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Biden vence no Arizona, encerrando longo período de domínio republicano

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No fim da noite desta quinta-feira (12) pelo horário do estado, que o presidente eleito Joe Biden derrotou Donald Trump no Arizoa, levando, assim, mais 11 delegados.

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden (07.nov.2020) – Foto: Reprodução/CNN

Por Dan Merica, da CNN

Apenas pela segunda vez em mais de sete décadas, um democrata vence o Arizona em uma eleição presidencial americana, uma mudança bastante significativa para um estado que já foi um reduto republicano.

Desde 1948, quando o democrata Harry Truman venceu no estado, ocorreram 17 eleições americanas antes da de 2020, vencida por Biden. Entre essas 17 votações, apenas em 1996, com Bill Clinton superando Bob Dole, os democratas ganharam dos republicanos no Arizona na escolha do presidente.

A CNN projetou, no fim da noite desta quinta-feira (12) pelo horário do estado, que o presidente eleito Joe Biden derrotou Donald Trump no Arizoa, levando, assim, mais 11 delegados.

Ainda com Geórgia e Carolina do Norte sem um resultado definitivo, a projeção da CNN mostra Biden com 290 delegados do colégio eleitoral contra 217 de Trump. Com 270, um presidente americano é eleito.

A vitória de Biden no estado que impulsionou líderes republicanos como Barry Goldwater e John McCain à proeminência nacional pode prever problemas para o partido no futuro. Três mudanças importantes no estado ajudaram os democratas este ano: uma população latina crescente que apoia os democratas, um aumento de eleitores que se mudaram de estados mais liberais como Califórnia e Illinois para o Arizona e a forma como os eleitores suburbanos romperam totalmente com o Partido Republicano liderado por Trump.

O Arizona, ao ficar “azul” (a cor do partido democrat), está se aproximando de seu vizinho a noroeste – Nevada, onde os democratas assumiram o controle de quase todos os aspectos do governo – e se afastando da tradicional tendência à direita do estado.

A vitória democrata – declarada dias após a CNN projetar a vitória de Biden na corrida presidencial – foi ancorada pelo condado de Maricopa, onde fica o Phoenix e quase 60% de todos os habitantes do estado.

Maricopa é o condado de crescimento mais rápido do país, transformando-se nas últimas duas décadas em uma massa extensa de centros metropolitanos, comunidades planejadas queimadas pelo sol e movimentados shoppings.

“O condado de Maricopa ganhou o estado do Arizona para Mark Kelly e Joe Biden”, disse Steven Slugocki, presidente dos democratas do condado. “Aqui em Maricopa, comprometemos nossos recursos para contatar eleitores negros, mulheres e grupos tradicionalmente sub-representados em todo o estado. Nossa estratégia se mostrou eficaz”.

Assessores de Trump dizem que o presidente já sabe que perdeu as eleições

Enquanto trava batalha judicial para tentar reverter os resultados das eleições presidenciais, Trump já está ciente de que perdeu o pleito. É o que relatam assessores do presidente à CNN.

Segundo fontes da Casa Branca, Trump já sabe que perdeu as eleições e que as ações na justiça não vão alterar os resultados. O presidente estaria no momento pensando na melhor maneira de sair desta situação.

Analistas de Washington traçam diferentes cenários e acreditam que Trump não aceitará o resultado das urnas e pode deixar a Casa Branca sem participar das cerimônias de transição de poder.

 

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Deputada defende fornecimento de rastreador para pessoa com Alzheimer

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A estimativa é que cerca de 50 milhões de pessoas vivem com a doença, número que deve aumentar nos próximos anos, devido ao envelhecimento da população

A deputada estadual Joana Darc (União Brasil) propõe que o contribuinte pague o fornecimento de dispositivo de rastreamento para famílias de pessoas com a doença do Alzheimer no Amazonas. O equipamento, conforme o Projeto de Lei nº 348/2025 apresentado pela parlamentar, será fornecido pelo Estado.

Joana Darc alega que se trata de ação preventiva e humanitária. O dispositivo é destinado a famílias de baixa renda e que tenham integrantes com Alzheimer que necessitam de constante acompanhamento.

“Recebemos pedidos de ajuda para divulgar imagens de pessoas com Alzheimer perdidas e, por isso, protocolamos essa proposta para proteger vidas, promover segurança e fortalecer a rede de cuidado desse público”, justificou.

A deputada alega que o aparelho possibilita o rastreamento em tempo real e viabilizando a localização mais rápida evitando desaparecimentos ou graves acidentes. Segundo ela, o uso dos “AirTags” proporciona apoio emocional aos familiares, que passam a viver com mais tranquilidade diante de situações cotidianas.

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

Os sinais que podem indicar o diagnóstico de Alzheimer variam, sendo os problemas de memória que afetam o dia a dia o mais comum. Contudo, vale ressaltar que a dificuldade na fala e no raciocínio, desorientação no tempo e no espaço, alterações de humor e comportamento também fazem parte da doença.

Segundo a Agência Brasil, a condição afeta principalmente pessoas acima dos 65 anos e é o principal tipo de demência no mundo, sendo responsável por aproximadamente 70% dos casos da doença. A estimativa é que cerca de 50 milhões de pessoas vivem com a doença, número que deve aumentar nos próximos anos, devido ao envelhecimento da população.

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Pesquisa busca identificar porque a malária persiste por anos no AM

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De acordo com o Ministério da Saúde, sobre as mortes por malária o número de óbitos aumentou 64,7%, passando de 34 em 2017 para 56 em 2018

Mosquito Aedes aegypti, transmissor da malária e da dengue: incidência do inseto em áreas do Amazonas causa malária por anos. Foto: Fiocruz/Divulgação

Com Atual 

Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de três estados da Amazônia começaram um estudo para identificar a transmissão da malária em áreas de grande circulação da doença e de que forma a propagação persiste por anos. A novidade do estudo é a coleta de informações sobre hábitos dos moradores.

A finalidade da pesquisa é definir de prevenção e controle adequados às características epidemiológicas da região e à realidade local. O estudo ocorrerá no Acre, Amazonas e Rondônia.

“O projeto tem a duração de três anos e há uma necessidade geral de tentar estratégias adicionais que nos permitam contribuir para baixar mais os números de casos todo ano. Essas estratégias de intervenção seriam avaliadas de acordo com as características de cada região pesquisada. O comportamento da população também será estudado porque tem um impacto significativo na incidência da doença”, diz Claudia Maria Ríos-Velásquez, pesquisadora da Fiocruz Amazônia que conduzirá o estudo no estado.

No Amazonas, a pesquisa deve começará entre maio e junho porque ainda depende de parceria e de definição da área de abrangência no município de Tefé (a 529 quilômetros de Manaus). Nessa região, os casos de malária ocorrem o ano todo.

“É possível pensar que todos os seus 73.669 habitantes [Censo do IBGE de 2022] estão em risco de contrair a malária porque é uma zona endêmica, onde há malária urbana e rural”, diz a pesquisadora. “Cada área tem as suas particularidades. Entretanto, na mesorregião do Centro do Amazonas, quase todos os municípios têm transmissão de malária, e, em geral, tem condições ecológicas e de dinâmica de águas semelhantes, podendo influenciar de forma semelhante na transmissão da doença”.

A mesorregião abrange os municípios de Manaus, Coari, Itacoatiara, Parintins, Rio Preto da Eva e Tefé, com a maior concentração da população do estado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme a FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas), os casos positivos de malária nos quatro primeiros meses de 2025 diminuíram em comparação com o mesmo período de 2024. Mas o Painel Epidemiológico Malária indica também variações de um ano para outro de até três mil casos registrados.

“O que temos hoje é uma estratégia sem um estudo ecológico das populações de mosquitos, sem um estudo localizado de qual é o comportamento humano, qual é o comportamento dos mosquitos, quais são as estratégias de controle que estão seguindo naquela área porque não está sendo possível diminuir o número de casos”, diz Claudia Maria Ríos-Velásquez.

De acordo com o Ministério da Saúde, sobre as mortes por malária o número de óbitos aumentou 64,7%, passando de 34 em 2017 para 56 em 2018.

No ano seguinte, 2019, houve redução de 33,9% quando foram registrado 37 óbitos. Em 2020 ocorreu novo aumento – 51 óbitos, 37,8% de aumento em comparação ao ano anterior. Em 2023 foram registrados 63 mortes por malária, 10% a menos que no ano anterior.

“No Amazonas, a malária afeta a pessoas de todas as idades, mas quando os casos afetam às crianças o alerta é muito maior porque o risco de mortalidade é maior”, diz Claudia Ríos-Velásquez.

PAINEL EPIDEMIOLÓGICO DA MALÁRIA – FVS

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STF valida partilha de bens sem quitação de imposto de herança

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O governo sustenta violação à isonomia tributária e invasão de competência legislativa de lei complementar sobre garantias e privilégios do crédito tributário

STF firmor entendimento sobre trecho do Código Civil sobre partilha de bens. Foto: Gustavo Moreno/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) validou, por unanimidade, um trecho do Código de Processo Civil (CPC) que permite a partilha de bens herdados sem a comprovação da quitação do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). O julgamento foi realizado no plenário virtual encerrado na última sexta-feira (25).

A ação foi ajuizada pelo governo do Distrito Federal (DF) em 2018. O então governador Rodrigo Rollemberg alegou que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) estava proferindo “inúmeras” sentenças, com base no trecho questionado, que permitem a partilha e alvará dos bens herdados sem que as partes tenham quitado o ITCMD.

Ele argumentou que a situação é inconstitucional “por ter subvertido todo o regramento de garantias e privilégios do crédito tributário”, ao transformar a quitação do ITCMD “em uma opção de consciência do contribuinte, retirando toda força coativa de cobrança”. O governo sustenta violação à isonomia tributária e invasão de competência legislativa de lei complementar sobre garantias e privilégios do crédito tributário.

O procurador do DF Jorge Octávio Galvão disse ao Supremo que o não quitamento leva à ajuização de execuções fiscais, que já “formam um grande gargalo do Judiciário brasileiro”.

“No DF, temos duas varas que possuem 280 mil execuções fiscais. Em estudo requerido pela Procuradoria-Geral do DF, a Fundação Getulio Vargas (FGV) chegou à conclusão que as execuções fiscais custam ao DF R$ 30 mil cada”, afirmou.

Para o relator, André Mendonça, a norma questionada estabelece um processo simplificado para a partilha amigável de bens e de direitos de pessoa falecida. Para ele, o procedimento diferenciado se justifica pela razoável duração do processo e pela resolução de conflitos por meio de acordo, princípios estabelecidos na Constituição.

Para Mendonça, a regra “não dispõe sobre hipótese de incidência de imposto, mas, sim, acerca de procedimento de natureza sumária. Logo, não se versa sobre tratamento tributário, tampouco a respeito de contribuintes em situação equivalente”.

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