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Beneficiamento do lixo realizado pela Prefeitura de Rio Branco servirá de modelo para municípios do Acre

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Secretário adjunto Emerson Leão e o engenheiro agrônomo Kemel no pátio da UTRE vistoriando o adubo orgânico em fase final.

A Secretaria do Meio Ambiente (SEMEIA), através do Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRE) do município de Rio Branco, capital do Acre, está prestes a transformar as rotatórias e praças do Município, em verdadeiros canteiros cheios de cores.

Para entender, o setor de tratamento de resíduos localizado na BR 364, onde está localizado o aterro sanitário – mais conhecido por ‘lixão’, vem realizando um trabalho de excelência que já deveria estar funcionando desde o ano de 2009, está de ‘cara’ nova.

Todos os resíduos que são coletados na cidade, além do que é feito pelo Corpo de Bombeiros e empresa de energia – Energisa, que é a poda de árvores e cortes de galhos, é levado para o Centro de beneficiamento na BR 364, localizado a 30km da cidade.

UTRE recebe cerca de 250 toneladas por dia e parte do lixo é transformado em adubo.

Todo esse trabalho é gerenciado pelo Secretário Adjunto do Meio Ambiente de Rio Branco, Emerson Leão, que tem como coordenador, o Secretário Municipal do Meio Ambiente – Semeia, Carlos Nasserala.

Trabalhando em conjunto com uma empresa, Rio Branco está prestes a receber a quarta célula no Aterro Sanitário, sendo o único em todo o estado a realizar a compostagem de tudo que é coletado, transformando boa parte em adubo orgânico que está sendo para o Horto Florestal, no viveiro onde está sendo criado milhares de mudas de vários tipos de plantas.

Secretário Adjunto do Meio Ambiente Emerson Leão no Horto Florestal, onde estão sendo preparado as mudas que serão distribuídas pela cidade.

Quase 100% dessas mudas estão sendo preparadas para ornamentar mais de 60 rotatórias, além das praças dos bairros e centro da Capital. “Isso é mais um grande trabalho administrado pelo prefeito Tião Bocalom. Nossa Rio Branco está sendo preparada para ser uma cidade bonita e com qualidade de vida para os munícipes”, destacou Emerson Leão.

Rio Branco é o único município do Acre que está dentro das normas exigidas em relação ao tratamento em aterros sanitários, e que levará esse conhecimento aos demais municípios do interior, através das regionais, que irão trabalhar em uma espécie de consórcio, na criação e manutenção dos aterros adequadamente.

Quarta célula está sendo preparada para receber mais um aterro sanitário dentro das normas exigidas.

Segundo o engenheiro agrônomo Kemel, que está na coordenação do tratamento de resíduos sólidos na UTRE, onde estão trabalhando na compostagem dos orgânicos (poda de árvores, restos de alimentos, capina e outros alimentos impróprios para o consumo), realizando a mistura, trituração e montagem de aleiras preparadas por 90 dias, resultando no final, em um adubo de alta qualidade para o preparado das mudas no Horto Florestal.

“Além dele (adubo) enriquecer o solo no ponto físico, temos a economia que a Prefeitura faz na aquisição de adubo, uma fez que estamos retornando para a terra, tudo aquilo que já transformou em alimentos”, destacou o agrônomo.

Engenheiro agrônomo Kemel destaca a importância do trabalho que está trazendo economia para o Município.

Outro ponto que chama atenção, é o local que estará sendo preparado para que sirva a sua devida finalidade. A Unidade de Tratamento tem espaço para receber estudiosos em um auditório e sala para alunos das escolas públicas, particulares, além de universitários que estão sendo preparados para o futuro.

“Em poucos dias, alunos poderão ver de perto com é realizado um trabalho que já deveria estar em prática desde 2009. Temos espaço para receber alunos e profissionais da área, uma vez que esse assunto é importante para o conhecimento de todos”, disse o secretário adjunto Emerson Leão.

No tocante ao aterro sanitário, prefeitos e secretários de quase todo o estado estarão conhecendo os trabalhos que estão sendo realizado pela Prefeitura de Rio Branco. Diariamente, a UTRE recebe cerca de 250 toneladas de resíduos para serem beneficiados dentro da legislação ambiental.

Adubo orgânico preparado no UTRE ajuda na produção de plantas no Horto Florestal.

Como resultado final, são processadas cerca de 12 toneladas de adubo orgânico criado a partir do lixo, após a coleta de alimentos descartados de mercados, residências, restaurantes, entre outros, misturados aos restos de plantas cedidas através dos bombeiros e empresa de energia.

Para ajudar em todo esse trabalho, o prefeito Tião Bocalom adquiriu com recursos próprio, uma máquina de triturar os galhos podados pela cidade e retornam em forma de adubo para a cidade. “Além das praças e rotatórias, escolas receberão o adubo para criação de hortas. Daqui sai todo o material necessário que as plantas, verduras e frutas precisam. Todo esse trabalho será apresentado pelo nosso prefeito junto com sua equipe, aos gestores de outros municípios”, finalizou.

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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