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Acre

Berço da luta contra desmatamento, Xapuri aparece entre cidades que mais queimou no Acre

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Cinco das dez cidades mais poluídas do Brasil estão no Acre, aponta estudo

Um estudo divulgado nesta terça-feira, 18, pelo Observatório de Políticas Socioambientais do Acre e pela ONG SOS Amazônia revelou que cinco das dez cidades mais poluídas do Brasil em 2024 estão no Acre.

O levantamento, baseado no Índice de Qualidade do Ar (IQAr), aponta que 60% dos municípios com os piores níveis de poluição estão na Região Norte.

A capital de Rondônia, Porto Velho, lidera o ranking das dez cidades com os maiores índices de poluição do país, seguida por Sena Madureira e Rio Branco. Xapuri, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus também aparecem na lista.

A poluição do ar na região é comparável à de grandes centros urbanos, como São Paulo, e está diretamente associada a atividades como queimadas, desmatamento e uso intensivo de agrotóxicos.

O recente relatório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF/AC) reforça essa preocupação ao apontar que, em 2024, foram prescritos quase 2 milhões de quilos/litros de agrotóxicos no estado, sendo mais de 70% destinados às pastagens.

Segundo a ONG, muitos dos produtos utilizados no Acre estão proibidos na União Europeia devido aos riscos ambientais e à saúde humana. Entre os mais vendidos no Brasil e listados no relatório do IDAF/AC estão substâncias como mancozebe, atrazina, acefato, clorotalonil e clorpirifós, todas associadas a graves impactos ambientais e sanitários.

Além das cinco cidades acreanas, também figuram entre as dez mais poluídas do Brasil os municípios de Osasco, Rio Claro, Ribeirão Preto e Carapicuíba, todos no estado de São Paulo.

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Acre

Rio Acre segue acima da cota de transbordo e atinge 15,32 metros em Rio Branco

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Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas, nível do rio continua elevado e é monitorado pela Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre permanece elevado em Rio Branco e continua acima da cota de transbordo. De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, na medição realizada às 5h21 da manhã desta segunda-feira (29), o manancial atingiu 15,32 metros.

Ainda segundo a Defesa Civil, na última aferição feita à meia-noite, o rio marcou 15,24 metros, o que representa um aumento de 8 centímetros em relação às medições anteriores, confirmando a tendência de elevação.

Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana, com acumulado de 0,00 milímetro no período. A elevação do nível do rio é atribuída ao volume de água proveniente das cabeceiras e afluentes.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, ambas já superadas. A Defesa Civil Municipal segue monitorando a situação e acompanhando a evolução do nível do rio, mantendo as equipes em prontidão para atendimento às áreas de risco.

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Acre

Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

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Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.

Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.

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Acre

Mais de 360 pessoas estão em abrigos municipais após cheias em Rio Branco

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Prefeitura atualiza situação e informa que Rio Acre atingiu 15,32 metros, com tendência de subida

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), a atualização mais recente sobre a situação dos abrigos montados para atender famílias afetadas pelas cheias do Rio Acre e dos igarapés da capital. De acordo com o boletim das 6h, um total de 364 pessoas, pertencentes a 135 famílias, estão acolhidas em seis pontos diferentes da cidade.

Segundo o levantamento, a Escola Municipal Álvaro Vilela Rocha abriga 14 famílias, somando 51 pessoas. Na Escola Municipal Anice Jatene, são 16 famílias, com 56 pessoas acolhidas. A Escola Municipal Maria Lúcia atende 13 famílias, totalizando 38 pessoas. Já a Escola Estadual Georgete Kalume recebe oito famílias, com 31 pessoas, enquanto a Escola Estadual Marilda Gouveia abriga nove famílias, reunindo 58 pessoas.

O maior número de desabrigados está concentrado no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, onde 75 famílias estão acolhidas, totalizando 130 pessoas.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Tião Bocalom (PL) informou que esta é a última atualização das 6h da manhã e destacou que, na medição mais recente, o nível do Rio Acre atingiu 15,32 metros, apresentando tendência de elevação de aproximadamente um centímetro por hora.

O gestor ressaltou ainda que a atuação da Defesa Civil Municipal tem sido contínua no enfrentamento da situação e reafirmou o compromisso da gestão com o cuidado às famílias atingidas pelas alagações.

“Já enfrentamos outras alagações antes e nosso cuidado com a população sempre foi grande e presente, a ponto até de render um prêmio nacional à nossa Defesa Civil Municipal. Seguiremos trabalhando com fé e coragem para ajudar a nossa gente. Vamos juntos!”, afirmou o prefeito.

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