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Acre

Brasil registra mais de 6 mil mortes em acidentes nas rodovias federais em 2024

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Dados da PRF mostram que Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina lideram em vítimas fatais; colisões traseiras são as mais frequentes

Acidente na BR-319 no dia 29 de março deste ano: em 2024, 6.160 pessoas morreram nas estradas. Foto: Divulgação

Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revela que 6.160 pessoas morreram e 84.526 ficaram feridas em 73.156 acidentes registrados nas rodovias federais brasileiras ao longo de 2024.

Os números, divulgados nesta quinta-feira (17) no Anuário Estatístico da PRF, apontam um cenário crítico de violência no trânsito, com Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina entre os estados com mais ocorrências.

Estados com mais vítimas
  • Minas Gerais: 794 mortes e 11.756 feridos em cerca de 9,3 mil acidentes.
  • Paraná: 607 mortes e 8.456 feridos em aproximadamente 7,6 mil ocorrências.
  • Santa Catarina: 415 mortes e 8.381 feridos em mais de 9,5 mil sinistros.
Tipos de acidentes e veículos mais envolvidos

As colisões traseiras foram as mais frequentes, com 13.960 registros, resultando em 16.173 feridose 634 mortes. Quanto aos tipos de veículos:

  • Carros de passeio: 2.110 mortes.
  • Motocicletas: 2.024 vítimas fatais.
  • Caminhões: 599 óbitos.

Os dados reforçam a necessidade de medidas urgentes para frear a violência no trânsito, como fiscalização mais rígida, campanhas educativas e melhoria na infraestrutura viária. A PRF alerta que excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e falta de atenção continuam sendo as principais causas dos acidentes.

Redução de mortes ainda é desafio

Apesar de campanhas e operações especiais, o número de vítimas segue alarmante. Em 2023, a PRF registrou 6.573 mortes – o que indica uma leve queda em 2024, mas ainda longe de patamares aceitáveis. Especialistas defendem políticas públicas mais eficazes para proteger motoristas, passageiros e pedestres.

Tipos de rodovias

As estradas com mais ocorrências de acidentes foram as BRs-101, 116 e a 381.

“A PRF atendeu 12.778 sinistros na BR-101, sendo 4.375 deles em Santa Catarina. Já na BR-116 houve 11.478 casos, a maior parte, 3.478, em trechos que cortam São Paulo. Em terceiro lugar está a BR-381, com 3.469 sinistross. Desse total, 2.793 aconteceram em Minas Gerais”, detalhou a PRF.

Cerca de 35,3 mil ocorrências foram anotadas em pistas simples, resultando em 4.291 mortes. Foi observado também que os sinistros ocorreram em maior número entre as sextas-feiras e os domingos entre 17h e 19h.

Infrações e criminalidade

O anuário contabilizou, também, 9.483.949 autos de infrações em 2024. “Dentre as condutas mais observadas estão o excesso de velocidade (6.561.685), ultrapassagens indevidas (301.513) e o não uso do cinto de segurança (216.267)”, informou a PRF.

O Rio de Janeiro foi o estado em que os motoristas mais desobedeceram regras de trânsito. Foram mais de 2,1 milhões de infrações no ano passado. Em segundo lugar está São Paulo – quase 1,2 milhão de autuações. A terceira posição no ranking é de Minas Gerais – 869.488 motoristas multados.

A publicação de 2024 detalha também o resultado das operações de combate à criminalidade. Foram apreendidas 808.223 toneladas de maconha; 859.719 unidades de anfetamina; 41.461,7 toneladas de cocaína; e 1.635,16 de crack.

Dicas para um trânsito mais seguro:

Respeite os limites de velocidade.

  • Mantenha distância segura do veículo à frente.
  • Evite usar o celular ao dirigir.
  • Motociclistas devem sempre usar equipamentos de proteção.

Por fim, o levantamento anotou a apreensão de 1.648 armas de fogo e de 67.893 munições. Os dados completos estão disponíveis no Anuário da PRF 2024, que traz análises detalhadas por região, tipo de via e horários com maior incidência de acidentes.

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Acre

Governo do Acre culpa prefeitura de Assis Brasil por suspensão de inauguração de casas

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Imagem ilustrativa

Após a decisão da Justiça que suspendeu a inauguração de 11 unidades habitacionais no município de Assis Brasil, o governo do Acre divulgou uma nota nesta quarta-feira, 14, esclarecendo sua atuação na obra. O governo informou que a responsabilidade pela execução da infraestrutura externa é da Prefeitura Municipal.

A suspensão da entrega das casas, prevista para ocorrer nesta mesma data, foi determinada pela desembargadora Waldirene Cordeiro, que compõe a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre, atendendo a pedido do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).

A medida tem como base uma ação civil pública movida pela Promotoria de Justiça Cumulativa de Assis Brasil, que apontou risco de desabamento de encosta na área onde as moradias foram construídas.

A vistoria técnica que embasou a ação realizada pelo MPAC, apontou instabilidade no terreno, com erosão e fissuras, além da ausência de estudos geotécnicos e de um projeto de drenagem.

Também foi apurado que houve supressão de vegetação em área não autorizada pela licença ambiental.

Na nota, assinada pelo secretário de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), Egleuson Santiago, a Secretaria informou que todas as unidades habitacionais sob sua responsabilidade foram concluídas conforme o planejamento técnico estabelecido, obedecendo aos padrões de qualidade e segurança.

“As unidades foram executadas dentro dos padrões de qualidade e segurança definidos, representando o fiel cumprimento do escopo sob responsabilidade da Sehurb”, diz um trecho da Nota.

O empreendimento, segundo a pasta, foi licenciado pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), por meio da Licença Ambiental Única nº 288/2024, emitida em julho do ano passado.

O governo esclareceu, ainda, que os serviços de infraestrutura externa – apontados como um dos fatores de risco no local – são de responsabilidade da Prefeitura de Assis Brasil.

“A execução da infraestrutura externa é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Assis Brasil, com a qual o Estado mantém diálogo institucional para viabilizar a conclusão tempestiva e a entrega definitiva do empreendimento às famílias beneficiadas”, diz a nota.

Além disso, a Sehurb informou que os projetos técnicos dessa etapa foram elaborados pelo Estado e estão disponíveis para garantir agilidade na execução. A previsão é de que os serviços sejam finalizados em até 30 dias.

Na ação civil, o MPAC também pediu que as famílias contempladas recebam auxílio por meio de aluguel social enquanto durar a interdição.

Por fim, a Secretaria de Habitação reafirmou seu compromisso com a política habitacional do estado e com a entrega de moradias dignas à população, dentro dos prazos e normas legais.

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Acre

Governo Federal autoriza repasse de R$ 52,7mi a cidades afetadas por desastres; No Acre 7 serão beneficiados

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Foto ilustrativa/arquivo: Sérgio Vale

Estão na lista municípios dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Paraíba, Piauí, Ceará, Mato Grosso e Bahia

A Defesa Civil Nacional autorizou, nesta quarta-feira, 14 de maio, o repasse de 52 milhões reais para ações de resposta e recuperação em 95 cidades brasileiras. Estão na lista municípios dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Paraíba, Piauí, Ceará, Mato Grosso e Bahia.

Para conferir a lista com os municípios, acesse http://mdr.gov.br .

Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, explica como os recursos podem ser aplicados.

“Os recursos da Defesa Civil podem ser empregados naquele primeiro momento que acontece o desastre pra fazer assistência humanitária, pra dar kits de higiene, alimentação para as pessoas que foram atingidas, que enfrentam as consequências daquele desastre, bem como pra restabelecimento dos serviços essenciais, como, por exemplo, abastecimento de água e desobstrução de vias públicas. Além disso, nós também podemos utilizar o os recursos da Defesa Civil pra fazer reconstrução de infraestruturas públicas destruídas pelo desastre ou ainda de habitações destruídas pelo desastre”.

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Para saber mais sobre as ações do Governo federal em Proteção e Defesa Civil, acesse http://mdr.gov.br.

ACRE

Rio Branco (AC) R$ 973.092,25

Plácido de Castro (AC) R$ 133.213,10

Mâncio Lima (AC) R$ 2.692.568,00

Cruzeiro do Sul (AC) R$ 1.111.849,75

Tarauacá (AC) R$ 342.415,00

Marechal Thaumaturgo (AC)  R$ 773.847,60

Feijó (AC) R$ 647.200,00

Reportagem, Janaína Castro

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Acre

Prefeitura e Iteracre definem prioridades para regularização fundiária em Epitaciolândia

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Reunião entre gestão municipal e Iteracre definiu prioridades para os bairros Fontenele de Castro e Aeroporto

Bairros Fontenele de Castro e Aeroporto serão os primeiros a receber títulos de propriedade. Foto: cedida 

Em mais um passo para garantir direitos de propriedade aos moradores, o prefeito Sérgio Lopes se reuniu nesta quarta-feira (14) com a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, além do presidente da Câmara, Antônio Rosiclei (Solidariedade), e os vereadores Ary Matos (sOLIDARIEDADE), e Jezo Batista (PL). O encontro discutiu os avanços da regularização fundiária no município.

Os primeiros bairros a serem beneficiados serão Fontenele de Castro e Aeroporto, com posterior expansão para outras áreas. A ação visa garantir segurança jurídica aos moradores e impulsionar o desenvolvimento urbano de Epitaciolândia.

“Como representante do povo, estamos trabalhando para resolver uma demanda histórica da população e trazer mais dignidade às famílias”, destacou o presidente Antônio Rosiclei (Solidariedade). A regularização é considerada essencial para melhorar a qualidade de vida e valorizar os imóveis na região.

O prefeito Sérgio Lopes, acompanhado do presidente da Câmara Antônio Rosiclei e dos vereadores Ary Matos e Jezo, discutiu com a presidente do Iteracre. Foto: cedida 

Os bairros Fontenele de Castro e Aeroporto foram definidos como prioritários para receber os primeiros títulos de propriedade. A ação visa garantir segurança jurídica aos moradores e impulsionar o desenvolvimento urbano da cidade.

“Estamos cumprindo nosso compromisso de trazer mais dignidade às famílias epitaciolandenses através da regularização fundiária”, afirmou o prefeito Sérgio Lopes. A iniciativa representa um avanço significativo para a população, que aguardava há anos por esta solução.

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