Brasil
Acreano encontra garrafa holandesa rara do século 19 enquanto gradeava terra
O objeto é uma garrafa holandesa Amsterdam wynand Fockink, fabricada durante os anos de 1850 a 1910
Já pensou em encontrar uma garrafa de cerâmica rara, do século 19 dentro de ‘quintal de casa’? O empresário acreano Wladmir Rodrigo foi o sortudo que teve essa honra.
Ele encontrou uma garrafa holandesa Amsterdam wynand Fockink, fabricada durante os anos de 1850 a 1910.
A reportagem, ele explicou que achou o objeto histórico enquanto gradeava a terra – técnica de preparo do solo para o plantio que consiste em quebrar os torrões formados pela aração e deixar a terra plana – em uma área de terra localizada na divisa do Amazonas com o Acre, a 90 km da capital Rio Branco, na região próximo ao Rio Antimari.
“Estava gradeando a terra, quando as lâminas escavaram e jogaram a garrafa pra cima”, explicou.
No site Veentx, que vende produtos de antiguidade exclusivos, a garrafa está disponível no lance inicial de R$ 617.
“Esta Garrafa Holandesa em Barro dos anos 1900, marcada como Wynand Fockink, é uma preciosidade destinada a ser utilizada como objeto decorativo. Carregando consigo a história e a autenticidade da virada do século, esta garrafa em barro é um testemunho da habilidade artesanal da época. Com sua marca distintiva, torna-se uma escolha encantadora para colecionadores e para aqueles que desejam adicionar um toque clássico e histórico à decoração de seus espaços”, informou o site.
Comentários
Brasil
Polícia Civil prende pastor acusado de desviar mais de R$ 6 milhões do Sicoob em Porto Velho
Prisão ocorreu em Curitiba após meses de investigação; acusado estava foragido desde março

No dia 7 de março de 2025, foi deflagrada a operação para cumprir os mandados, mas o pastor não foi localizado e passou a ser considerado foragido no estado. Foto: captada
A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) prendeu o pastor Clebson Freitas de Oliveira, de 45 anos, acusado de envolvimento em um esquema de desvio de mais de R$ 6 milhões de uma agência do Sicoob localizada em Porto Velho (RO).
A prisão foi realizada em Curitiba, em cumprimento a mandado expedido a pedido da Polícia Civil de Rondônia (PC-RO), responsável pelas investigações. O inquérito foi instaurado após o registro de um furto qualificado com abuso de confiança. De acordo com as autoridades, entre 3 de maio de 2024 e 17 de janeiro de 2025, Clebson, então tesoureiro da cooperativa, teria desviado valores que deveriam ter sido registrados como Guias de Transporte de Valores (GTVs), mas que nunca foram lançados no sistema contábil da instituição.
Com o avanço das investigações, a Justiça autorizou medidas cautelares, como buscas domiciliares, bloqueio de contas bancárias e o afastamento do sigilo bancário do investigado. No dia 7 de março de 2025, foi deflagrada uma operação para cumprir os mandados, mas o pastor não foi localizado e passou a ser considerado foragido.
Após semanas de diligências, a PC-PR conseguiu localizar o suspeito na capital paranaense, onde ele foi detido sem resistência. Clebson foi encaminhado ao sistema penitenciário e ficará à disposição da Justiça enquanto o caso segue em apuração.
As autoridades destacam que o trabalho conjunto entre os estados foi fundamental para a captura do acusado, e reforçam o compromisso de responsabilizar todos os envolvidos no esquema fraudulento.

Clebson Freitas, era procurado pela polícia de Rondônia. Foto: Reprodução/Polícia Civil de Rondônia (PC-RO)
Comentários
Brasil
Trump aumenta tarifa da China para 125% e reduz taxa do resto do mundo

Foto: Win McNamee/Getty Images
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que aumentará, nesta quarta-feira (9/4), a tarifa de itens importados da China para 125%. A medida acontece após o país asiático reagir com a taxação de 85% de produtos importados dos Estados Unidos. O presidente anunciou que, além de aumentar as tarifas, reduzirá para 10%, por 90 dias, as taxas aplicadas a outros países de forma recíproca. Para o Brasil, não haverá mudança, pois o país já estava entre os taxados em 10%.
O que está acontecendo
O presidente dos EUA anunciou, no que ele chamou de “Dia da Libertação”, tarifas a 117 países pelo mundo.
A China foi taxada, inicialmente, em 34% sobre todos os produtos importados pelos EUA.
Como resposta à taxação, o país oriental anunciou uma tarifa retaliatória de 34% aos EUA.
Em escalada da guerra tarifária, nessa terça-feira (8/4), a Casa Branca anunciou que aplicará uma tarifa de 104% sobre todos os produtos chineses. Em resposta, a China irá aplicar 84% sobre os produtos importados dos EUA.
As tarifas recíprocas de Trump entrarão em vigor nesta quarta-feira (9/4).
As tarifas da China entrarão em vigor nesta quinta (10/4).
Em resposta ao aumento das tarifas da China contra os EUA, Trump anunciou mais uma reação com efeito imediato.
“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis”, escreveu Trump.
Trump afirmou ainda que, após mais de 75 países convocarem representantes dos EUA — incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e o USTR — para negociar questões como tarifas, barreiras comerciais e manipulação cambial, decidiu autorizar uma pausa de 90 dias e aplicar uma tarifa recíproca reduzida de 10%, com efeito imediato, desde que esses países não retaliem, “de forma alguma”, os EUA.
Já taxado linearmente em 10%, o Brasil não é afetado pelos anúncios desta quarta, mas é um dos países que tenta negociar com os EUA após ser um dos alvos do tarifaço de Trump.
Como funcionam as tarifas?
Tarifas iniciais: foram aplicadas apenas a alguns países e recaem sobre os produtos importados pelos EUA.
Exemplo: quando uma empresa norte-americana comprar uma peça chinesa para produzir produtos eletrônicos, ela paga um valor de 10% a mais.
Tarifas recíprocas: foram aplicadas para 117 países e são uma resposta às tarifas que esses países já aplicavam sobre os produtos norte-americanos.
Exemplo: os EUA afirmaram que a China impunha tarifas de até 67% a alguns de seus produtos. Como resposta, o governo Trump fez um cálculo e impôs uma tarifa recíproca de 34% a todos os produtos importados do país asiático.
Tarifas universais: foram aplicadas a todos os países que fazem negócio com os EUA, com imposto estabelecido em 10%.
Exemplo: todos os produtos que entram nos EUA pagam uma taxa de 10% que se somará a todas as demais tarifas. A China já tinha tarifas iniciais de 10%, as quais, somadas às recíprocas de 34% e mais as universais de 10%, resultam em um montante de 54%.
Tarifas adicionais: por enquanto, os EUA só aplicaram essa tarifa à China, como retaliação.
Comentários
Brasil
Economia não será mais “fator determinante” de eleição, diz Haddad
Para o ministro, governo vive “problema de posicionamento comunicativo, e não de posicionamento ideológico”

Fernando Haddad, ministro da Fazenda • Divulgação/Ministério da Fazenda
Na avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a atual conjuntura mundial indica que “a economia não vai ser mais o fator determinante” nas eleições.
“Estamos em uma situação crítica. A economia não vai ser mais o fator determinante de um resultado eleitoral”, disse Haddad em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, publicada na noite de terça-feira (8).
A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre a queda de popularidade do governo Lula, apesar de o Brasil ter registrado crescimento econômico em 2024.
Haddad afirmou que o mundo hoje vive uma ascensão da extrema-direita, e citou como exemplo os resultados das eleições na França e dos Estados Unidos.
“Os governos do [presidente da França, Emmanuel] Macron e do [ex-presidente e candidato derrotado por Trump nos EUA, Joe] Biden apresentavam bons indicadores econômicos, e não foram bem nas urnas”, afirmou.
Para o ministro, a baixa popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “não é uma questão crônica”.
“A queda não é crônica. É recente. Eu penso que o solavanco que ocorreu com o dólar em dezembro, nos debates com o mercado financeiro, causou uma certa apreensão”.
Em dezembro do ano passado, a moeda americana fechou o ano em R$ 6,18, apresentando uma alta de 27,36% ao longo de 2024, maior oscilação desde 2020.
Baixa popularidade
Lula tem apresentado um alto índice de desaprovação, segundo os dados revelados em pesquisas de opinião.
O trabalho do presidente é desaprovado por mais da metade dos brasileiros, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada dia 2 de abril.
O levantamento mostra que 56% desaprovam a terceira administração do petista, enquanto 41% aprovam. Não sabem ou não responderam são 3%.
Outra pesquisa divulgada um dia antes, da AtlasIntel/Bloomberg, revelou que o índice de desaprovação alcançou 53,6%. A aprovação é de 44,9%, e aqueles que não souberam responder são 1,5%.
Mais recente, levantamento do instituto Datafolha em 5 de abril indicou um estancamento na queda da avaliação negativa da administração federal, mas o índice permanece superior ao positivo. A sondagem ainda indicou empate técnico entre a desaprovação (49%) e a aprovação (48%) do governo.
Comunicação
Na entrevista à Folha, o ministro da Fazenda ainda afirmou que o governo Lula deve recuperar a popularidade, por ter tempo de encontrar um “posicionamento comunicativo”.
“O governo está acertando no atacado. Agora, o que a gente chama de comunicação, e que as pessoas muitas vezes confundem com marketing, é um desafio para todos os governos democráticos. É um problema de posicionamento comunicativo, e não de posicionamento ideológico. Como você [governo] traduz o que está fazendo em um plano de voo em que as pessoas consigam enxergar um horizonte mais amplo? Daqui para a eleição, temos tempo para encontrar esse eixo”, declarou Haddad.
Fonte: CNN
Você precisa fazer login para comentar.