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Artigo: República da lama

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A-república-da-lamaO país está transformado em uma República da lama. As denúncias de corrupção ou de irregularidades envolvendo os presidentes do Legislativo Federal, o ex-presidente Lula, Dilma Rousseff, deputados e senadores, tesoureiro de partido, empreiteiras, doleiro e demais corruptos, denunciam que o Brasil tomou uma direção que somente uma entidade poderosa poderá sustar o descaminho desta nação, barrar a corrupção política, bem como fazer uma varredura ética na política nacional. E para culminar, o STF determinou de forma inusitada a prisão de um senador da República.

A corrupção política no Brasil pode ser comparada ao comércio ilegal de drogas, que enriquece grupos mafiosos poderosos e que até agora tem se mostrado insolúvel para as nossas autoridades.

Ser político no Brasil é um grande negócio, é uma dádiva caída do céu, dadas as vantagens auferidas: poderes, mordomias, altos salários e meio de fluir interesses particulares. Dificilmente quem se lança na política quer deixar a “vida espinhosa”: advogados, engenheiros, médicos, bancários, funcionários públicos, professores etc. Política não poderia ser confundida como a arte de tirar proveio da coisa pública, mas infelizmente só existem vivaldinos se aproveitando da política.

No Brasil, não há político inocente. Quem não se locupleta com mais, se locupleta com menos. Se fosse feita uma auditoria na vida de cada político, certamente, a maioria cairia na malha fina. Por isso, não causou nenhuma surpresa o escândalo do mensalão e agora do petrolão, aliás, o segundo é continuação do primeiro.

A pouca-vergonha é tão grande que políticos denunciados na Operação Lava-Jato, em coro uníssono, ou negam descaradamente, ou afirmam que as contribuições recebidas eram legais e estão devidamente registradas no Tribunal Eleitoral. Mas a delação premiada, que tem credibilidade legal, desmascara os políticos parlapatões, inclusive tem repatriado dinheiro ilícito depositado em conta no exterior, bem como exposto ao país o patrimônio excessivo ostentado por alguns políticos ou ex-políticos, como Lula e Fernando Collor.

Quando se imaginaria a quantidade de políticos denunciados por corrupção ou um senador ser preso por ordem do STF? É a hecatombe política eclodindo no subterrâneo putrefato da República. Uma vergonha!

Que esperança no Brasil tem a nossa juventude ao assistir desfilar no cenário político um bando de elementos eleitos e envolvidos na Operação Lava-Jato? Vejam alguns dos indecorosos: Lula, Dilma, Collor, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Gleisi Hoffmann, José Agripino, Jader Barbalho, Humberto Costa, Aloizio Mercadante, Delcídio do Amaral etc.

Não é este o país que desejamos, de corrupção, de muita injustiça, de governos falaciosos e incompetentes. Queremos um país operoso de políticos dignos e identificados com os valores éticos e morais, que respeitem os ordenamentos jurídicos, que não cometam pedaladas fiscais ou outros abusos inconstitucionais, que não mascarem de lícitas as suas campanhas políticas patrocinadas com dinheiro ilícito, que cumpram os projetos prometidos em campanha, que não transijam com irregularidades e que saibam, entre outras coisas, assumir os seus erros e respeitar o desejo da maioria do provo brasileiro.

Hoje temos um país triste, mergulhado em escândalo de corrupção, com um governo de popularidade no chão, ameaçado de impeachment e com a economia em frangalhos: inflação, desemprego, fechamento de empresas e a reputação do país em baixa no cenário mundial. E, vergonhosamente, pressionado pele crise econômica que se agrava, o governo se rende e entrega o comando da nação ao Lula e a seus aliados do PMDB, e ainda por cima convoca o povo a pagar a conta do governo com a proposta da volta da CPMF.

Agora, nesta República da lama, o país assiste ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se equilibrar para não ser cassado por corrupção, e à presidente Dilma, da mesma forma, tentando selar acordo com Eduardo para que ambos sobrevivam à hecatombe.

Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

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Isenção liberada: 5 carros que podem ficar livres do IPVA com a nova lei nacional

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Câmara dos Deputados aprovou PEC que isenta o IPVA para  carros com 20 anos ou mais, impactando milhões de  veículos em todo o país

Renato Soares – newsmotor.com.br

O debate sobre isenção do IPVA volta ao centro das atenções em 2026, desta vez com uma mudança estrutural que pode alterar definitivamente o bolso de milhões de brasileiros.

A Câmara dos Deputados aprovou a PEC 72/2023, proposta que cria uma regra nacional para dispensar do imposto todos os carros com 20 anos ou mais de fabricação.

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A iniciativa promete unificar legislações estaduais, reduzir desigualdades e liberar proprietários de veículos antigos de uma cobrança que, em muitos casos, representa uma parcela pesada do orçamento familiar.

Caso a medida seja promulgada pelo Congresso, cerca de 6,7 milhões de veículos distribuídos por todo o país passarão automaticamente a integrar o grupo de isentos do IPVA 2026.

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Para muitos motoristas, trata-se de um alívio financeiro aguardado há anos, especialmente em estados onde o critério de idade para isenção ainda é superior ao novo limite nacional.

O que muda com a nova regra do IPVA?

A aprovação da PEC estabelece um marco importante: todos os estados deverão adotar o prazo de 20 anos de fabricação como requisito mínimo para isenção do IPVA.

Na prática, modelos de 2005 ou mais antigos deixarão de pagar o imposto imediatamente assim que a regra entrar em vigor.

Contudo, é importante destacar que a mudança não interfere em estados que já possuem leis mais vantajosas. Regiões como Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Tocantins já concedem isenção para veículos com idade inferior a 20 anos e, portanto, seguirão aplicando seus critérios atuais.

Modelos que podem ser beneficiados pela isenção do IPVA

Entre os milhões de automóveis que se enquadrarão na nova regra, alguns modelos chamam atenção tanto pela relevância histórica quanto pela presença marcante nas ruas brasileiras. Veja cinco deles:

1. Volkswagen Gol G3 – a geração que marcou época

O Gol G3, lançado no início dos anos 2000, é lembrado por muitos brasileiros como um dos modelos mais elegantes já produzidos pela Volkswagen.

Com design modernizado, painel com iluminação azul e mecânica confiável, o hatch continua circulando em grande número no país. Em estados onde ainda há cobrança de IPVA para veículos dessa idade, o modelo será um dos grandes beneficiados.

2. Ford Fiesta (3ª geração nacional) – o popular que inovou

Fabricado em 2005 na terceira geração nacional, o Ford Fiesta reuniu design contemporâneo, lanternas elevadas e bom aproveitamento interno.

O modelo também entrou para a história como o primeiro veículo nacional com tecnologia flex, graças ao projeto Amazon. Com a nova lei, seus proprietários poderão comemorar o fim do imposto anual.

3. Chevrolet Astra – robustez que atravessou os anos

Ícone do segmento de hatch médio no início dos anos 2000, o Chevrolet Astra conquistou fama pela durabilidade e desempenho consistente. A segunda geração, ainda numerosa nas ruas, está entre as principais candidatas à isenção nacional do IPVA.

4. Fiat Palio (3ª geração) – o campeão de vendas

O Fiat Palio 2005 permaneceu por anos entre os carros mais vendidos do Brasil. Com mecânica acessível, manutenção barata e ampla distribuição, é um dos modelos mais numerosos que deverão ser contemplados pela nova regra. Sua isenção terá impacto direto no orçamento de milhares de famílias.

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5. Honda Civic (7ª geração) – o sedã que virou sinônimo de confiabilidade

O Honda Civic 2005, marcado pelo design sóbrio, ótimo espaço interno e resistência mecânica, alcançou status de referência no segmento.

Com a implementação da PEC, donos do sedã japonês poderão se livrar de valores de IPVA que variam entre estados, mas que ainda representam custo significativo ao longo do ano.

Um alívio para milhões de brasileiros

Se confirmada, a nova Lei Nacional do IPVA representará não só economia para os proprietários, mas também uma forma de harmonizar as regras tributárias em todo o país.

Veículos antigos, que fazem parte do cotidiano de milhões de famílias, finalmente terão um tratamento fiscal uniforme, e mais justo.

A mudança reforça a importância histórica e social da frota nacional envelhecida, que continua ativa e relevante para a mobilidade de grande parte da população.

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Austrália: tiroteio deixou 16 mortos e 40 feridos, incluindo policiais

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Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido. Tiroteio aconteceu durante evento judaico na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália

O tiroteio que terminou com 16 mortos na Austrália, durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah, neste domingo (14/12), na praia de Bondi, em Sydney, também deixou 40 feridos, incluindo dois policiais e uma criança.

Dois homens atiraram e mataram 15 pessoas que comemoravam a data no local. Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido em estado crítico.

Durante uma coletiva de imprensa, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o evento como um “incidente terrorista”. Segundo ele, a polícia investiga se há um terceiro suspeito envolvido e informou que os feridos foram levados para diversos hospitais de Sydney.

“O estado de saúde desses agentes e dos demais feridos é grave”, afirmou Lanyon.

Entre os mortos, está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, noticiaram os jornais britânicos The Guardian e BBC News. Um israelense também morreu durante o ataque.

As autoridades australianas não confirmaram oficialmente que o ataque teve como alvo específico a comunidade judaica, mas o chefe da Associação Judaica da Austrália classificou o ocorrido como “uma tragédia que era totalmente previsível”.

O Itamaraty disse que, até o momento, não há informação sobre brasileiros atingidos.

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Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado

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De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento

Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.

“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.

Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).

A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.

Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.

Novo pedido da defesa

O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.

A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.

Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.

Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.

O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”.

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