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Arroz com caruncho: como proceder?

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Aprenda dicas sobre o que fazer com os alimentos que aparecem com uns bichinhos nada agradáveis

Quem nunca pegou aquele pacote de macarrão aberto na despensa e percebeu pequenos bichinhos na massa? Ou então no arroz, no feijão, na farinha, no achocolatado… Esses bichinhos são chamados de carunchos, uma praga urbana bastante comum nos alimentos. Além dele, é possível encontrar traças, pelos de roedores, baratas e moscas em muitos alimentos industrializados.

De acordo com Marcos Roberto Potenza, pesquisador do Instituto Biológico (IB), algumas espécies de traças e carunchos estão presentes desde a colheita até a comercialização e acabam chegando à casa dos consumidores. Os produtos mais atacados são macarrão, arroz, farinha de trigo, fubá, achocolatados, bombons e ração para pet, dentre outros. “Alimentos com muito sódio costumam ter menos risco de infestação, pois estas pragas não conseguem se desenvolver devido à substância”, explica.

Esses bichinhos estão presentes nos alimentos o ano todo, mas são nos meses mais quentes que percebemos melhor sua presença, já que no calor encontram as condições mais favoráveis para reprodução e desenvolvimento.

Na época quente do ano, o risco de uma infestação é maior se você trouxer algum produto infestado para sua despensa de alimentos. Um produto infestado significa dezenas a centenas de ovos ou larvas que continuarão a se desenvolver no pacote, ou migrar para um próximo gerando uma infestação cruzada.

Uma curiosidade destacada por Potenza é que nem sempre o alimento que você identificou com traças ou carunchos é a origem do problema, ou seja, a infestação pode ter surgido em outro produto – que continua dentro do seu armário e pode perpetuar essa infestação. A boa notícia é que traças e carunchos não transmitem doenças ao ser humano – ao contrário, por exemplo, das baratas e moscas.

Alimentos a granel

O pesquisador do IB explica que alimentos comprados a granel, como grãos, farinhas, farelos, chás, produtos desidratados e as rações para pets também correm risco de estarem infestados, conforme as condições de armazenamento e manipulação.

Levantamentos realizados pelo IB em produtos comercializados a granel têm identificado a presença de traças e carunchos em grãos, farinhas, ervas aromáticas e condimentares, chás desidratados e rações para pet à base de grãos. Estudos do IB revelaram a presença em rações à base de grãos para aves e roedores de Sitophilus zeamais, Oryzaephilus spp, Lasioderma serricorne, Cryptolestes ferrugineus, dentre outras espécies que podem infestar massas, grãos, farinhas, farelos e cereais matinais na despensa do consumidor.

O correto é que ao comprar alimentos a granel ou industrializados o consumidor observe bem as condições de armazenamento dos produtos, manipulação, higiene do local, conservação predial e inclusive a presença de insetos voando pelo ambiente. “Se tiver insetos voando no ambiente ou fios de seda em prateleiras, é melhor comprar em outro local”, afirma Potenza. Armazenar os produtos adquiridos em recipientes bem fechados ajuda a prevenir a ocorrência destes insetos e a infestação de outros produtos.

Dicas valiosas para você evitar a presença dessas pragas no seu armário:

– Verifique se o produto não está com a embalagem perfurada, rompida ou com algum tipo de dano mecânico. Isto favorece a entrada de insetos.

– Após abertos, mantenha os alimentos em recipientes bem fechados.

– Se identificou um produto com infestação, confira os outros que estão no armário porque pode haver migração de insetos para outros alimentos.

– Não jogue fora na mesma hora o produto infestado. Congele-o por 24 horas antes de dispensá-lo para matar os bichinhos e quebrar o ciclo de vida deles, evitando a sua dispersão.

 

 

Referencia: Folha de Pernambuco

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Município com pouco mais de 14 mil moradores lidera divórcios no Acre em 2024, aponta IBGE

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Dados de Estatísticas do Registro Civil divulgados pelo do IBGE mostram informações sobre casamentos e divórcios do ano de 2024 registrados por cartórios e tabelionatos no Brasil

Rio Branco tem maior taxa de divórcios do Acre em 2024, aponta IBGE. Foto: Reprodução

Por Jhenyfer de Souza

O município de Acrelândia, que tem pouco mais de 14 mil habitantes, encerrou 2024 com a maior taxa proporcional de divórcios do Acre. Foram 3,3 separações por mil moradores, número à frente de Plácido de Castro, que marcou 2,9, e da capital Rio Branco, que registrou 2,6 divórcios por mil moradores.

O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na quarta-feira (10) com as Estatísticas do Registro Civil de 2024. Os dados são informados pelos cartórios e tabelionatos de todo o país.

A nova edição do levantamento reforça números que já apareciam nos anos anteriores. Em 2023, o Acre registrou 1.481 divórcios, e Rio Branco respondeu por 50% de todas as separações do estado.

Em 2024, municípios como Jordão, Santa Rosa do Purus e Marechal Thaumaturgo fecharam o ano sem registros de separações. Porto Walter também aparece entre os menores índices, com 0,1 divórcio por mil habitantes.

Além disso, a taxa por mil habitantes indica a proporção de registros em relação ao tamanho da população. Não representa o número total de divórcios, mas a quantidade aproximada de divórcios para cada mil moradores.

No caso de Acrelândia, a estimativa de população divulgada pelo IBGE em agosto deste ano colocou o município com 14.712 moradores, 691 habitantes a mais do que no Censo 2022, quando aparecia com 14.021 pessoas.

Uniões oficializadas

As estatísticas de casamentos seguem outro padrão. Assis Brasil aparece com o maior índice do estado, com registro de 15,7 casamentos por mil habitantes no ano passado.

O número colocou a cidade do Alto Acre no topo do ranking de uniões civis. Logo depois vêm Epitaciolândia, com 8,7, e os municípios de Cruzeiro do Sule Xapuri, ambos com 7,9 casamentos por mil habitantes.

Algumas cidades têm o cenário equilibrado. Feijó, Sena Madureira e Rio Branco registraram taxas entre 5 e 5,5 casamentos por mil habitantes. Os municípios de Rodrigues Alves, Manoel Urbano e Bujari apresentaramíndices moderados, entre 3,4 e 4,3 casamentos por mil moradores.

Censo 2022 e os tipos de união

Ainda segundo o Censo 2022, o Acre registrou 2.998 pessoas vivendo em uniões com parceiros do mesmo sexo, sendo 948 em relações entre homens e 2.050 entre mulheres.

O levantamento também identificou 366 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos vivendo em algum tipo de união no estado, o que representa 0,11% do total brasileiro. Desse grupo, 309 são meninas e 57 são meninos.

Entre jovens de 15 a 19 anos, o número sobe para 10.641. Os dados evidenciam ainda relação entre uniões precoces e baixa escolaridade, a grande maioria das crianças nessa faixa etária não tem instrução ou o ensino fundamental completo.

Ainda de acordo com o IBGE, fatores como dificuldade de acesso a cartórios, custos de cerimônias formais e tradições culturais, especialmente entre populações ribeirinhas e comunidades tradicionais, contribuem para a alta prevalência de uniões consensuais na região.

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Governo do Acre pagará R$ 24,8 milhões em prêmio de desempenho a mais de 11 mil profissionais da Educação

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Abono será depositado na próxima segunda (15) para servidores efetivos, temporários e funcionários da rede estadual; quem tem dois contratos receberá valor duplicado

Também serão contemplados aqueles que estiverem sob acompanhamento da Junta Médica Oficial do Estado, desde que dentro do limite de 30 dias de afastamento, consecutivos ou alternados. Foto: captada 

O Governo do Acre pagará na próxima segunda-feira (15) o Prêmio de Valorização de Desempenho Profissional (VDP) a 11.358 servidores da rede estadual de Educação. O abono, no valor total de R$ 24.832.708,96, será depositado em folha suplementar e visa reconhecer o empenho dos profissionais na melhoria da qualidade do ensino público.

O benefício contempla professores efetivos, temporários e funcionários das 612 escolas da rede estadual. Segundo o vice-presidente do Sinproacre, professor Edileudo Rocha, profissionais que possuem dois contratos efetivos receberão o valor em dobro.

Têm direito ao prêmio servidores docentes e não docentes que integram o quadro permanente ou temporário da Secretaria de Educação (SEE), incluindo aqueles em acompanhamento da Junta Médica Oficial dentro do limite de 30 dias de afastamento. Estão excluídos servidores cedidos a outros órgãos, afastados sem exercício ou condenados em sindicâncias/processos administrativos no período avaliado.

Em 2024, o governo destinou R$ 17 milhões ao pagamento do VDP. O aumento neste ano foi anunciado pelo governador Gladson Cameli nas redes sociais, reforçando o compromisso com a valorização dos trabalhadores da Educação. A rede estadual conta atualmente com 11.226 professores temporários, 3.658 efetivos, 185 celetistas e 25 terceirizados.

Crescimento do benefício
  • 2025: R$ 24,8 milhões
  • 2024: R$ 17 milhões
  • Aumento: 45% em relação ao ano anterior
Critérios de elegibilidade
  • Servidores docentes e não docentes (efetivos e temporários) da SEE
  • Profissionais em acompanhamento da Junta Médica (até 30 dias de afastamento)
  • Profissionais com dois contratos efetivos recebem valor em dobro
Exclusões
  • Não em exercício nas unidades escolares
  • Cedidos a outros órgãos
  • Condenados em sindicância ou processos administrativos
Composição da rede estadual
  • Professores temporários: 11.226
  • Professores efetivos: 3.658
  • Celetistas: 185
  • Terceirizados: 25

O aumento significativo no valor do prêmio ocorre em ano pré-eleitoral e reforça a estratégia do governo Gladson Cameli de valorizar servidores públicos enquanto prepara sua transição para possível candidatura ao Senado. A medida busca reconhecer e estimular a melhoria do ensino público no estado.

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Governo federal garante remoção e transferência a servidores vítimas de violência doméstica

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Portaria publicada nesta quinta (12) assegura direito à movimentação em caso de risco, com prioridade e sigilo; medida vale para servidores efetivos e empregados públicos

A remoção será assegurada quando houver risco à vida ou à integridade física ou psicológica, comprovado por medida protetiva judicial ou policial, boletim de ocorrência, registros em delegacias ou outros meios legais. Foto: captada 

O governo federal publicou nesta quinta-feira (12) a Portaria Conjunta nº 88/2025, que estabelece o direito à remoção, redistribuição e movimentação de servidores públicos federaisque estejam em situação de violência doméstica e familiar. A medida, assinada pelos ministérios da Gestão e da Inovação e das Mulheres, vale tanto para mulheres quanto para homens em relações homoafetivas e busca proteger vítimas em situação de risco.

O benefício é garantido a servidores ocupantes de cargo efetivo, enquanto empregados públicospoderão ter acesso apenas às regras de movimentação. Para obter a remoção, será necessário comprovar o risco à vida ou integridade física/psicológica por meio de medida protetiva, boletim de ocorrência, registros policiais ou outros meios legais. Na falta de prova formal, a transferência poderá ser concedida após avaliação individual.

A portaria também assegura transferência por motivo de saúde quando a violência impactar a integridade do servidor. Os processos terão prioridade máxima, com prazos de até 5 dias úteispara análise e deliberação. A publicação dos atos será feita sem identificação nominal para preservar a confidencialidade.

A medida entra em vigor imediatamente e prevê a disponibilização de orientações eletrônicas e a oferta de cursos de capacitação para servidores e órgãos envolvidos no atendimento às vítimas. A iniciativa visa ampliar a proteção institucional e facilitar o afastamento de ambientes de risco sem prejuízo aos direitos funcionais.

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