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Argentino morto na Bolívia: Governo exige que seja investigado por que ele não recebeu atendimento médico

Alejandro Benítez, o professor aposentado de Salta que morreu na Bolívia após sofrer um acidente. Eles alegam que lhe negaram cuidados médicos.
Por meio da Embaixada em La Paz, a Chancelaria pede explicações sobre o caso de Alejandro Benítez, que morreu após ser atropelado por um caminhão perto de Cochabamba.
Depois de uma forte reclamação do Governo de Salta, em razão da morte do professor aposentado que estava na Bolívia, e que não recebeu atendimento médico após sofrer um acidente de trânsito, o governo Argentino apresentará uma queixa formal às autoridades bolivianas pelo caso. O processo é realizado através da Embaixada da Argentina em La Paz.
Segundo um jornal local, com esta ação o Estado argentino exigirá “explicações” e manifestará “profunda preocupação” pela morte de Alejandro Benítez, que ficou mais de uma hora na estrada porque os médicos não aceitaram dinheiro argentino para transferi-lo.
“Com grande indignação, formalizamos reclamação por descumprimento do tratado internacional de Assistência Médica e exigimos uma pronta resposta”, publicou nesta segunda-feira o governador de Salta, Gustavo Sáenz, em sua conta na rede social Twitter.
Con mucha indignación, formalizamos ante Cancillería el reclamo por incumplimiento al tratado internacional sobre Asistencia Médica y exigimos una pronta respuesta.
— Gustavo Sáenz (@GustavoSaenzOK) July 11, 2022
O presidente acrescentou: “Repudiamos a inaceitável e incompreensível falta de assistência à saúde e o abandono de uma pessoa sofrida por Alejandro Benítez de Salta pelo Estado Plurinacional da Bolívia”.
“Não vamos parar até que nos deem uma resposta e a justiça seja feita”, alertou o governador.
Lembrando que a saúde na Bolívia não é totalmente gratuita como no Brasil, que possui o Sistema Único de Saúde – SUS, onde o cidadão brasileiro tem assistência médica caso necessite. Os hospitais que são controlados pelo Estado, exigem um cadastro cobrando maioria dos atendimentos.

Alejandro Benítez, o professor aposentado do General Mosconi que morreu na Bolívia durante as férias com amigos.
A reclamação refere-se especialmente ao “Convênio de Assistência Recíproca”, assinado em 19 de julho de 2019, pelos Ministérios da Saúde da Argentina e da Bolívia, que se comprometeu a “reciprocidade em termos de assistência médica em casos de urgência e emergência que afetam cidadãos de umas das nações que se encontram no território da outra, independentemente de sua situação imigratória.
Diante dos fatos ocorridos na semana passada, a Província de Salta solicitou ao Ministério das Relações Exteriores da Argentina que “sejam necessárias as ações penais, civis, administrativas e políticas correspondentes para a demarcação e condenação dos funcionários e pessoas envolvidas no ato de abandono e posterior morte do cidadão argentino Alejandro Benítez” e “a responsabilidade subsidiária pertinente do Estado Plurinacional da Bolívia pelas ações de seus agentes e funcionários dependentes”.

Santiago Cafiero fará uma apresentação formal através da Embaixada em La Paz. Foto: EFE
A denúncia especifica que se trata de um “professor de Salta muito querido pela comunidade de Mosconi”, que sofreu um acidente de viação enquanto andava de moto, junto com seus amigos, por uma rota boliviana, durante suas férias.
O acidente do professor de Salta, e o abandono
Benítez estava de férias na Bolívia e foi atingido na quinta-feira passada por um caminhão perto da cidade de Ivirgarzama, a cerca de 220 quilômetros de Cochabamba, que lhe causou ferimentos graves.
«Eram um grupo de cinco motociclistas argentinos que tinham grande experiência em percursos porque já tinham passado pelo Brasil e por toda a Argentina. Meu sogro foi o último, atrás de dois motociclistas de Jujuy, quando um caminhão quis atravessá-lo, tocou-lhe no braço e por causa da velocidade Alejandro voou e caiu ao lado da pista de asfalto”, explicou o filho da vítima.
Conforme especificado na reclamação do governo, após o acidente começou “um verdadeiro pesadelo para quem acompanhou Benítez, pois tanto o caminhoneiro que colidiu com a motocicleta, bem como o pessoal das forças de segurança que intervieram e o Centro Médico Ivirgarzama, eles se recusaram a transferir o professor para um Centro Médico mais complexo porque era necessário pagar adiantado e em dólares ou pesos bolivianos pelo transporte da ambulância”.
Os companheiros de Benítez tinham apenas pesos argentinos e os depoimentos que podem ser recolhidos de testemunhas do evento, e de tudo o que aconteceu depois, dão conta da situação dramática que viveram e que terminou com o desfecho fatal do professor aposentado naquele local, sem receber os cuidados médicos necessários.
Fonte: clarin.com
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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul
Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.
Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.
Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.
Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.
Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.
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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.
A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.
O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.
Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.
Fonte: Ascom/TJAC
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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco
Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.
Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.
O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.
A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.
Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.
Fonte: PCAC

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