Cotidiano
Acre supera a casa dos 6 mil focos de queimadas em 2021

As chuvas se tornaram mais intensas no Acre a partir da primeira quinzena de setembro, mas ainda assim as queimadas persistem em todo o estado, que nesta quinta-feira (16) atingiu a marca dos 6.189 mil focos de incêndios em 2021, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
No ano, a quantidade de ocorrências detectadas pelo satélite de referência é 4% maior que o volume registrado no ano anterior no para o período entre 1º de janeiro e 16 de setembro. No mês atual, o estado é o quarto no gráfico que mostra os totais acumulados de todas as unidades da federação, com 2.476 focos de queimadas.
Feijó, Tarauacá, Sena Madureira, Rio Branco e Cruzeiro do Sul são os municípios acreanos com os maiores índices de queimadas no ano. Entre as unidades de conservação federais no Acre, a Resex Chico Mendes se destaca, com 62% do total acumulado. Nas UC’s estaduais, a APA Lago do Amapá é a que tem mais registros.
Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com
Risco de Fogo
Nesta sexta-feira, de acordo com o Monitoramento de Queimadas e Qualidade do Ar do Acre, o risco de fogo mínimo e baixo é previsto com maior intensidade em todo estado. Já o risco de fogo médio, alto e crítico é previsto em pontos isolados nas regionais do Alto Acre, Baixo Acre, Purus, Tarauacá e Juruá.
Chuvas
Para o período de 16 a 22 de setembro, o prognóstico do satélite indica previsão de chuva com volume acumulado de até 75mm para as regiões Oeste e Leste do Acre. No Oeste do estado, o indicativo é de que as chuvas poderão ficar acima da normalidade para o período. Na região Leste o indicativo é de que as chuvas ficarão abaixo da média nas regionais Alto Acre e Baixo Acre.
Os maiores acumulados até 16 de setembro, segundo o Boletim Hidrometeorológico, foram 92,40 mm em Marechal Thaumaturgo, 83,60mm em Tarauacá, 55,80mm em Plácido de Castro, 48,40mm em Xapuri, 44,80 mm em Capixaba, 37,20 mm em Feijó, 33,00mm em Sena Madureira, 32,80 mm em Porto Acre e 32,60 mm em Brasiléia.
Rio Acre
As chuvas, no entanto, não têm conseguido causar efeito considerável sobre o nível dos rios. O Rio Acre, nesta sexta-feira (17), voltou a descer para a cota de 1,56m na capital acreana depois de ter ido a 1,60m nesta quinta-feira (16), de acordo com as informações da Coordenação Municipal da Defesa Civil em Rio Branco.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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