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Avô de 60 netos realiza em Projeto Cidadão o sonho de casar

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Cinquenta casais oficializaram a união em cerimônia celebrada pelo juiz de Direito Marlon Machado, prestigiada por autoridades locais e de municípios vizinhos

Cinquenta casais oficializaram a união em mais uma edição do tradicional Casamento Coletivo, na última sexta-feira, 23, desta vez na Escola Padre Edson de Oliveira Dantas, no município de Mâncio Lima. Esta é parte de mais uma atividade do Projeto Cidadão, maior projeto social do Poder Judiciário do Acre.

Numa manhã de chuva para abençoar as noivas e os noivos, prestigiaram parentes, testemunhas e no dispositivo de honra, a coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista, o juiz de Direito e celebrante da cerimônia Marlon Machado, as juízas de Direito da Comarca de Cruzeiro do Sul, Evelin Bueno e Ivete Tabalipa. Representando o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), o promotor de Justiça Ildon Maximiano Peres Neto, pela Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE), o defensor Público Diego Luiz Gonçalves, e as autoridades municipais de Mâncio Lima, o prefeito Isaac de Souza Lima e a vice-prefeita Angela Valente.

 

 

A coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista falou sobre o casamento e mensagem enviada pela chefe do Poder Judiciário. “O matrimônio é muito importante para todos, pois verificamos que em todas as edições do Projeto Cidadão é um serviço bastante procurado. Estou aqui também como portadora da mensagem, da presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Waldirene Cordeiro, de felicidades aos casais”, finalizou a decana.

 

 

O juiz celebrante da cerimônia de casamento civil Marlon Machado falou do seu sentimento de celebrar o casamento. “Fico feliz por poder legalizar a situação dessas pessoas que já vivem uma união estável e a certidão de casamento implica em vários direitos na vida civil, desde direito previdenciário, direito sucessório, a prestação alimentícia, enfim a união estável se equipara ao casamento, mas não é a mesma coisa. É uma alegria poder contribuir com a sociedade e realizar o casamento no Projeto Cidadão”, disse o magistrado.

Como de costume, o casal mais experiente e o casal mais jovem ganham local de destaque próximo ao tribuna do juiz celebrante. Representando o casal mais maduro Manoel Valeriano da Silva, 79 anos e Zuleide Pereira da Silva, 68 anos. Representando o casal mais jovem Alexandre Rocha da Silva, 18 anos e Lucivanda da Silva Carneiro, 20 anos.

Aluildo Melo da Silva e Maria de Fátima de Souza Rocha estão juntos há 23 anos e já aguardavam a oportunidade de casar no Projeto Cidadão. Eles são pais de Alexandre Rocha, que junto sua noiva Lucivanda Silva, juntos há um ano, também estava casando na mesma cerimônia. Maria de Fátima fala do porquê o Projeto Cidadão possui relevância social. “Bacana né? Por que dá oportunidade pra várias pessoas realizar o sonho de casar e que não tem condições”, finaliza.

 

Dois dias

Na década de 1980, em Cruzeiro do Sul, um jovem Manoel Valeriano já tinha seis filhos quando ficou viúvo, estava criando os filhos sozinhos quando um dia foi convidado para ir beber com amigos e familiares num seringal. Chegando lá, após alguns instantes, num dado momento uma moça passa para ir buscar água, exatamente na hora que Valeriano percebe sua presença, se encanta e comenta “que mulher bonita!”. Ele criou coragem, foi lá e na primeira oportunidade já perguntou “quer casa comigo?”. Era Zuleide, que para evitar uma resposta precipitada, pediu um prazo e disse “depois te dou uma resposta”. Num primeiro momento, Valeriano ficou chateado, se sentiu frustrado e achou que não conseguiria a mão da amada. Contudo, hoje Manoel conta sorrindo que após dois dias foi busca-la e desde então constroem uma história de 38 anos de união.

 

 

Após quase quatro décadas juntos, Manoel e Zuleide souberam do Projeto Cidadão através do carro de som que percorreu as ruas de Mâncio Lima avisando sobre a oportunidade e assim, resolveram oficializar a união. Manoel Valeriano já é avô de mais de sessenta netos, mas já tem bisnetos e um tataraneto. Ele conta como se sente com a oportunidade. “A gente fica tão agradecido (ao Projeto Cidadão), porque fazia tempo que nós lutávamos pra casar, mas o dinheiro é pouco e o valor da taxa é alta pra nossa condição. Projeto Cidadão é uma das melhores coisas, porque muitos não tem condição de casar e o casamento oficializado facilita pra os nossos direitos de casal”, finaliza Manoel.

Elisson Nogueira Magalhaes | Comunicação TJAC

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SEE atua para que medidas sejam adotadas após morte de vigilante

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Foto: Mardilson Gomes/SEE

A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) emitiu nota pública na manhã desta segunda-feira, 7, para lamentar o trágico episódio ocorrido na Escola Maria Raimunda Balbino, situada no bairro Palheiral, em Rio Branco. Durante uma tentativa de assalto à unidade de ensino, o vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, morreu.

De acordo com informações preliminares, dois indivíduos armados invadiram a escola com o objetivo de subtrair a arma do profissional.

“A SEE reafirma seu compromisso com a segurança da comunidade escolar e está atuando de forma integrada com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp) e autoridades pertinentes para que todas as medidas cabíveis sejam adotadas com rigor, celeridade e transparência”, diz a nota assinada pelo gestor da SEE, Aberson Carvalho.

O órgão garante estar acompanhando os desdobramentos da ocorrência e contribuindo com as investigações. “Ao mesmo tempo, em que mantemos a prioridade no cuidado com os estudantes, professores e demais profissionais da Educação, reafirmando a escola como um espaço de aprendizado, proteção e cidadania. Neste momento de dor, nos unimos à família, aos amigos e colegas para expressar nossa solidariedade e profundo respeito”, conclui Carvalho.

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Adolescente indígena de 14 anos é torturado com palmatória por tribunal do crime no Acre

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PM resgata vítima em Tarauacá após suspeitos aplicarem “justiçamento” por furto de shampoo; um criminoso foi preso e outro fugiu para o rio

Um adolescente indígena de 14 anos, da etnia Huni Kuí/Kaxinawá, foi torturado com 15 golpes de palmatória nas mãos por integrantes de uma facção criminosa em Tarauacá, interior do Acre. O caso ocorreu na última sexta-feira (4), no bairro Senador Pompeu, e só foi interrompido após uma ação da Polícia Militar, que resgatou o jovem em meio ao suposto “julgamento”.

A operação foi deflagrada após denúncia da inteligência policial, que alertou sobre o sequestro do menor para um suposto ritual de disciplina na casa de um homem conhecido como “Branco”. Ao chegarem ao local, os policiais surpreenderam os criminosos, que pularam no Rio Tarauacá para escapar.

Tortura por um shampoo e fuga com revólver

O adolescente, identificado como I.J.S.S.K., contou à PM que foi capturado por um homem chamado Arão e levado à residência de “Branco”, onde cerca de sete pessoas participaram da sessão de tortura. O motivo? Ele foi acusado de roubar um shampoo do banheiro de uma mulher do bairro.

Segundo o relato, os criminosos ligaram para um superior (chamado de “geral”), que ordenou a punição com palmatória — instrumento de madeira usado para castigos físicos. O jovem levou 15 golpes nas mãos antes da intervenção policial.

Na fuga, os suspeitos abandonaram um revólver, a palmatória e 5 gramas de maconha. Evanildo Aguiar Lisboa, o “Arão”, foi preso, enquanto Joel de Oliveira Davi, o “Branco”, escapou armado.

Histórico de violência do grupo

A PM informou que Arão já participou de outros “justiçamentos”, incluindo um caso em que arrancou o dedo de um homem identificado como Thiago, acusado de furtos e uso de drogas.

O caso expõe a atuação de tribunais do crime no interior do Acre, onde facções impõem punições brutais por supostas infrações. A polícia segue em busca de “Branco” e investiga a rede criminosa por sequestro, tortura e posse ilegal de arma.

 

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Segurança aponta redução de 29,31% nas mortes violentas intencionais

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Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Dados divulgados nesta segunda-feira, 7, pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), indicam uma redução em números de diversos tipos de crimes nos três primeiros meses deste ano de 2025, comparados ao mesmo período de 2024.

Os dados revelam a queda de 29,31% de mortes violentas intencionais no estado e de 33,33% em Rio Branco (AC). O estudo foi elaborado pela Diretoria de Inteligência da pasta.

Outro dado relevante é a diminuição de 19,29% de roubos no estado e 18,51% em Rio Branco. Os furtos também apresentaram uma redução de 4,43% no estado e 6,55% em Rio Branco.

No caso específico dos roubos de veículos, o Acre apresentou uma redução de 16% nas ocorrências, e 24% dos veículos roubados ou furtados foram recuperados em 2025, o que mostra um avanço no rastreamento e recuperação de bens furtados.

Em relação a crimes contra a mulher, as estatísticas também são positivas. O número de registros de crimes relacionados à Lei Maria da Penha diminuiu em 14% no estado e 12% em Rio Branco.

Com informações da Agência de Notícias do Acre

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