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Aleac realiza audiência pública para tratar de PCCR da Sesacre

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A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), realizou na manhã desta terça-feira (25), uma audiência pública para tratar sobre a atualização das vagas previstas no Planos de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

O encontro, que é fruto do requerimento nº 45/2023, de autoria do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), contou com a participação de representantes da Sesacre, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), da Secretaria de Administração do Estado e de várias entidades e associações ligadas ao setor de saúde.

O deputado Edvaldo Magalhães deu início a reunião afirmando que o tema desde a semana passada tem pautado as sessões na Aleac. Frisou ainda que há um pacto entre os 24 deputados estaduais para tentar resolver o impasse até o final da semana.

“Nós, os 24 deputados, fizemos um pacto de que não vamos encerrar a semana sem resolver o Plano de Carreira daqueles que recebem complementação de salário mínimo. Assumimos um pacto de que não encerraremos a semana sem abrir as vagas dentro do PCCR da saúde, tema que provocou essa audiência pública. Nós vamos votar isso no pacote, o que não for alterado essa semana não será mais resolvido neste ano. Esse é o momento. Nós temos que resolver isso essa semana, atemos até o dia 30 de abril, quando será divulgado o novo relatório quadrimestral da situação fiscal do Acre, que poderá trazer impedimentos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.

A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos De Enfermagem do Acre, Alesta Amâncio, foi a primeira da categoria a discursar. Ela frisou que desde o ano 2000 os servidores lutam pela reforma do PCCR que até hoje não aconteceu.

“Desde o ano 2000 que a saúde não é prioridade de governo nenhum. Estamos há quatro anos e cinco meses do governo Gladson Cameli e até agora nada foi feito. Se vocês forem conhecer de perto a realidade de um servidor público e de um usuário do SUS vocês priorizariam a saúde. A nossa situação não é nada confortável. Então faço esse apelo ao governador, nos ajude a reverter esse quadro”, disse.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Juscelino Gonçalves, pontuou que a desvalorização da classe é grande e que há profissionais com tempo de serviço e idade para se aposentar, mas não o fazem, pois receberão somente um salário mínimo.

“Há dois mil enfermeiros com idade e tempo para se aposentar, mas não o fazem pois morrerão de fome. Eu e vários outros colegas estamos com idade elevada e doentes, não temos mais condições de cumprir extra. Fomos chamados de heróis na pandemia e agradecemos, mas nossos filhos precisam comer. Coloquem a mão na consciência, nós precisamos da reformulação do nosso PCCR pra ontem. A promessa do atual governo era que a saúde seria enfim valorizada e o que estamos vendo são todas as categorias sendo priorizadas e a saúde mais uma vez sendo esquecida”, enfatizou.

O representante do cadastro de reserva do concurso da Saúde, Marcos Silva disse que o que eles querem é garantir o direito de ser convocado. “Nós queremos o que é nosso de direito. Chamar a atenção para a importância do serviço para cuidar da saúde dos acreanos. Hoje o nosso cadastro de reserva é formado por 59 fisioterapeutas. São 40 em Rio Branco, 8 em Brasileia e 11 em Cruzeiro do Sul”, informou.

Em seguida, Celene Maria, que participou do encontro representando a Sesacre, destacou a importância da audiência pública para a Saúde. Ela pontuou que a Secretaria já possui em mãos um estudo com detalhamento tanto dos profissionais necessários para atuar na área, como o quantitativo de cada um deles.

“Vim representando o Dr. Pedro Pascoal, que tem uma grande preocupação sobre a contratação de pessoal. Nós trabalhamos em cima das vagas legais de todas as profissões da Saúde, as categorias que estão em contratos temporários, o que seriam chamados e analisamos as vagas a serem preenchidas. Fizemos um estudo com todo esse detalhamento e o apresentamos, mas existe a Lei de Responsabilidade Fiscal e a viabilidade financeira. Agora precisamos aguardar os próximos passos a serem tomados”, disse.

Nayarla Barros, procuradora Chefe da Procuradoria de Pessoal da PGE, reforçou que o papel da Instituição é assessorar o Poder Executivo na resolução desse problema. Explicou também que por um tempo, o Acre estava proibido de criar novos cargos públicos, pois possuía uma restrição de Ordem Fiscal, que acontece quando o limite de gastos da folha do estado se encontra extrapolada.

“O papel da PGE nesse contexto é assessorar juridicamente o Poder Executivo, ver a conformidade do ordenamento jurídico, o que pode ou não ser feito e indicar caminhos melhores. Por um longo tempo tivemos uma severa restrição de ordem fiscal e o impedimento de criação de novos cargos efetivos, pois havia descompensação com gasto de pessoal”, disse.

A procuradora salientou também que o Estado atualmente vive um momento de regularidade fiscal, estando autorizado a realizar contratação de pessoal. Todavia, existe um número de vagas limite. “Nosso limite estava ultrapassado, portanto, estávamos impedidos constitucionalmente de contratar. Nos últimos meses, o que mudou foi que o Acre atualmente vive um momento sem esse limite de regularidade fiscal. O Poder Executivo está autorizado a criar novos cargos efetivos, então deverá encaminhar uma lei para votação no Poder Legislativo. Mas o aumento de cargos precisa de condicionantes, pois ainda que seja permitido, há um número limite aceitável”, pontuou.

O que os deputados disseram:

Dra. Michelle Melo (PDT): “Trabalho na saúde pública há mais de 15 anos, sou cria do Pronto Socorro dos nossos Postos de Saúde e senti muito na pele como servidora tudo que vocês relataram aqui hoje. Todas as batalhas e lutas. Pude também ajudar alguns enquanto diretora e batalhei por muitos enquanto estive na gestão. A gente sabe que a saúde precisa de cuidado, e neste sentido os sindicatos também são importantes, mas, acima de tudo é necessário a gente saber o valor da vida das pessoas, que a gente faz saúde com saúde, e só se salva vidas com outra vida. Por isso meu lema é gente cuidando de gente, para a gente não esquecer nunca que atrás todo profissional tem alguém que precisa de dignidade, salário e saúde. Portanto saibam que vocês não estão sozinhos, o que vier do governo para esta Casa no sentido de beneficiar a classe será acatado e aprovado por todos os deputados”.

Eduardo Ribeiro (PSD): “Ouvi atentamente cada reivindicação e digo aqui que o estado foi criado para servir e não ser servido, às vezes observamos o contrário. Temos visto servidores públicos relatando aqui terem chegado a um esgotamento físico e mental para tentar receber o mínimo pelos seus trabalhos. É fundamental que façamos mudanças no plano das carreiras deles. A pergunta que fica é: Quando essa matéria vai vir para o Poder Legislativo e, enfim, ser votada? Um dos pontos que pactuamos nesta Casa foi a questão do PCCR da Saúde, então vamos cumprir isso. ”

Adailton Cruz (PSB): “Parabenizo a iniciativa do Edvaldo, que está somando muito com a Saúde. Vendo as manifestações, venho mais uma vez reforçar que este parlamento está olhando por cada um de vocês. Se eu terminar esse mandato sem ter mudado pelo menos um pouco na área, não vale a pena tentar voltar para cá. Um dos encaminhamentos que saem daqui hoje é a solicitação do envio imediato do Projeto de Lei que prevê alteração da Lei Complementar n° 84, ampliando o número de vagas. ”

Texto: Mircléia Magalhães e Andressa Oliveira

Agência Aleac

Fotos: Sérgio Vale

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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