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Acre

Bittar: “A impressão é de que o governo entregou o jogo para os marginais no Acre”

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Diante da realidade, é necessária uma profunda reforma do sistema carcerário estadual, que é inseguro, perdulário e não recupera ninguém.

Política do Avestruz

Marcio Bittar, Deputado Federal pelo PSDB/AC

Marcio Bittar, Deputado Federal pelo PSDB/AC

Marcio Bittar*

Uma das piores reações possíveis diante dos grandes problemas da sociedade é fingir que eles não existem. É isso o que ocorre quando se trata da escalada de criminalidade e da violência em nosso Acre.

Denomino o fingimento de política do avestruz: diante da gravidade, verdadeira crise, do aumento da violência, as autoridades enfiam a cabeça no chão e não tomam providências para superar as mazelas, nem mesmo para minimizá-las.

Causa-me espanto quando vejo autoridades dando as costas aos terríveis efeitos da violência urbana para as famílias acreanas. Quantos inocentes já perderam a vida? Quantas famílias perderam seus filhos para a bandidagem? Quantos jogaram fora a própria vida no tráfico de entorpecentes ou no vício? É preciso ter atitudes e autoridade para enfrentar o problema. A impressão é de que o governo entregou o jogo para os marginais no Acre. Perdeu por WO.

O governo dos petistas é irresponsável e leniente com a segurança pública. Recentemente, visitei órgãos da Polícia Militar e pude constatar o abandono imposto pelos mandatários aos bravos policiais; o quartel do Bope está em frangalhos, há goteiras por todos os lados, mofo e depredações. A situação é de insalubridade. No interior do Estado é comum ver viaturas paradas por falta de combustível. A politicagem imposta pelo PT tomou conta das polícias e inibiu as soluções técnicas, além de destruir o planejamento das ações de combate ao crime.

Em semanas anteriores também ouvi, por um longo tempo, os agentes penitenciários. A situação dos presídios, descrita por eles, é assustadora. A impressão é de que o Acre abriga uma enorme bomba que poderá explodir a qualquer momento. Mesmo assim, o governo, no poder há quase 16 anos, não toma nenhuma providência, nada faz, apenas finge que é exagero dos agentes penitenciários. Programei uma visita aos presídios para ver de perto a situação.

De janeiro a 25 de março deste ano foram assassinadas 55 pessoas em nosso estado, se a escalada da violência continuar nesta toada serão acumulados ao final do ano 220 homicídios. Entre 2011 e 2012, segundo dados do Ministério da Justiça, houve um aumento de 24,2% no número de assassinatos; 137 pessoas foram mortas com violência em 2011 e 173 em 2012.

É preciso dar um basta na violência ascendente em nosso estado.

É prioridade investir, valorizar e fortalecer as polícias Civil e Militar, resgatar as diversas modalidades de planejamento de combate à criminalidade abandonadas pelo governo petista, investir em polícia inteligente (investigação e prevenção) e construir parceria com o governo federal no combate aos ilícitos das fronteiras do Acre com a Bolívia e o Peru, países que concentram a produção de drogas da América Latina, principalmente a cocaína.

Diante da realidade, é necessária uma profunda reforma do sistema carcerário estadual, que é inseguro, perdulário e não recupera ninguém. É preciso investir nos agentes carcerários. Das prisões as quadrilhas comandam o crime nas ruas de nossas cidades. Sem o verdadeiro encarceramento dos chefes de gangues o crime visto no dia a dia não cessará.

O investimento e valorização dos agentes de segurança pública somado à superação do marasmo econômico podem barrar a ascensão da criminalidade em nosso Acre. É preciso produzir, gerar empregos e oportunidades para os jovens. Acho inaceitável perder vários jovens para as quadrilhas de narcotraficantes ou para o crime. É desumano assistir inúmeras famílias destroçadas pelas drogas. Causa indignação saber que dezenas de pais de família, trabalhadores honestos, são prejudicados de alguma forma por marginais. Alguns são até assassinados.

Não se pode mais perder tempo. É precisar dar um fim à política do avestruz e encarar o problema de frente, com inteligência, honestidade e vigor. É urgente barrar a escalada da violência no Acre.

* Marcio Bittar é Deputado Federal pelo PSDB/AC, Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados e Presidente da Executiva Estadual do PSDB/AC

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Adolescente é baleado por criminosos em motocicleta no Segundo Distrito de Rio Branco

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Um adolescente de 16 anos foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta quinta-feira (24), na rua Baguari, no bairro Taquari, localizado no Segundo Distrito de Rio Branco (AC). O jovem foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta Honda de cor preta, que efetuaram vários disparos contra ele.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima caminhava pela via quando foi abordada pelos suspeitos. O garupa sacou uma arma de fogo e atirou diversas vezes. O adolescente foi atingido por dois tiros: um no joelho direito e outro que atravessou a região dos testículos e saiu pela coxa.

Mesmo ferido, o jovem conseguiu correr até a travessa Barra do Sol, onde pediu ajuda a amigos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. Após os primeiros atendimentos, o estado de saúde foi estabilizado e ele foi encaminhado em estado grave ao Pronto-Socorro de Rio Branco.

Policiais militares estiveram no local do crime, colheram informações com testemunhas e realizaram buscas na região, mas até o momento ninguém foi preso.

A investigação preliminar está sendo conduzida pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e o caso será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ficará responsável por apurar a motivação e identificar os autores do ataque.

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Acre

Vídeo: Mulher é presa com 7 kg de droga escondidos em sacos de farinha em Cruzeiro do Sul

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Ação do Núcleo de Investigação Criminal intercepta entorpecentes antes da distribuição; polícia aponta tentativa de camuflagem como parte de esquema maior

Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (24) pelo Núcleo de Investigação Criminal de Cruzeiro do Sul (NEIC/CZS) resultou na prisão em flagrante de uma mulher por tráfico de drogas. A suspeita foi surpreendida ao tentar enviar cerca de 7 quilos de entorpecentes ocultos dentro de sacos de farinha, em uma tentativa de driblar a fiscalização e facilitar a distribuição da droga na região.

A prisão foi fruto de um trabalho investigativo detalhado conduzido pela equipe do NEIC, que monitorava os passos da investigada há algum tempo. A estratégia adotada pela suspeita foi desvendada após análise minuciosa de informações, permitindo a interceptação do carregamento antes que chegasse ao destino final.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a operação mostra a eficácia da atuação coordenada da polícia judiciária no enfrentamento ao crime organizado. “A atuação da polícia judiciária vai além da repressão imediata. Essa prisão mostra como o esforço contínuo da investigação pode impedir que drogas cheguem às ruas e fortaleçam redes criminosas”, destacou.

A mulher permanece presa, à disposição da Justiça, e responderá por tráfico de drogas. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos e desarticular toda a rota de transporte dos entorpecentes.

A operação reforça o compromisso das forças de segurança com a proteção da sociedade e o combate estruturado ao tráfico de drogas na região do Juruá.

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Acre

Câmara de Rio Branco aprova auxílio-aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica

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Projeto de autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB) prevê benefício de até R$ 1.000 por seis meses; votação no plenário ocorre na próxima terça-feira (29).

As comissões da Câmara Municipal de Rio Branco aprovaram, na manhã desta quinta-feira (24), o Projeto de Lei nº 10/2025, que cria um auxílio-aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de vulnerabilidade. A proposta, de autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB), segue agora para votação em plenário na próxima terça-feira (29).

O valor do benefício será definido por um juiz como medida protetiva, com limite de R$ 1.000 mensais e duração máxima de seis meses, sem possibilidade de prorrogação. O relator do projeto, vereador Márcio Mustafá (PSDB), votou a favor, assim como os parlamentares Elzinha Mendonça (PP), André Kamai (PT), Zé Lopes (Republicanos), Bruno Moraes (PP), Aiache (PP), Matheus Paiva (União) e Lucilene Vale (PP). Não houve votos contrários.

Próximos passos
Se aprovado em plenário, o projeto será enviado para sanção do prefeito e deve beneficiar mulheres que precisam deixar suas residências para fugir de agressores, garantindo-lhes condições de recomeço longe do ciclo de violência. A iniciativa reforça políticas públicas já existentes, como a Lei Maria da Penha, e busca reduzir os riscos de feminicídio no município.

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