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Bebê tem pé e pontas dos dedos amputados após ser internado com pneumonia
Polícia Civil instaurou inquérito depois que família alegou erro médico e negligência em atendimento do menino Miguel, de 1 ano, na Santa Casa. Hospital informa ter tomado todos os cuidados e atribui amputações a infecção grave.
A Polícia Civil instaurou um inquérito por suspeita de erro médico depois que um bebê teve o pé esquerdo e as extremidades dos dedos das mãos amputados ao ser internado com pneumonia na Santa Casa de Franca (SP).
A família do menino Miguel, de 1 ano, afirma que o procedimento ocorreu por complicações causadas pela aplicação errada de um antiviral e pela negligência dos profissionais diante da piora do bebê, durante a internação entre dezembro e janeiro.
“Eu só queria que ele melhorasse, porque eu confiei nos profissionais, mas eles são irresponsáveis. Aquela pediatria não tem capacidade de ter nenhuma criança”, afirma a técnica de enfermagem Lucimar Pereira Bueno, mãe da criança.
No final do mês passado, o menino chegou a ser internado novamente na Santa Casa e submetido a uma traqueostomia devido a problemas respiratórios decorrentes de uma nova pneumonia, mas foi liberado no início deste mês e se recupera bem, segundo a mãe.
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Miguel, de 1 ano, teve extremidades dos dedos e pé esquerdo amputado após ser atendido na Santa Casa de Franca, SP (Foto: Reprodução/EPTV)
O delegado Luiz Carlos da Silva, responsável pelas investigações na Polícia Civil, espera laudos do Instituto Médico Legal (IML) e pareceres do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina (Cremesp). O caso foi registrado como lesão corporal culposa.
A Santa Casa informou que tomou todos os cuidados necessários e que o paciente perdeu parte dos tecidos e passou pelas amputações devido a uma infecção grave no organismo.
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A técnica de enfermagem Lucimar Pereira Bueno, e o menino Miguel, em Franca (SP) (Foto: Reprodução/EPTV)
Lucimar relata que Miguel foi internado em 11 de dezembro do ano passado, depois de ser diagnosticado com pneumonia e citomegalovírus, relacionado à baixa imunidade do organismo e a sintomas como febre, dor de garganta e inchaço na barriga.
Dois dias depois, segundo a mãe, o menino começou a receber doses de um antiviral, receitado para ser ministrado de 12 em 12 horas durante um mês e meio.
Mas, no dia 17, Lucimar relata que a equipe médica aplicou de maneira errada a injeção na pele do menino, que começou a inflamar. A partir de então, o quadro clínico dele se agravou, com alergia, febre, vômito, inchaço nas pernas e mal funcionamento dos rins, conta a técnica de enfermagem.
Segundo ela, a criança foi remanejada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de muita insistência.
“No dia 18, ele já ficou com a boca roxa, pra eles era normal, batimentos foram a 220, pra eles era normal, e eu em cima. Dia 19 eu ameacei chamar a polícia. Gritei que meu filho estava morrendo”, relata.
Mas, de acordo com a mãe, já era tarde. Nos dias seguintes, os membros inferiores e as pontas dos dedos começaram a apresentar sinais de necrose. No dia 26, um dos médicos da Santa Casa, segundo Lucimar, constatou a necessidade de realizar as amputações, feitas em datas distintas.
O pé esquerdo foi amputado no dia 30 de dezembro e as extremidades dos dedos das mãos, em 13 de janeiro, conta a técnica. O menino ficou internado até dia 26 do mês passado. Não fosse a demora em agir diante da injeção errada, Miguel ainda poderia estar com os membros intactos, segundo ela.
“Foi uma medicação fora da veia que deu uma alergia nele, que deu um choque e que causou tudo isso, essas perdas dele.”
A criança ainda precisou voltar ao hospital no final de janeiro, quando apresentou dificuldades para respirar. Internado, o bebê teve que receber uma traqueostomia, com a qual deverá ficar por até um ano. Ele foi liberado para voltar para casa em 9 de fevereiro. “Ele não estava aguentando mais, estava sofrendo com a falta de ar, levaram para a UTI novamente.”
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Homem atropela multidão em Carnaval; há pelo menos 2 mortos
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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Batida entre dois ônibus deixa mais de 30 mortos na Bolívia
Um choque entre dois ônibus de passageiros deixou pelo menos 37 mortos e 30 feridos neste sábado (1º) em uma estrada próxima da cidade de Uyuni, em Potosí, no sul da Bolívia, informou a polícia à AFP.
O acidente, o mais grave deste ano, ocorreu em uma estrada estreita de mão dupla entre Potosí e Oruro na madrugada deste sábado.
“Até o momento, temos 37 mortes já confirmadas, 35 adultos e duas crianças”, afirmou o coronel Wilson Flores à AFP. São “30 feridos aproximadamente”, acrescentou o oficial.
As causas do acidente não foram confirmadas, mas a polícia detalhou que um dos veículos teria invadido a faixa contrária.
De acordo com as autoridades, um dos motoristas, que está em estado grave, apresentava “hálito alcoólico”, por isso foi submetido a um exame de sangue para comprovar se estava dirigindo embriagado.
Um dos veículos se dirigia à cidade de Oruro, onde se celebra neste fim de semana o Carnaval de Oruro, uma das maiores festas da América Latina, que atrai dezenas de milhares de pessoas.
Nas estradas da Bolívia morrem cerca de 1.400 pessoas por ano, principalmente por imprudência dos motoristas e falhas mecânicas, segundo números do Ministério de Governo.
Neste ano, 64 pessoas morreram em acidentes de trânsito até o final de fevereiro apenas em Potosí, informou a polícia em um relatório anterior ao acidente deste sábado.
Em fevereiro, 29 pessoas morreram quando um ônibus caiu por um abismo de 800 metros na localidade de Yocalla, também em Potosí.
Potosí concentra 10,6% de todos os acidentes de trânsito com mortos, de acordo com o Observatório Boliviano de Segurança Pública.
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