Cotidiano
Bolivianos lotam supermercado em Epitaciolândia e Brasiléia antes de fechamento de pontes
vários estabelecimentos comerciais da fronteira dão conta de que a circulação dos “Hermanos” aumentou muito nos últimos dias
Por
Foi grande o movimento de bolivianos em um dos maiores supermercados de Epitaciolândia nesta segunda-feira, 16, horas antes do anunciado fechamento, pelas autoridades do país vizinho, das pontes que dão acesso ao lado brasileiro, em medida de prevenção contra a pandemia de coronavírus.
Informações prestadas por funcionários de vários estabelecimentos comerciais da fronteira dão conta de que a circulação dos “Hermanos” aumentou muito nos últimos três dias nas duas cidades brasileiras. Eles têm feito compras de produtos, principalmente alimentícios e de limpeza, em grandes quantidades.
Apesar de não haver ainda qualquer caso confirmado de coronavírus no Acre ou em Cobija, existe uma apreensão muito maior por parte dos bolivianos que a percebida entre os moradores do lado de cá do Rio Acre. Exemplo disso é que muitos deles já fazem o uso constante de máscaras.
_____________
Há uma busca desenfreada, de parte de bolivianos, por álcool em gel e pelas máscaras cirúrgicas, itens que já estariam em escassez em quase todas as farmácias, tanto do lado brasileiro quanto em Cobija, segundo relato do jornalista Alexandre Lima, em reportagem do jornal O Alto Acre.
_____________
O governo do departamento de Pando publicou decreto com medidas extraordinárias de prevenção ao coronavírus. As passagens de fronteira estarão em vigilância sanitária permanente e estão proibidas as atividades sociais, esportivas, culturais e religiosas que superem 100 pessoas.
Até a última atualização do mapa desenvolvido pela Microsoft que mostra o avanço do coronavírus pelo mundo em tempo real, a Bolívia tinha 11 casos confirmados e ativos de Covid 19. No Brasil, eram 234 casos confirmados – 232 ativos, 2 recuperados e nenhum fatal. No mundo, eram 182.094 casos registrados, com 96.665 ativos, 78.291 recuperados e 7.138 fatais.
Comentários
Cotidiano
Ifac suspende Calendário Institucional 2024 em decorrência da greve
Por Raimari Cardoso – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) suspendeu, nesta sexta-feira, 26, o Calendário Institucional 2024 em decorrência do movimento de greve nacional de técnicos administrativos e docentes da Educação Básica, Científica e Tecnológica (EBTT).
A decisão foi tomada durante a 51ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ifac (Consu) com aprovação por maioria absoluta.
Os conselheiros, representantes de alunos, de servidores técnicos e docentes, do Sindicato Nacional que representa os servidores (docentes e técnicos) da Rede Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica – Sinasefe, dos egressos e da comunidade externa, deliberaram a pauta apresentada pela presidente do Consu, reitora Rosana Cavalcante dos Santos, de suspensão do Calendário Institucional 2024.
De acordo com a decisão, as aulas dos seis campi do Ifac estão temporariamente suspensas, sendo que as atividades letivas serão recuperadas posteriormente, tão logo termine a greve. As atividades essenciais e inadiáveis serão mantidas, de acordo com as deliberações realizadas em assembleias pelos Comandos de Greve Locais.
A Reitoria do Instituto Federal do Acre afirmou que acompanha o movimento e que tem mantido diálogo com os comandos de greve, com os estudantes e comunidade interna e externa, reiterando que o Consu e gestores apoiam e respeitam o movimento de greve de técnicos administrativos e docentes da instituição, conforme Moção de Apoio e Nota publicadas no site institucional.
Comentários
Cotidiano
Acre participa de encontro internacional que discute erradicação da febre aftosa
O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), José Francisco Thum, está no Rio de Janeiro (RJ) , acompanhado pelo diretor técnico do órgão, Alexandre Fernandes, onde participam de evento internacional que reúne países portadores do status de livre de febre aftosa com ou sem vacinação.
O objetivo do encontro é promover o debate entre os países da América do Sul e parte da América Central, para realização de ações necessárias para o controle e erradicação da febre aftosa no continente sul-americano, com orientações técnico-epidemiológicas e metodologias para abordar os principais desafios.
A Comissão Sulamericana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) da organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), com apoio do governo federal, por intermédio do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O Acre já é reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação, porém os representantes do Idaf buscam mais conhecimento por meio desse intercâmbio, para que o Acre continue apresentando bons dados em relação à doença.
“Estamos buscando mais conhecimentos para serem inseridos no estado, bem como a manutenção dos avanços até aqui alcançados, com os benefícios advindos dessa conquista à cadeia pecuária local, que vem propiciando a abertura de novos mercados, com reflexos diretos, como geração de renda e mais empregos para a nossa população”, ressalta José Francisco Thum.
Seminário
Durante a semana, o seminário propõe painéis com planejamento de ações futuras e troca de experiências com outros serviços veterinários oficiais que já são livres da doença sem vacinação.
“É possível ver como estão os andamentos de projetos de todos os países, a boa troca de informação com representantes de outros estados do Brasil, as metas de vigilância nas propriedades, a interação do setor público e privado, e também a importância de a sociedade manter o Acre sem febre aftosa”, explica Alexandre Fernandes.
Além do Brasil, participam dos eventos: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Argentina, Suriname, Venezuela e Uruguai.
Área livre de febre aftosa sem vacinação
O Acre recebeu o selo de reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação em 27 de maio de 2021, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).
O trabalho, realizado pelo governo do Estado, por meio do Idaf, por entidades privadas ligadas ao setor e principalmente pelos produtores, contribuiu para colocar o Acre entre os cinco estados brasileiros que possuem esse status internacional.
A certificação representa um marco para a pecuária acreana, que hoje está apta a atender os mercados consumidores mundiais mais exigentes quanto às questões sanitárias. As exportações já são uma realidade, estando o Acre habilitado a exportar para diversos países do mundo.