Acre
Após ataques criminosos em Rio Branco, Segurança prende mais de 20 pessoas

ônibus foram incendiados em retaliação a bloqueio de sinal telefônico em presídios de Rio Branco (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Com grupo, polícia encontrou celulares e garrafas com gasolina. Ataques iniciaram na noite de sábado (5) com homicídios, incêndios e tiroteios.
G1/Acre
A Segurança Pública informou que 26 pessoas foram presas após vários ataques criminosos na noite de sábado (5) e manhã deste domingo (7) em Rio Branco. Ao todo, 13 pessoas foram presas em Rio Branco, três em Feijó e dez em Brasileia, interior do Acre. Ainda segundo a Segurança, o policiamento foi reforçado em todo o Acre e uma estratégia deve ser traçada para combater outros casos de homicídios, incêndios e tiroteios.
Em nota oficial divulgada no Facebook, a Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp-AC) disse que os ataques foram uma retaliação de facções ao bloqueio de sinal telefônico nas unidades prisionais da capital. Por isso, a Segurança também foi reforçada nos presídios.
Os 26 presos seriam integrantes de facções criminosas. Conforme o balanço da polícia, foram registrados sete focos de incêndios em Rio Branco e outros três no interior do estado. Com o grupo, a polícia apreendeu celulares que seriam utilizados para a comunicação entre os membros de facções além de garrafas com gasolina e entorpecentes. Conforme a polícia, a identificação de outros criminosos está em fase de finalização e outras pessoas devem ser presas.
Homicídios
Ao todo, foram registrados três homicídios em Rio Branco que são ligados à guerra entre facções. Um dos homicídios, segundo a polícia, ocorreu no conjunto habitacional Cidade do Povo. A vítima, Jazon Oliveira dos Santos, de 26 anos, morreu após tentar assaltar um comércio no bairro e acabou sendo alvejada pelo segurança do local.
Ainda no Segundo Distrito, um homem foi morto por volta de 19h45 no bairro Areal, na Avenida Amadeo Barbosa. A vítima foi identificada como Alan Freitas de Souza, de 28 anos, informou a polícia.
Outra vítima foi José Francisco Araújo da Silva, de 35 anos, que foi morto com um tiro na cabeça e outro no peito. O crime também ocorreu na noite de sábado no bairro Vitória.
Ônibus incendiados
De sábado (5) até às 9h34 deste domingo (6) quatro ônibus foram incendiados segundo o Corpo de Bombeiros. A PM-AC informou que fez o acompanhamento dos ônibus até a última rota do dia após o ataque.
O Corpo de Bombeiros informou que a primeira ocorrência foi registrada na parada final do bairro Canaã, onde ao menos dez pessoas foram ao local e atearam fogo. Em seguida, houve uma tentativa de incêndio a um outro ônibus no bairro Taquari, mas o motorista e o cobrador conseguiram conter as chamas e levaram o veículo para a garagem.
O mesmo não ocorreu na Cidade do Povo em que um outro ônibus foi incendiado durante a noite. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para atender uma ocorrência de incêndio em uma ponte que liga o bairro Belo Jardim ao Santa Inês. Já na manhã desde domingo (6) o órgão foi atender uma nova ocorrência no bairro Belo Jardim, dessa vez um ônibus foi incendiado no local.
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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
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2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
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2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
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Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
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Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
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Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
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Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
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Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
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Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
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Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
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Financiamento de obras e infraestrutura
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Execução de programas governamentais
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Pagamento de servidores públicos
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Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.







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