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Acre

Acre termina 2017 com mais de 480 homicídios registrados, ano passado foram pouco mais 350

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Ainda não há um número oficial sobre a quantidade de mortes por homicídio em 2017.

Somados aos números de dezembro, a quantidade de homicídios pula para 484. Ano passado foram pouco mais 350

Da Redação com jornais Acreanos

Até este sábado, dia 30 de novembro, esse número era 457, segundo levantamento feito pelo Ministério Público Estadual. Somados aos números de dezembro, a quantidade de homicídios pula para 484. Ano passado foram pouco mais 350.

Até a ultima quarta-feira, 27, desta semana, quando o governador Sebastião Viana comemorava a redução no número de homicídios no Acre, durante uma coletiva, dezembro havia registrado 26 casos. De quarta até sexta, 29, era registrada mais uma morte por arma de fogo. No mesmo período do ano passado foram 70 homicídios.

“Isso nos dá uma esperança. Uma curva descendente na redução da violência e uma construção de paz no estado do Acre”, disse Viana.

O secretário de Segurança, Emylson Farias, disse nesta sexta-feira, após participar de uma promoção de oficiais e praças da PM e do Corpo de Bombeiros, que em relação a novembro, dezembro apresentou uma queda acentuada no número de homicídios, 50%.

“É uma batalha constate. Em dezembro do passado chegamos a 70 homicídios. No mês de dezembro deste ano, não chegamos a 30. E comparado ao mês passado a gente tem uma redução aí de quase 50%. O Brasil inteiro aumentou. Todos os Estados brasileiros aumentou.”

Emylson Farias credita essa redução ao policiamento ostensivo e à estratégia do Estado do Acre em isolar as lideranças de facções criminosas nos presídios.

“O Estado do Acre estabeleceu uma estratégia diferente. Uma estratégia de policiamento nas ruas e buscar as principais lideranças pra poder a isolá-las dentro do presídio e ainda alcançá-las através de operação. Esse mês de dezembro a gente começou a verificar que a estratégia está dando certo e vamos continuar.”

Os assassinatos são em sua maioria praticados com arma de fogo e características de execuções e atribuido, pela Secretaria de Segurança Pública, como resultado de enfrentamento de facções crimonosas pelo controle do tráfico de drogas no estado que faz fronteira com o Peru e Bolívia.

A violência e o número de assassinatos no Acre triplicou em comparação com o ano de 2002 quando foram registrados 151 assassinatos. Vale ressaltar que em 2002 esse número de assasssinatos foi considerado alto e havia as informações de que um grupo denominado “Esquadrão da Morte” atuava no Acre e por isso foi criado um grupo especial de 10 delegados para investigar o caso.

Se em 2002 foi criado um grupo especial para combater o “Esquadrão da Morte”, parece que nos anos seguintes o projeto de segurança foi esquecido e a violência seguiu sua escala ascendente. Em 2012, foram registrados 209 assassinatos, 2014 foram registrados 243, em 2015 o registro foi de 217, em 2016 o número de assassinatos chegou a casa de 302, e há dois dias para o final de 2017 já foram registradas 481 mortes.

Em entrevista concedida à imprensa local no último dia 27, o governador do Acre, Tião Viana, admitiu que a área de segurança pública enfrenta problemas, mas se eximiu da culpa afirmando que a violência é fruto das fronteiras do estado ficarem desguarnecidas. Para Tião Viana, a violência é resultado do livre acesso pela fronteira. Durante a entrevista, ele afirmou que se as fronteiras fossem fechadas, o Acre seria um dos estados mais pacíficos do país.

Platão de Sábado – Direto da redação

Homem é encontrado morto às margens de rodovia do AC com corte na cabeça

Corpo foi encontrado no km 87 da BR-364, próximo de Senador Guiomard. Cadáver tinha corte na cabeça e está sem identificação no IML de Rio Branco.

O cadáver de um homem foi encontrado às margens da BR-364, interior do Acre, na ultima quarta-feira (27) e segue sem identificação  no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco. A Polícia Rodoviária Federal do Acre (PRF-AC) foi acionada para atender a ocorrência como acidente de trânsito, mas informou que não havia sinais de acidente no local.

A PRF-AC confirmou que o cadáver tinha um corte e muito sangue na cabeça. Não foi encontrado documentos de identificação da vítima no local. Ainda segundo a polícia, o IML já estava recolhendo o corpo quando a equipe chegou na rodovia. A equipe foi informada no local que o homem tinha perfurações nas costas.

A PRF-AC detalhou que o boletim de ocorrência foi registrado como achado de corpo e o caso foi levado para a delegacia de Senador Guiomard, interior do estado.

Mulher encontra marido morto no quintal de casa após ouvir tiroteio em Rio Branco

Crime ocorreu na manhã desta sexta (29) no bairro Laélia Alcântara. Vítima foi identificada como Edvaldo da Silva Lima.

Segundo o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), a vítima foi identificada como Edvaldo da Silva Lima (Foto: G1/Acre)

Uma mulher acionou a polícia no início da manhã de ultima sexta-feira (29) após ouvir alguns disparos de arma de fogo na Rua Capixaba, bairro Laélia Alcântara, em Rio Branco.

Ao sair da casa, a mulher encontrou o marido morto no quintal. Segundo o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), a vítima foi identificada como Edvaldo da Silva Lima, de 27 anos.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e aguarda um familiar para fazer o reconhecimento. Ainda segundo o Ciosp, a mulher falou que Lima estava fora de casa na hora do tiroteio. Ela diz ter ouvido diversos disparos de arma de fogo e se escondeu dentro da residência. Ao sair, encontrou o marido no quintal. Uma equipe da Polícia Militar do Acre (PM-AC) esteve no local, mas até o momento ninguém foi preso.

Corpo de imigrante que está no IML de Rio Branco é de nigeriano

Equipe do IML descobriu que nigeriano esteve hospedado em um hotel do bairro Cidade Novo. Direção do órgão deve entrar em contato com embaixada da Nigéria em Brasília para conseguir mais informações.

Nigeriano foi identificado e corpo aguarda liberação (Foto: Arquivo pessoal )

O imigrante que morreu vítima de traumatismo craniano foi identificado como Dike Amaobi Chisom, de nacionalidade nigeriana. A informação foi repassada pela direção do Instituto Médico Legal (IML) da capital acreana.

O corpo estava sem identificação no IML desde da ultima sexta-feira (22), quando foi levado do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) para o órgão na sexta-feira (22).

O IML chegou a acionar a Polícia Federal do Acre para ajudar na identificação do cadáver.

“Fizemos uma investigação, fomos atrás das coisas e descobrimos que ele é nigeriano. Temos o passaporte dele. A Polícia Federal não conseguiu nada, fomos no hospital e conseguimos as informações”, contou o diretor do IML, Alexandre Baroni.

Baroni descobriu ainda que o imigrante tinha se hospedado em um hotel do bairro Cidade Nova quando chegou a capital acreana. Porém, o imigrante não teria conseguido manter as despesas e saiu do estabelecimento.

“Não temos informações sobre o tempo que ele estava aqui. Não tem parentes e nem nada. Vamos mandar as informações para a Embaixada da Nigéria em Brasília e tentar conseguir mais coisas. Pelo passaporte, ele não deu entrada no Brasil. Acredito que estava ilegal aqui”, complementou.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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