1.26)
15/03 1.23 (1.19 – 1.26)
08/03 não atualizado
01/03 1.13 (1.10 – 1.15)
22/02 01.02
15/02 1.05 (1.01 – 1.10)
08/02 1.02 (0.91 – 1.05)
02/02 1.03 (0.94 – 1.11)
25/01 1.08 (0.99 – 1.10)
18/01 1.20 (0.87 – 1.27)
11/01 1.21 (1.14 – 1.40)
04/01 1.04 (0.92 – 1.26)

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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