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Alta rejeição de Dilma em SP preocupa campanha petista

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A pesquisa Datafolha finalizada na quarta mostrou que Dilma tem 35% de rejeição no país.

Dilma está em baixa em São Paulo

Dilma está em baixa em São Paulo

Folha de São Paulo

A alta taxa de rejeição da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, virou uma das preocupações centrais da campanha petista.

A ponto de um assessor palaciano falar em “cristalização” do fenômeno. Ou de outro já admitir que isso poderá até ”desequilibrar o jogo” a favor de seus rivais.

A pesquisa Datafolha finalizada na quarta mostrou que Dilma tem 35% de rejeição no país. Está acima das taxas de seus concorrentes e dos 19% da própria petista no mesmo período de 2010, ano em que ela foi eleita presidente.

Mas o número chega a parecer pequeno se comparado com o que ocorre em São Paulo hoje. No Estado que reúne 22,4% do eleitorado, 47% dizem que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Na capital, 49% respondem assim.

Esse comportamento repercute nas intenções de voto. Em todo o país, Dilma tem 16 pontos de vantagem sobre o tucano Aécio Neves, seu principal rival. Em São Paulo, porém, a situação é de empate absoluto, com 25% para cada um. Na capital, Aécio vence Dilma por 28% a 23%.

A dificuldade dela junto aos eleitores paulistas fica ainda mais explícita nas simulações de segundo turno.

Aécio a derrotaria por 50% a 31% se a eleição fosse só no Estado. E mesmo Eduardo Campos (PSB), hoje em terceiro na disputa nacional, ganharia da presidente com folga numa disputa direta nas urnas paulistas, 48% a 32%.

A avaliação petista é que o voto no segundo turno no Estado seria para “impor uma derrota” à presidente, seja qual for o candidato.

Por isso, defendem que haja uma operação específica para o Estado, combinada a uma imersão maior de Dilma em São Paulo. Uma espécie de “campanha paralela”, na expressão de um assessor.

A ideia é retomar o diálogo com setores antes cativos do PT, mas que perderam a interlocução. Como exemplo, citam os movimentos sociais e um grupo de empresários.

Outro recurso mencionado é dar uma turbinada política e financeira na campanha de Alexandre Padilha, o candidato a governador do PT que está com 4% na pesquisa.

Cruzamentos do Datafolha mostram Dilma numa situação de dependência dos eleitores do governador Geraldo Alckmin (PSDB), apoiador de Aécio na eleição presidencial.

Hoje, um quarto dos eleitores do tucano dizem que votariam em Dilma na presidencial. Alckmin tem 54% para governador, mais que o triplo do segundo colocado, Paulo Skaf (PMDB).

Teme-se que, com tamanha vantagem, ele possa se sentir mais à vontade para se dedicar com mais afinco na campanha de Aécio.

É uma situação bem diferente da do Rio, onde Dilma mantém uma liderança mais confortável e dispõe de espaço nos palanques dos principais concorrentes locais.

Dilma pediu que a cúpula do PT invista em Padilha com intuito de vitaminar sua própria candidatura em São Paulo até o início da propaganda gratuita na TV, em agosto.

Integrantes da campanha nacional preveem ajuda financeira para a do ex-ministro da Saúde. Fala-se também num reforço da presença de lideranças importantes do partido nos eventos paulistas com o objetivo de passar credibilidade ao candidato.

O desejo da campanha de Dilma é que Padilha cresça para, pelo menos, 10% até 19 de agosto, quando começa o horário eleitoral.

Esse investimento é também uma forma de tentar diminuir a dependência de Skaf, que chegou a ser apontado como “plano B” de Dilma no Estado. Skaf resiste em oferecer palanque para Dilma, embora já tenha sido discretamente “enquadrado” pelo vice, Michel Temer.

As contas do PT também levam em consideração as dificuldades do petista Fernando Haddad, prefeito aprovado por apenas 15% dos paulistanos.

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Mega da Virada: Veja os números mais sorteados na história do concurso especial

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A Mega da Virada 2025 deve pagar um prêmio estimado em R$ 1 bilhão, o maior valor já oferecido na história do concurso especial. As apostas estão abertas desde 1º de novembro e podem ser feitas até as 20h do dia 31 de dezembro. O sorteio também será realizado no último dia do ano, às 22h.

Para participar, o apostador pode escolher de 6 a 20 números entre os 60 disponíveis no volante ou optar pela Surpresinha, modalidade em que o próprio sistema seleciona as dezenas automaticamente. (leia mais abaixo)

Além de apostar de forma aleatória, há quem prefira se guiar por padrões e estatísticas da loteria. Nesse contexto, surge uma pergunta comum entre os jogadores: quais são os números que mais vezes já apareceram nos sorteios da Mega da Virada?

Segundo a Caixa Econômica Federal, o número 10 é o mais recorrente na história do concurso, tendo sido sorteado em cinco edições até agora.

Em seguida aparece as dezenas 5 e 33, que já saíram quatro vezes. Outros números também se destacam, como mostra a tabela abaixo:

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Mercado teme insegurança jurídica se STF reverter liquidação do Maste

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Especialistas do mercado financeiro que acompanham o dia a dia do Banco Central veem com preocupação a maneira como o Poder Judiciário tem lidado com o caso do Banco Master.

Decretada no dia 18 de novembro pela autarquia reguladora do sistema financeiro, a liquidação extrajudicial do Master se deu em meio a uma fraude de R$ 12 bilhões. Na tentativa de manter sua liquidez, a instituição criou carteiras de crédito e fundos falsos, sem lastro, e tentou revendê-los para manter seus cofres.

Na última semana, o ministro Jhonatan de Jesus, do TCU (Tribunal de Contas da União), ordenou que o Banco Central apresente os fundamentos técnico-jurídicos da liquidação, questionando uma cronologia atípica do processo decisório.

Ex-diretor de Política Monetária do BC e presidente do Conselho de Administração da JiveMauá, Luiz Fernando Figueiredo é enfático ao apontar que os questionamentos levantados são “fora de propósito”.

 

Fonte: CNN

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Mega da Virada: Apostas para prêmio de R$ 1 bilhão acabam em cinco dias

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Em cinco dias, às 22h da quarta-feira, 31 de dezembro, a Caixa Econômica Federal sorteia o prêmio bilionário da Mega da Virada de 2025.

Os apostadores podem fazer sua “fézinha” até às 20h da data do sorteio.

Como de praxe em concursos especiais, os prêmios da Mega da Virada não acumulam. Portanto, se não houver ganhadores em uma faixa de premiação, o valor será dividido entre os acertadores da faixa seguinte e assim por diante.

Nunca um apostador ganhou sozinho a Mega da Virada. O maior prêmio até então foi pago na edição de 2024, quando oito apostas dividiram mais de R$ 635 milhões.

 

Fonte: CNN

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