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Acre

Asfalto de açúcar: Obras do Governo do Acre na BR 317 não duram três meses e causa acidentes

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Primeiro acidente  ocorreu no km 26, deixou quatro feridos.

Primeiro acidente ocorreu no km 26, deixou quatro feridos.

Alexandre Lima

Numa de suas promessas de campanha, onde anunciou investimentos de R$ 280 milhões de reais nas BR’s 364 e 317, o reeleito governador do Acre, Sebastião Viana (PT), entregou parte dos trabalhos que ligam os municípios de Xapuri e Epitaciolândia num trecho de aproximadamente 55 quilômetros, que teimam em ter os mesmos buracos por mais de uma década.

As maquinas do DNIT trabalharam até em áreas que não deveriam, mas, terminaram o serviço de tapa buracos, além de recuperação de alguns barrancos que foram abandonados por mais de dois anos. Para os motoristas, a sensação de poder dirigir ao invés de ter que frear a todo momento, foi um grande alívio.

“Estamos vendo a franca recuperação da BR-317, como a população queria. Antes o governo do Estado investia R$ 20 milhões por ano e não atendia às necessidades”, disse Tião Viana (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“Estamos vendo a franca recuperação da BR-317, como a população queria. Antes o governo do Estado investia R$ 20 milhões por ano e não atendia às necessidades”, disse Tião Viana (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Tal alívio e alegria não durou mais de três meses. Com o fim de ano chegando e o grande fluxo na BR, os mesmos buracos que foram tampados por diversas vezes desde o governo de Binho Marques, voltaram a aparecer e levar perigo aos veículos.

Somente em três dias, três acidentes foram registrados num trecho que cinco quilômetros. Todos alegaram que o motivo fora decorrente da tentativa de desviar dos buracos. O primeiro aconteceu próximo ao km 26, quando uma camionete modelo Ford/Ranger, placas NAC 2250, perdeu o controle, saiu da estrada e capotou.

Felizmente, todos os ocupantes, dois adultos e duas crianças, saíram apenas com ferimentos superficiais. Passado esse final de semana, por volta das 13h00 desta segunda-feira, dia 29, outra camionete da cidade de Xapuri, modelo Nissan/Frontier, placas MZW 0422, dirigida por Gutierres Ferreira da Silva (33), perdeu o controle no km 20 após bater num buraco.

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Frontier dirigida por Gutierres que vinha de Xapuri na companhia de sua esposa e dois filhos, capotou após bater num buraco no km 20.

A camionete saiu da BR e capotou, fazendo com que os motorista, sua esposa Caticilene Rodrigues (40) e seus dois filhos menores de 4 e 13 anos, escapassem apenas com algumas lesões pelo corpo. Todos foram resgatados pelos socorristas do Corpo de Bombeiros e levados ao hospital de Brasiléia, ficando apenas os pais em observação e seriam liberados horas depois.

Coincidentemente, em menos de uma hora e de um quilômetro adiante, um veículo VW/Fox, conduzido por Maria Nilza da Oliveira (34), que estava na companhia de mais quatro pessoas, também se deslocavam da cidade de Xapuri para a fronteira, onde iriam deixar uma acadêmica de medicina no aeroporto de Cobija (Bolívia), quando sofreram um acidente.

O motivo seria os buracos existentes na BR que fizeram a motorista perder o controle da direção e ir de encontro a um barranco. Por um milagre, somente sofreram lesões e ficariam em observação após serem resgatadas e receber pronto atendimento e medicados no hospital.

Veículo dirigido por Maria Nilza, perdeu o controle após bater no buraco localizado no km 21.

Veículo dirigido por Maria Nilza, perdeu o controle após bater no buraco localizado no km 21.

Segundo o sitio de notícias do Estado, somente na primeira etapa de três, iniciada em agosto de 2013, foram aplicados mais de R$ 23 milhões, chegando a soma final de R$ 69 milhões aproximadamente. Cada quilômetros pode ter custado cerca de um milhão e duzentos e cinquenta e quatro reais, ao menos.

Pena que os trabalhos não duraram três meses. Talvez, o Ministério Público Federal e Estadual possa perguntar ao governo do Acre, o porquê que o asfalto recém colocado está derretendo igual a açúcar ao sol quente.

Para-brisa ficou trincado após um dos ocupantes bater coma cabeça e o airbag não funcionou.

Para-brisa ficou trincado após um dos ocupantes bater coma cabeça e o airbag não funcionou.

Fotos - Alexandre Lima

Fotos – Alexandre Lima


 

Veja matérias publicadas no sitio do estado.

Trecho da BR-317 entre Xapuri e Brasileia recebe recapeamento

Tião Viana discute entraves no Dnit para acelerar recuperação das BRs 364 e 317

 

 

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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Acre

Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

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A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).

O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.

No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.

Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.

O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.

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Acre

No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

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Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.

No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.

Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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