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Após tensão entre Guedes e líderes aliados, Bolsonaro apoia ministro e não cogita troca
O senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da PEC Emergencial, vai estudar novas fontes de receita para bancar o Renda Cidadã e deve divulgar seu relatório na próxima segunda-feira (05).

A equipe de Paulo Guedes admite que apontou os gastos com o pagamento de precatórios como uma fonte de receita a ser aberta no Orçamento da União, diante do elevado crescimento destas despesas.
Por Valdo Cruz
A reunião de emergência convocada pelo presidente Jair Bolsonaro com sua equipe econômica, ministros palacianos e líderes do governo no Congresso foi tensa.
Paulo Guedes foi o alvo principal das cobranças. Seu chefe concordou com boa parte das críticas, mas fez questão de deixar claro que nem cogita uma troca no Ministério da Economia.
A principal reclamação de líderes governistas se deu ao fato de que Paulo Guedes não vetou a proposta de usar precatórios para financiar o Renda Cidadã quando ela foi anunciada. Depois da reação negativa do mercado, porém, o ministro da Economia descartou a ideia, por representar uma fonte transitória de receita para bancar uma despesa que será permanente.
Foi além, disse que não dava para bancar o Renda Cidadã na base do puxadinho.
“Mostramos ao ministro que ele não pode agir assim. Se achava errado usar os precatórios, tinha de ter dito logo de cara. Do jeito que foi, ele desautorizou os aliados do presidente Bolsonaro. Isso não se faz”, disse ao blog um líder governista.
Ele confirma que a reunião foi tensa, de muita cobrança, mas que ao final tudo ficou acertado.
Agora, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da PEC Emergencial, vai estudar novas fontes de receita para bancar o Renda Cidadã e deve divulgar seu relatório na próxima segunda-feira (05).
“O presidente Bolsonaro decidiu que o protagonismo nesse processo será do Bittar, ele que vai ficar encarregado de fechar o texto e anunciar as medidas”, acrescentou o líder do governo.
Com isso, o presidente conseguiu contornar a irritação do senador Márcio Bittar, que fazia questão de lembrar na reunião que a proposta de uso de precatórios foi discutida com a equipe econômica e, em nenhum momento, houve um veto direto.
O senador deve se reunir nos próximos dias com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, para debater suas propostas.
A equipe de Paulo Guedes admite que apontou os gastos com o pagamento de precatórios como uma fonte de receita a ser aberta no Orçamento da União, diante do elevado crescimento destas despesas. Elas passaram de R$ 10 bilhões, no governo Dilma Rousseff, para R$ 54 bilhões agora, na gestão Bolsonaro.
Mas afirma que não teria sugerido o seu uso para financiar o Renda Cidadã, e sim para cortar despesas e abrir espaço para se destinar outras fontes de receitas para o novo programa social do governo.
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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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