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Autor de latrocínio em papelaria é condenado a mais de 16 anos de reclusão

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Delito foi cometido em concurso de pessoas, utilizando grave ameaça. Vítima passou vários meses em coma

O Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cruzeiro do Sul condenou um homem por praticar latrocínio. Desta forma, ele deve cumprir 16 anos e três meses de reclusão, em regime inicial fechado, bem como pagar 32 dias-multa. A decisão foi publicada na edição n° 6.514 do Diário da Justiça Eletrônico (fl. 64), do último dia 13.

O crime ocorreu em março de 2019, em horário comercial, ou seja, em plena luz do dia, durante horário de grande movimentação. O réu anunciou um assalto em uma papelaria, localizada no centro do município. Ele tinha como apoio um adolescente, que aguardava em uma moto, em frente ao estabelecimento. O proprietário da papelaria, percebendo a situação, entrou em luta corporal contra o adolescente e foi alvejado pelo réu com um tiro no peito.

A vítima passou por uma cirurgia, ficou vários meses em coma, mas sobreviveu. O réu conseguiu evadir do local, contudo, a partir das imagens de videomonitoramento, a polícia conseguiu fazer apreensão desse três dias depois.

Durante a instrução, o réu confessou sua intenção de cometer o roubo e admitiu ser usuário de drogas. Relatou que o roubo era um teste para ingressar como integrante de uma organização criminosa.

Ao analisar o mérito, a juíza de Direito Adamarcia Machado absolveu o réu do crime de corrupção de menores, por falta de informações suficientes nos autos. Entretanto, restou devidamente comprovada a autoria e materialidade do latrocínio. O réu não poderá apelar em liberdade.

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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família

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Seis pessoas foram encontradas mortas na zona rural de Porto Velho, na segunda-feira (3). A Polícia Civil segue investigando o caso e informou que divulgará mais detalhes assim que avançar nas apurações

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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