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Após 10 anos, Natex demite funcionários e encerra atividades

De acordo com denúncia levada ao MPT (Ministério Público do Trabalho) no começo de maio pela oposição, a estatal estaria com um passivo trabalhista na casa do R$ 1,2 milhão.

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Fábrica de camisinha localizada na Estrada da Borracha, próximo a cidade de Xapuri, na manhã deste sábado, dia 16.

A fábrica de preservativos Natex, em Xapuri, deu as contas de seus últimos funcionários e há pelo menos um mês encerrou sua produção. Desde 2016, o empreendimento vinha passando por dificuldades, com relatos frequentes de atraso nos pagamentos dos salários dos trabalhadores. O encerramento da operação acontece 10 anos após a sua inauguração.

Idealizada no governo Jorge Viana (1999-2006) e tirada do papel com Binho Marques (2007-2010), a Natex tinha como objetivo ser referência mundial como a única fábrica de preservativo a usar látex de seringueiras naturais. Com a falta do insumo natural, grande parte do látex usado já vinha sendo retirada dos chamados “seringais plantados”.

Foto onde mostra o governador do Acre, Sebastião Viana, comemorando os 7 anos de fundação da fábrica – Foto: Diego Gurgel

A Natex é gerenciada pela Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), órgão do governo. Em 2016 o governo aprovou projeto na Assembleia Legislativa que transferia a gestão da Natex para o setor privado – dois anos depois, nenhuma empresa topou. De acordo com denúncia levada ao MPT (Ministério Público do Trabalho) no começo de maio pela oposição, a estatal estaria com um passivo trabalhista na casa do R$ 1,2 milhão.

Governador, Sebastião Viana, com o prefeito de Xapuri Bira Vasconcelos, durante visita na fábrica – Foto: Secom

Conforme AC24horas apurou junto aos ex-funcionários, todos os direitos estão sendo pago de forma parcelada. Segundo um deles, que pediu para não ser identificado, a Natex dispensou os quase 100 trabalhadores que ainda prestavam serviços, sem comunicar se haveria a possibilidade das atividades serem retomadas.

Outra denúncia que surgiu nos últimos meses foi a de uso da Natex como curral eleitoral. As diretoras da fábrica estariam coagindo funcionários a votarem em candidatos do PT e de partidos da Frente Popular. Um áudio vazado de uma reunião deixa claro as ameaças de demissão que os servidores sofreram.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BRASILEIA – AVISO DE SUSPENSÃO

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ESTADO DO ACRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRASILEIA

COMISSÃO DE CONTRATAÇÃO

AVISO DE SUSPENSÃO

PREGÃO ELETRÔNICO N° 013/2025 – COMPRAS.GOV 90013/2025

A Prefeitura Municipal de Brasiléia através da Comissão de Contratação informa os interessados sobre a SUSPENSÃO do Pregão Eletrônico supracitado para revisão e retificação do termo de referência.

Objeto: Registro de preços para a Contratação de Serviços Técnicos de Medicina Ocupacional e Segurança do Trabalho para atender as necessitadas da Secretaria Municipal de Administração de Brasiléia/AC.

Após a devida retificação, o edital e seus anexos serão divulgados após a devida retificação:

https://externo.tceac.tc.br/portaldaslicitacoes/menu/, https://www.gov.br/compras/pt-br e  https://www.brasileia.ac.gov.br/.

Brasiléia/AC, 08 de outubro de 2025.

 

Thaísa Batista Monteiro Pontes

Pregoeira

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Adailton Cruz cobra conclusão do Plano da Saúde e anuncia audiência pública sobre violência contra profissionais e pacientes

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Durante a sessão desta quarta-feira (8), o deputado Adailton Cruz (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para reforçar a cobrança ao governo do Estado quanto à conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Saúde, e para anunciar a realização de uma audiência pública sobre violência contra servidores, pacientes e acompanhantes nas unidades de saúde.

O parlamentar iniciou seu pronunciamento agradecendo a presença dos representantes sindicais que participaram de uma reunião com a Comissão de Saúde da Aleac, entre eles membros dos Sindicatos dos Enfermeiros, os médicos, Sindicato dos Condutores de Ambulância, e outros.

“O objetivo da reunião foi pedir e cobrar da equipe de governo que cumpra o que foi pactuado com os nossos sindicatos de saúde, que é entregar o plano da saúde à reformulação devidamente concluído com a redação jurídica, o impacto econômico e previdenciário, e a correção das tabelas conforme foi acordado para o dia 30 de setembro. Infelizmente, até o momento, o documento não foi entregue e nem há previsão para isso”, declarou o deputado.

Adailton destacou que a Comissão de Saúde, composta pelos deputados Maria Antônia, Edvaldo Magalhães, Tadeu Hassem e Michelle Melo, esteve reunida com representantes do governo para cobrar respostas concretas. Segundo ele, o plano é fundamental para garantir dignidade aos mais de 2.500 trabalhadores da saúde, muitos dos quais enfrentam problemas de saúde após anos de dedicação ao serviço público.

“Nosso plano é a esperança de mais de 2.500 trabalhadores poderem se aposentar com dignidade. É a esperança de pais e mães de família que estão doentes e sequelados depois de uma vida inteira salvando vidas no nosso Acre. Nós não vamos abrir mão disso”, afirmou.

O parlamentar informou ainda que os sindicatos deverão realizar uma Assembleia Geral na próxima semana, onde poderão deliberar por uma paralisação geral caso o governo não apresente o documento finalizado.

“Se o plano não estiver pronto, nós estaremos nas ruas junto com os nossos trabalhadores. Essa luta é justa e é a esperança de cada servidor da saúde”, reforçou Adailton.

O deputado também mencionou que pretende solicitar uma nova reunião com a Secretaria de Articulação Política para tratar do assunto, ressaltando a importância de que o plano seja concluído antes do final de novembro, a fim de garantir sua inclusão na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.

Além da cobrança, Adailton Cruz convidou os colegas parlamentares e a população em geral para participarem da audiência pública que será realizada na próxima sexta-feira, dia 10, na Aleac. O evento vai discutir as políticas públicas de combate à violência contra servidores da saúde, pacientes e acompanhantes.

“Será um prazer e uma honra contar com a presença de todos. Queremos propor leis que tragam mais segurança e apoio a esses trabalhadores, assim como aos pacientes e acompanhantes. Essa é uma pauta urgente e necessária”, concluiu.

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Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

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Polícia prende casal com drogas e arma de fogo em operação na fronteira; suspeito confessa participação em homicídios

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Em mais uma etapa da operação integrada para identificar e prender envolvidos em roubos e homicídios na região de fronteira, as forças de segurança do Acre realizaram uma ação conjunta nesta terça-feira (7), entre a Polícia Civil de Epitaciolândia e o GIRO do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM). A ação resultou na prisão de um casal acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

As equipes receberam informações de que um homem e sua esposa estariam vendendo entorpecentes em via pública, na região conhecida como “Favelinha”, e que o suspeito estaria armado. De posse das informações, os agentes montaram um cerco policial e abordaram três pessoas em um beco conhecido como “Beco do Mãozinha”.

Durante a abordagem, os policiais encontraram 31 trouxinhas de uma substância semelhante à cocaína, uma sacola com cerca de 80 gramas de maconha, além de um revólver calibre .38, da marca Taurus, municiado com seis cartuchos intactos, e dois aparelhos celulares.

A mulher assumiu ser a proprietária da droga, enquanto o homem confessou ter escondido a arma de fogo momentos antes da chegada da polícia. Diante da situação, o casal recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia, junto com o material apreendido.

Já na delegacia, o homem confessou participação em crimes anteriores. Segundo o depoimento, ele teria participado de uma ação que resultou na morte de um casal e ferimentos em uma criança, durante um ataque a uma residência em Epitaciolândia. Ele relatou ainda envolvimento em outro atentado no bairro José Hassem, onde efetuou disparos contra dois homens a mando de uma mulher.

O suspeito afirmou que essa mulher teria vindo de Rio Branco, enviada por lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), com o objetivo de fortalecer a facção na fronteira, em meio à disputa com o grupo rival Bonde dos 13.

O caso segue sob investigação, e as autoridades esperam que as informações prestadas auxiliem no esclarecimento de outros crimes ligados à disputa entre facções na fronteira do Acre com a Bolívia.

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