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Aumento alarmante de casos da Dengue deixa autoridades sanitárias de Brasileia em alerta

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Por Eldson Júnior - para o oaltoacre.com

Com a chegada do inverno amazônico e o aumento das chuvas em toda região, é comum o acúmulo de água em ruas, terrenos e outras localidades. Com isso, além de trazer transtornos aos moradores, atrai mais ainda “inquilinos” indesejados.

É o caso do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, que vem causando transtornos em toda América Latina e em Brasileia não é diferente. Município localizado a 240 quilômetros de distância da capital, Rio Branco, os moradores vêm sofrendo com a dengue e superlotando as unidades de saúde, já que, ainda estamos vivenciando um outro grave problema, a pandemia do novo coronavírus.

Com as atenções voltadas para o Covid-19 e o descuido por parte de alguns cidadãos, os casos de dengue vêm aumentando significativamente na cidade fronteiriça. Com sintomas idênticos: febre alta, fortes dores de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza e prostração. As autoridades sanitárias de Brasileia estão em alerta devido a0o alto índice de casos registrados na cidade.

Em entrevista com o Gerente de Endemias, Assis Lopes, o gestor destacou a preocupação do poder público.

“A preocupação do poder público com esse aumento de casos de dengue no município tem se dado devido ao início das chuvas. O poder público municipal tem tomado todas as providências cabíveis para o levantamento de índices e identificação de criadouros, assim como a eliminação dos mesmos”, destaca Assis.

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, além da falta de cuidados por parte da maioria dos cidadãos, há agravantes por parte de pessoas que se automedicam para prevenir outras viroses como o resfriado, gripe e a Covid-19, e acabam causando efeito reverso para dengue, agravando mais ainda em alguns casos.

No último levantamento feito pelos órgãos sanitários do Estado divulgado nesta terça-feira, 29, Brasileia é o único município do Alto Acre que registrou apenas casos da dengue. Em outras cidades foram registrados casos de Zika Vírus, Chikungunya, com aumento gradativo da dengue hemorrágica no estado.

Aumento alarmante

Em contato com a Gerência do Hospital Regional de Brasileia, foi informado que houve um aumento expressivo de casos de dengue nos últimos três meses, sendo que 70% das internações no hospital somente no mês de dezembro tiveram diagnósticos de dengue.

Segundo o relatório do último mês do ano, foram mais de 300 notificações de dengue registradas no Hospital Regional de Brasileia.

Hospital Raimundo Chaar – Foto: Alexandre Lima

A Gerente de Assistência do Hospital Regional, Joelma Pontes, afirmou que “diante do cenário do pico de dengue e da pandemia da Covid-19, o hospital vem sofrendo com a sobrecarga de serviços dos servidores, pois muitos encontram-se afastados com respaldo do Decreto Estadual, e também, ainda outros contaminados com a Covid-19. Isso causa a sobrecarga de trabalho dos profissionais que estão trabalhando em quantidade reduzida, e também, a alteração no uso de medicamentos e insumos, a qual foge do controle de estoque da nossa farmácia hospitalar”, disse a gestora.

A agravante da doença “Dengue Hemorrágica” vem preocupando os populares já que é mais forte e pode levar à morte. Houve casos no município de pacientes que tiveram que ser transferidos de helicóptero para a capital em estado delicado.

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STF anula provas da Operação Ptolomeu contra Gladson Cameli por maioria de votos

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Decisão da Segunda Turma aponta violação ao foro privilegiado e prática de “fishing expedition”; governador fica apto a disputar eleições de 2026

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a um, anular todas as provas produzidas no âmbito da Operação Ptolomeu contra o governador do Acre, Gladson Cameli, e outros 12 réus. O julgamento foi concluído na noite desta sexta-feira (19), em plenário virtual, com encerramento às 21h no horário do Acre e 23h no horário de Brasília.

Votaram pela anulação das provas os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e Gilmar Mendes, que divergiram do relator, ministro Edson Fachin. Fachin acompanhava o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, no sentido de que a investigação conduzida pela Polícia Federal não teria violado o foro por prerrogativa de função do governador.

A defesa de Gladson Cameli sustentou que houve desrespeito ao foro privilegiado e a prática conhecida como “fishing expedition” — investigação genérica e sem objeto definido. Segundo os advogados, a Polícia Federal teria iniciado apurações direcionadas ao governador a partir da interceptação de uma conversa que mencionava o termo “governador”, passando a adotar medidas para contornar a competência do STJ. Entre elas, a solicitação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de relatórios envolvendo pessoas físicas e jurídicas ligadas ao chefe do Executivo estadual, como familiares e empresas, sem relação inicial com o objeto da investigação.

Em seu voto, o ministro André Mendonça afirmou que a atuação da autoridade policial foi deliberadamente indevida. Ele destacou que, mesmo com indícios do possível envolvimento do governador, a investigação avançou de forma irregular, com requisições de dados de pessoas do entorno de Gladson Cameli — incluindo esposa e filho menor de idade — antes de qualquer pedido formal de deslocamento de competência para o tribunal competente.

Com a anulação das provas, Gladson Cameli deixa de ter impedimentos judiciais decorrentes da Operação Ptolomeu e passa a estar apto a disputar as eleições de 2026. Nos bastidores políticos, a expectativa é de que o governador mantenha a pré-candidatura ao Senado, posição em que, segundo pesquisas recentes, aparece como favorito.

No entendimento jurídico, a chamada “fishing expedition” é considerada ilegal no Brasil por violar direitos fundamentais, uma vez que se trata de uma investigação ampla e especulativa, sem fato determinado. Provas obtidas por esse meio são passíveis de nulidade por afrontarem os princípios do Estado Democrático de Direito.

 

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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri

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Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.

Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.

Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.

Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.

No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.

Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

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Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura

Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.

Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura

O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.

A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura

Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida

 

 

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