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Apple pode começar a procurar fotos de abuso infantil em iPhones

Ao dar esse passo, a Apple (AAPL) está seguindo algumas outras grandes empresas de tecnologia, como Google (GOOG) e Facebook (FB)

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a Apple (AAPL) está seguindo algumas outras grandes empresas de tecnologia, como o Google (GOOG) e o Facebook (FB).

Samantha Murphy Kelly, do CNN Business

A Apple anunciou na quinta-feira (5), que vai começar a testar um novo sistema para, automaticamente, enviar fotos de iPhones e de contas do iCloud para um banco de dados de imagens de abuso sexual infantil, ao mesmo tempo em que alertará as autoridades conforme necessário.

O novo serviço vai transformar as fotos em um dispositivo em um conjunto ilegível de hashes — ou números complexos — armazenados nos aparelhos dos usuários, conforme explicou a empresa em uma entrevista coletiva. Esses números serão comparados com um banco de dados de hashes fornecido pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos Estados Unidos.

Ao dar esse passo, a Apple (AAPL) está seguindo algumas outras grandes empresas de tecnologia, como o Google (GOOG) e o Facebook (FB). Mas também está tentando encontrar um equilíbrio entre segurança e privacidade, a última das quais a Apple enfatizou como um ponto de venda central para seus dispositivos.

Alguns defensores da privacidade foram rápidos ao levantar preocupações sobre a provável alteração da companhia.

“A Apple está substituindo seu sistema de mensagens criptografadas de ponta a ponta, padrão da indústria, por uma infraestrutura para vigilância e censura, que será vulnerável a abusos e aumento de escopo não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo”, disse Greg Nojeim, co-diretor do Projeto de Segurança e Vigilância do Centro para a Democracia e Tecnologia. “A Apple deve abandonar essas mudanças e restaurar a fé de seus usuários na segurança e na integridade de seus dados em seus dispositivos e serviços.”

Em um post em seu site descrevendo as atualizações, a empresa disse: “O método da Apple é projetado tendo a privacidade do usuário em mente.” A companhia enfatizou que a ferramenta não “escaneia” as fotos do usuário e apenas as imagens do banco de dados serão incluídas na análise. (Isso deve significar que uma foto inofensiva de um usuário de seu filho na banheira não será sinalizada.)

A Apple também disse que o dispositivo criará um “voucher de segurança” duplamente criptografado — um pacote de informações enviado aos servidores — que é codificado em fotos. Assim que houver um certo número de vouchers de segurança sinalizados, a equipe de revisão da Apple será alertada.

Em seguida, ele decodificará o voucher, desativará a conta do usuário e alertará o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, que pode informar as autoridades. Aqueles que acreditam que suas contas foram sinalizadas por engano podem entrar com um recurso para que sejam reintegradas.

O objetivo da Apple é garantir que imagens idênticas e visualmente semelhantes resultem no mesmo hash, mesmo que tenha sido ligeiramente cortado, redimensionado ou convertido de colorido para preto e branco.

“A realidade é que a privacidade e a proteção da criança podem coexistir”, disse John Clark, presidente e CEO do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, em um comunicado. “Aplaudimos a Apple e esperamos trabalhar juntos para tornar este mundo um lugar mais seguro para as crianças.”

O anúncio faz parte de um esforço maior da empresa em torno da segurança infantil. A Apple disse na quinta-feira que uma nova ferramenta de comunicação também avisará os usuários menores de 18 anos quando eles estão prestes a enviar ou receber uma mensagem com uma imagem explícita.

A ferramenta, que deve ser ativada no Family Sharing, usa aprendizado de máquina no dispositivo para analisar anexos de imagem e determinar se uma foto é sexualmente explícita. Os pais com filhos menores de 13 anos também podem ativar um recurso de notificação caso uma criança esteja prestes a enviar ou receber uma imagem de nudez. A Apple disse que não terá acesso às mensagens.

Essa ferramenta estará disponível como uma futura atualização de software, de acordo com a empresa.

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Putin indicou que pode trocar territórios em acordo com Ucrânia, diz jornal

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Segundo o Kommersant, um dos principais jornais da Rússia, presidente apresentou detalhes em reunião com empresários

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou • 26/09/2025 REUTERS/Ramil Sitdikov/Pool

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse a alguns dos principais empresários russos que poderia estar aberto a trocar parte do território controlado pelas forças russas na Ucrânia, mas que desejava a totalidade de Donbas, informou o jornal Kommersant.

Andrei Kolesnikov, correspondente do Kommersant no Kremlin, um dos principais jornais da Rússia, afirmou que Putin apresentou os detalhes do plano a empresários de alto escalão em uma reunião no Kremlin na noite de 24 de dezembro.

“Vladimir Putin afirmou que o lado russo ainda está disposto a fazer as concessões que fez em Anchorage. Em outras palavras, que ‘Donbas é nosso'”, noticiou o veículo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu repetidamente pôr fim ao conflito mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e seu enviado, Steve Witkoff, e seu genro, Jared Kushner, têm negociado com a Rússia, a Ucrânia e as potências europeias.

Os detalhes completos das propostas americanas não foram divulgados, embora autoridades russas tenham se referido repetidamente a “entendimentos” não especificados alcançados entre Putin e Trump em uma cúpula em Anchorage, no Alasca, em agosto.

Rússia exige a região de Donbas

A Rússia controla toda a Crimeia, anexada em 2014, cerca de 90% de Donbas, 75% das regiões de Zaporizhzhia e Kherson, e pequenas porções das regiões de Kharkiv, Sumy, Mykolaiv e Dnipropetrovsk, segundo estimativas russas.

Putin afirmou em 19 de dezembro que considerava que um acordo de paz deveria se basear nos princípios das condições que estabeleceu para 2024: a Ucrânia se retirar completamente de Donbas, Zaporizhzhia e Kherson, e Kiev renunciar oficialmente à sua intenção de ingressar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Segundo o jornal Kommersant, Putin também abordou a questão da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior instalação nuclear da Europa, em sua reunião com empresários.

O jornal diz ainda que o presidente afirmou que estavam sendo discutidas as possibilidades de gestão conjunta russo-americana da usina nuclear.

Putin também afirmou que os Estados Unidos manifestaram interesse na mineração de criptomoedas perto da usina e que esta deveria ser usada para abastecer parcialmente a Ucrânia, segundo o jornal Kommersant.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 no que o Kremlin classifica como uma “operação militar especial”.

Fonte: CNN

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Moraes autoriza visita de filha de Michelle a Bolsonaro, mas nega cunhados

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Ex-presidente está internado em hospital de Brasília após passar por cirurgia de remoção de hérnia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) • Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta sexta-feira (26) que a filha de Michelle Bolsonaro, Leticia Marianna, visite o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no hospital.  

A autorização é válida para todo o tempo em que Bolsonaro estiver internado e deve seguir regras gerais estabelecidas aos pacientes do hospital.  

Na quinta-feira (25), a defesa de Bolsonaro também pediu a liberação para visitas dos cunhados de Bolsonaro, irmãos de Michelle. Moraes negou, mas não apresentou justificativa.  

O ex-presidente passou por uma cirurgia para remoção de hérnia inguinal na quinta-feira (25). O procedimento durou cerca de 3 horas e não teve intercorrências.  

Bolsonaro agora segue internado para recuperação pós-operatória. Os cuidados incluem fisioterapia e tratamento para evitar trombose.  

A equipe médica informou que ainda não há como prever de forma precisa uma data para a alta hospitalar de Bolsonaro, mas que a expectativa é de que seja em até sete dias.  

Fonte: CNN

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Condenado pelo STF, ex-PRF Silvinei Vasques é preso no Paraguai

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Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei foi condenado pelo STF a 24 anos e 6 meses de prisão por trama golpista

Brasília (DF) 20/06/23
Silvinei Vasques com olhar perdido. Silvinei Vasques, que foi diretor da Polícia Rodoviára Federal (PRF) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, depõe à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. Os parlamentares questionam sua responsabilidade na tentativa de atrapalhar o voto de eleitores simpáticos ao então candidato Lula usando bloqueios policiais nas rodovias do nordeste.
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso no Paraguai, nesta sexta-feira (26/12). Ele tentava embarcar no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Ele tentava embarcar com passaporte falso para o Panamá e o destino final era El Salvador.

A suspeita é que Silvinei, condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teria rompido a tornozeleira eletrônica e tentado deixar o Brasil pelo Paraguai.

Segundo fontes da diplomacia brasileira, as autoridades locais estão em contato com a adidância da Polícia Federal a fim de obter “a expulsão sumária” de Silvinei do país. A princípio, ele deverá ser entregue às autoridades policiais brasileiras na Tríplice Fronteira.

Matéria em atualização.

 

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