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Brasil

Bolsonaro compara Lula a Fidel Castro por comemorar ida do ‘comunista’ Dino ao STF

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Por: Revista Oeste

Bolsonaro recebeu o título de cidadão honorário do Paraná | Foto: Orlando Kissner

O ex-presidente Jair Bolsonaro comparou o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao ditador cubano Fidel Castro. A comparação foi feita nesta sexta-feira, 15, pelo fato de o petista comemorar a ida do “comunista” Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro recebeu o título de cidadão honorário do Paraná na Assembleia Legislativa do Estado (Alep). Durante discurso, o ex-presidente disse que a fala de Lula a respeito de Dino lembrou um discurso realizado por Fidel ao assumir o governo de Cuba, em 1959.

“Vimos agora a alegria desse cara que está aí: ‘Estou muito feliz, botei um comunista dentro do Supremo’””, disse o ex-presidente, que evitou citar Lula nominalmente. “Exatamente igual ao tratado aqui no momento. Os caras sempre lutam pelo poder.”

O ex-presidente se referiu ao discurso de Lula na abertura da 4ª Conferência Nacional de Juventude em Brasília, na última quinta-feira, 14. Na ocasião, o petista comemorou a entrada do comunista ao STF. “Pela primeira vez na história desse país conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista”, disse Lula.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse em entrevista à TV Brasil, em 2015, que é necessário ser coerente e que, enquanto “socialista, comunista e marxista”, ele faz “o que Lenin recomendava”. Em outra ocasião, também em 2015, Dino reforçou que era “comunista, graças a Deus”.

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Bolsonaro criticou o número de ministros de Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitou a oportunidade para criticar a atual gestão do Executivo federal. Ele afirmou que não dá para comparar o seu ministro da Economia, Paulo Guedes, com o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, Bolsonaro criticou a grande quantidade de ministérios do atual governo. “38 ministérios. Nem Lula sabe o nome de uma dúzia”. A gestão bolsonarista chegou ao fim, em dezembro de 2022, organizada em 22 ministérios.

Na Alep, Bolsonaro ainda criticou as decisões do STF. Ele disse que, enquanto presidente, “ninguém ousava botar em prática, ou tentar botar em prática, a liberação do aborto, da maconha, a relativização da propriedade privada, o marco temporal, entre outras maldades”.

Os temas citados por Bolsonaro foram temas pautados pela então ministra Rosa Weber neste ano. Ela se aposentou no STF no fim de setembro, o que abriu a possibilidade para Lula indicar justamente o “comunista” Flávio Dino para a Suprema Corte do país.

Por fim, o mais novo cidadão honorário do Paraná chamou de “covardia” as condenações que têm sofrido os manifestantes dos atos de 8 de janeiro. “Quem sofre mais são aqueles condenados a 17 anos de cadeia em Brasília.”

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Brasil

Jorge Viana nega rivalidade com Bittar, Gladson e Rick: “Não são meus inimigos políticos”

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Pré-candidato ao Senado em 2026 afirma buscar votos de todos os eleitores, inclusive de adversários, e destaca que disputa tem duas vagas

O presidente da Apex/Brasil, ex-governador Jorge Viana, afirmou durante entrevista ao jornalista Roberto Vaz que não vê os senadores Alan Rick e Márcio Bittar e Gladson como inimigos políticos. Foto: captada 

Em entrevista ao jornalista Roberto Vaz na quinta-feira (18), o presidente da ApexBrasil e ex-governador do Acre, Jorge Viana, minimizou tensões políticas com potenciais adversários na eleição para o Senado em 2026.

Ao ser questionado sobre a disputa que deve incluir o governador Gladson Cameli, o senador Márcio Bittar e o ex-prefeito Petecão, Viana afirmou: “Eles não são meus inimigos. Espero votos de todos, inclusive dos eleitores do Gladson, do Bittar e do Petecão”.

O ex-governador lembrou que tanto Cameli quanto o senador Alan Rick (que não disputará reeleição) iniciaram suas carreiras na Frente Popular, coalizão que ele próprio liderou.

Sobre Bittar, brincou:

“Ele tenta me ter como inimigo, mas eu não vejo dessa forma”.

Viana destacou que a disputa oferece duas vagas e defendeu uma campanha focada em propostas rather than em confrontos pessoais.

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Brasil

Expo Fronteira 2025 terá entrada solidária: 1 kg de alimento por pulseira de show

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Prefeitura anuncia que entradas para shows de Gabriel Lener, Vitinho Imperador e Gabi Martins serão convertidas em doações para famílias vulneráveis; troca de pulseiras inicia na segunda-feira (22) na Praça das Bandeiras

Prefeitura de Assis Brasil anuncia que os três grandes shows do evento em outubro terão acesso mediante doação de alimentos não perecíveis. Foto: captada 

A comissão organizadora da Expo Fronteira 2025, em Assis Brasil, definiu um formato solidário para o acesso aos três grandes shows do evento. Segundo anunciou o prefeito Jerry Correia, o público deverá doar 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) para garantir a pulseira de cada dia de espetáculo. A medida visa incentivar a participação social e destinar as doações a famílias em vulnerabilidade do município.

O evento, marcado para outubro na tríplice fronteira (Brasil-Peru-Bolívia), contará com atrações nacionais – incluindo a cantora Gabi Martins no encerramento – e deve movimentar milhares de pessoas. A iniciativa reforça o caráter comunitário da feira, que também terá rodeio profissional, exposições agropecuárias e gastronomia.

Atrações confirmadas

🎵 Gabriel Lener
🎵 Vitinho Imperador
🎵 Gabi Martins

Como participar da troca

📅 Data: A partir de segunda-feira (22/12)
⏰ Horário: 8h-12h e 14h-17h
📍 Local: Praça Henoch Timóteo (Praça das Bandeiras)

Impacto social

A iniciativa, idealizada pela comissão organizadora e apoiada pelo prefeito Jerry Correia, reforça o caráter solidário do evento:

“Cada show será uma oportunidade de celebrar a música e, ao mesmo tempo, ajudar quem mais precisa”, destacou o gestor.

A medida alia entretenimento e responsabilidade social em um município fronteiriço que enfrenta desafios socioeconômicos, criando um modelo replicável para outros eventos na região acreana.

Atração confirmada na ExpoFronteira!

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Brasil

Comunidade de Porto Walter interior do Acre sofre com fechamento de estrada: viagem de 4 horas vira até 5 dias

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Comerciantes do Vale do Juruá relatam prejuízos com perda de alimentos; Justiça exige estudos ambientais para liberar ramal, mas estado precisa de R$ 1,5 milhão

Moradores e comerciantes relatam prejuízos com perda de produtos perecíveis; Justiça reduziu multa para estado, mas mantém exigência de estudos ambientais. Foto: captada 

Há cerca de um ano, o fechamento de um ramal rodoviário por decisão judicial transformou o acesso a cidade de Porto Walter, no interior do Acre, em um desafio logístico e econômico. O que era uma viagem terrestre de cinco horas agora pode levar até cinco dias de barco – especialmente durante o período de seca dos rios da região.

Comerciantes enfrentam prejuízos crescentes:

“Muitos alimentos perecíveis, como tomates e frango, estragam no caminho”, relatou o comerciante Demétrio da Silva.

A solução alternativa – usar parte da estrada até Foz do Paraná e depois seguir de barco – ainda mantém a viagem inviável para produtos perecíveis. Enquanto isso, a Justiça reduziu a multa do estado de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, mas mantém a exigência de estudos ambientais para reabertura.

O impasse judicial persiste

A Justiça reduziu a multa do estado de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, mas mantém a exigência de novos estudos ambientais antes da reabertura. Enquanto isso, comunidades ribeirinhas e comerciantes seguem dependendo de uma logística precária e onerosa, aguardando uma solução que restaure a conectividade terrestre da região.

O deputado Zezinho Barbary liberou R$ 200 mil para o processo, mas o estado ainda precisa de R$ 1,5 milhão para cumprir as exigências. Moradores aguardam uma solução que restaure a conectividade terrestre e devolva a viabilidade econômica à região.

Há cerca de um ano, o fechamento de um ramal rodoviário por decisão judicial transformou o acesso a Porto Walter, no interior do Acre, em um desafio logístico e econômico. Foto: captada 

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