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Após um ano de ausência, Xapuri volta a realizar o Peladão da Independência
Todos os anos, na Semana da Pátria, o estádio municipal Álvaro Felício Abrahão, de Xapuri, se torna palco de um dos torneios de futebol mais inusitados do Acre: o tradicional Peladão da Independência. A única exceção em muitas décadas ocorreu no ano passado, quando por conta da pandemia do coronavírus o evento não foi realizado.
O Peladão de Xapuri pode ser considerado como a competição de futebol mais aberta e democrática de que se tem notícia no Acre. Qualquer um pode formar um time e participar do evento, seja como jogador ou como dirigente, seja craque ou perna de pau. Uma verdadeira festa popular do esporte mais praticado e mais querido do país.
As regras do campeonato são muito simples e a maior delas é que chuteira é item proibido. Os jogadores disputam as partidas descalços e a única posição definida dentro de campo é a do goleiro. No mais, é bola para onde aponta a espingarda que o jogo é de um campeonato onde o principal ingrediente é a alegria e o amor pelo esporte.
Os times que disputam o Peladão chegam de todos os lugares do município, seja da cidade ou da zona rural. São dezenas de equipes que trazem os mais diferentes nomes e curiosos nomes, como o Gato Mestre, o Tampa Azul e o Três Dias de Fome, cada um com torcidas animadas e barulhentas que lotam as arquibancadas e compõem a festa esportiva.

As partidas são disputadas em um tempo de 20 minutos corridos e de maneira eliminatória – quem perde está eliminado e o vencedor segue para a próxima fase. Este ano, certamente em razão da pandemia, o número de equipes inscritas foi mais baixo do que em edições anteriores, apenas 27. Em 2019, na última vez em que o Peladão foi realizado, participaram quase 50 equipes.
O Peladão 2021 começou a ser disputado neste sábado (5) e as partidas ocorrem durante todo o dia e entram pela noite, indo até às 20 horas. De acordo com a organização, a intenção é a de que apenas a partida final fique para ser disputada no dia 7 de setembro, próxima terça-feira. Caso não seja possível, ainda ocorrerão partidas nesta segunda-feira (6).
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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.
De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.
“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.
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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

Foto: Sérgio Vale
A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.
De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.
Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.
A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.
O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.
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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.
A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.
A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.
Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.


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