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Aumento da incidência da covid-19 nos municípios do Alto Acre preocupa gestores locais

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Em Xapuri, foram confirmados mais 9 casos positivos do novo coronavírus, que agora soma 190 pessoas infectadas, segundo a última atualização da Secretaria Municipal de Saúde

A prefeita de Brasiléia disse ainda que mesmo antes da pandemia chegar ao município, o poder executivo já vinha realizando ações de enfrentamento à covid-19, em conjunto com os demais municípios da região

Por Raimari Cardoso 

Os números da pandemia do novo coronavírus (covid-19) continuam a aumentar em todo o Alto Acre, assim como na maior parte do estado. A situação mantém as prefeituras em alerta contra o avanço do vírus e todas as medidas de contenção tomadas por decreto foram prorrogadas, conjuntamente, pelos prefeitos, por mais 15 dias, se estendendo até 30 de junho, pelo menos.

Em Assis Brasil, foram 10 novos diagnósticos nas últimas 24 horas, totalizando 135, de acordo com o Boletim Municipal. Se forem consideradas as últimas 72 horas foram 37 casos confirmados na cidade da tríplice fronteira, o que fez com que o município ultrapassasse Rio Branco se tornando o segundo do Acre com maior incidência de covid-19: 1725,8 casos para cada 100 mil habitantes, segundo o último Boletim Sesacre.

A reportagem manteve contato com a assessoria do prefeito Antônio Zum para falar sobre os dados e ações implementadas pelo município frente ao aumento dos casos, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Com 898,1 casos por grupo de 100 mil/habitantes, segundo dados do último Boletim Sesacre, Brasiléia teve 8 novos casos adicionados à estatística nesta quinta-feira, atingindo 233 no total, de acordo com o Boletim Municipal. Na última quarta-feira, 17, a prefeita Fernanda Hassem (PT) deu início, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, ao trabalho de barreira móvel no município, com o objetivo de reforçar as orientações nos comércios, aos pedestres e população em geral sobre a importância do uso de máscaras e outros cuidados.

“Os casos vêm crescendo e pedimos a colaboração da população para que possamos seguir as recomendações da equipe da saúde. Ontem iniciamos ações da barreira móvel em todos os bairros, com o objetivos de orientar nossa comunidade. Nosso município está realizando um processo seletivo para poder ampliar o atendimento à população, principalmente aos pacientes contaminados”, explicou à reportagem a gestora municipal.

A prefeita de Brasiléia disse ainda que mesmo antes da pandemia chegar ao município, o poder executivo já vinha realizando ações de enfrentamento à covid-19, em conjunto com os demais municípios da região, tomando medidas como suspensão das aulas, criação das barreiras sanitárias e de uma unidade de referência com equipe de profissionais para atender a população.

Em Xapuri, foram confirmados mais 9 casos positivos do novo coronavírus, que agora soma 190 pessoas infectadas, segundo a última atualização da Secretaria Municipal de Saúde. O número de pacientes que tiveram alta chegou aos 70 e existem 27 casos aguardando resultado de análise laboratorial. Não há internações hospitalares no município, mas há a informação da hospitalização de um paciente em Rio Branco, que a Semusa ainda não confirmou como oficial. A incidência no município é de 941,9 casos por 100 mil/hab, pelo Boletim Sesacre.

Entre as medidas de atenção ao aumento dos casos, a Secretaria Municipal de Saúde de Xapuri diz que ampliou a capacidade de atendimento da equipe que atua na unidade de referência para covid-19, a UBS Félix Bestene Neto, e reforçou o trabalho de monitoramento dos casos confirmados e suspeitos para o novo coronavírus no município. Com mais funcionários à disposição, a unidade passou a realizar um número diário maior de testes.

Até esta quinta-feira, 18, o município de Epitaciolândia aparecia no Boletim Sesacre com 120 casos confirmados, 9 altas médicas, 5 óbitos e um índice de letalidade de 4,2%. Nesse último dado, Assis Brasil é o que tem o número mais alto, 4,6%, com 5 mortes, seguido de Brasiléia, 2,5% (6 mortes), e Xapuri, com 0,6% (1 morte).

Os dados de Epitaciolândia referentes às altas médicas diferem dos informados pela Secretaria Municipal de Saúde, que afirma que 93 pacientes já foram curados de covid-19 na cidade. A incidência, 651,8 casos por 100 mil habitantes, é a menor da regional do Alto Acre. O enfermeiro Saimon Felipe, coordenador do enfrentamento à pandemia no município, diz que Epitaciolândia está colhendo bons frutos das estratégias adotadas.

“Adotamos estratégias focadas na ciência e na preservação da vida, o que teve um impacto imediato na curva de contágio no nosso município. E outra coisa, essa pandemia alterou a nossa realidade, mas eu quero agradecer a Deus porque eu tenho uma equipe que mesmo reduzida, são pessoas competentes e comprometidas, e com isso nós conseguimos minimizar o aumento dos casos, além de aumentar a atenção aos pacientes infectados obtendo um índice elevado de alta médica”.

Com cerca de 70 mil habitantes, os quatro municípios do Alto Acre possuem apenas um hospital de referência para os quatro municípios, o Raimundo Chaar, em Brasiléia, que não possui nenhum leito de UTI – Unidade de Terapia Intensiva. No que diz respeito à estrutura destinada a pacientes de covid-19, a unidade conta com 13 leitos disponíveis, sendo 7 para casos mais críticos, com oxigenioterapia e monitor cardíaco, e 6 leitos para pacientes menos críticos.

Hospital de Brasiléia recebe respiradores, cápsula de transporte e início de instalação de UTI’s

De acordo com a direção do Hospital Regional do Alto Acre. A notícia não poderia ser melhor. O governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Saúde, enviou para o Hospital de Clínicas Raimundo Chaar, localizado em Brasiléia e que atende a regional do Alto Acre, cinco aparelhos respiradores, uma capsula de transporte e dois respiradores de transporte, além da ambulância para conduzir pacientes com covid-19.

Representantes da Secretária de Saúde, especificamente do Centro de Emergência, estiveram no hospital Raimundo Chaar, para que pudessem passar os fundamentos a serem praticados com os novos equipamentos.

A lotação máxima dos leitos disponibilizados, registrada até agora, foi de 70% de ocupação, o que ocorreu há cerca de 25 dias. Nesta quinta-feira, 18 de junho, havia apenas 3 pacientes de covid-19 internados no hospital, nenhum em estado mais grave.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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