fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Acre registra ao menos 20 mortes violentas nos primeiros 10 dias de 2018; média é de duas mortes por dia

Publicado

em

Das 20 mortes registradas em todo o estado, 18 ocorreram somente na capital. Crimes passionais, tentativas de assalto e confronto com a polícia foram algumas das ocorrências no período.

São ao menos 20 mortes em 10 dias no Acre; levantamento foi feito pelo G1 (Foto: Arte/G1)

Da redação com Luan Cesar, G1 AC, Rio Branco

Nos primeiros 10 dias deste ano, o Acre teve ao menos 20 mortes violentas, o que representa uma média de duas mortes por dia em todo o estado.

Um levantamento feito pela reportagem aponta que, desse total, 16 assassinatos ocorrem na capital do estado, Rio Branco – onde aconteceram quase dois assassinatos de forma violenta por dia nesse tempo.

Crimes passionais, homicídios, tentativa de assalto, latrocínio e confrontos com a Polícia Militar foram algumas das diversas ocorrências registradas durante esse período.

Em Rio Branco, as mortes foram registradas em diversos bairros da capital. O levantamento mostra ainda que os registros das ocorrências iniciaram já no primeiro dia de 2018.

Mortes

Josué Souza de Araújo foi morto a tiros no primeiro dia do ano na Rodovia Transacreana. Logo depois, no dia 2, o Instituto Médico Legal (IML) conseguiu resgatar o corpo de Izomar Vieira de Andrade, morto a facadas no Ramal Uga, região do bairro Belo Jardim. O preso do semiaberto Alan Lima Leite, de 25 anos, estava na frente de casa quando foi mortotambém quarta-feira (3). O crime ocorreu no Ramal Bom Jesus. Leite cumpria pena por assalto, furto e por ser usuário de drogas.

Já o vendedor de salgados Francisco da Silva Soares, de 47 anos, estava trabalhando quando foi abordado por um criminoso e mortologo em seguida. O suspeito anunciou o assalto e, segundo a Polícia Militar do Acre (PM-AC), atirou na cabeça de Soares após ele ter feito um movimento involuntário durante a abordagem. O crime também foi registrado na última quarta (3).

O jovem David Rodrigues da Silva também foi vítima de homicídio. Segundo a PM-AC, ele andava de bicicleta no Conjunto Laélia Alcântara, em Rio Branco, quando foi morto com três disparos feito por um homem de moto. Na última sexta (5), mais duas mortes foram registradas. O autônomo Francisco Cleudeildo Sales tomava tereré com amigos no bairro Jorge Lavocat quando foi assassinado. A família informou que ele era usuário de drogas, mas desconhece a motivação do crime.

_______________________________

Dois homens foram encontrados mortos a tiros em bairros do Segundo Distrito de Rio Branco. O primeiro, Geris da Silva Ângulo, de 29 anos, foi assassinado no bairro Taquari, o outro, Karlison da Silva Braga, de 19 anos, foi morto no bairro Santa Inês

_______________________________

Na manhã de ontem (10), dois homens foram encontrados mortos a tiros em bairros do Segundo Distrito de Rio Branco. O primeiro, Geris da Silva Ângulo, de 29 anos, foi assassinado no bairro Taquari, o outro, Karlison da Silva Braga, de 19 anos, foi morto no bairro Santa Inês.

No primeiro caso, ocorrido na Rua Baguari, populares informaram que eram por volta das 1h55 da madrugada quando escutaram pelo menos três disparos. Quando saíram para a rua, encontraram a vítima Geris da Silva estendida no chão. O Samu chegou a ser acionado, mas só puderam atestar o óbito.

Na Rua Theco, do bairro Santa Inês, a vítima Karlison Braga, estava de bicicleta quando foi assassinado (Foto: divulgação)

O caso seguinte aconteceu cerca de 1h depois, na Rua Theco, do bairro Santa Inês. Na coleta de informações, a polícia descobriu que a vítima, Karlison Braga, estava de bicicleta com uma jovem na garupa, quando um homem saiu de um terreno baldio e efetuou os disparos. Em seguida fugiu entrando em um veículo vermelho que seguiu sentido Recanto dos Buritis.

A Delegacia de Homicídios investiga se os dois casos foram cometidos pela mesma pessoa. Testemunhas foram ouvidas já na manhã de ontem (10). A Polícia Militar fez buscas na região do Segundo Distrito pelo veículo, mas ninguém envolvido nesses casos chegou a ser preso até o momento.

___________________________

Nos primeiros 10 dias deste ano, o Acre teve ao menos 20 mortes violentas, o que representa uma média de duas mortes por dia em todo o estado.

___________________________

Comentários

Continue lendo

Acre

PRF apreende mais de 80 kg de drogas no Acre

Publicado

em

Por

Na madrugada desta sexta-feira (3), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem transportando drogas em um veículo na capital acreana. A ação aconteceu após o motorista desobedecer a ordem de parada, abandonar o automóvel e tentar fugir a pé.
Por volta das 4h30min, policiais rodoviários federais realizavam serviço de ronda, momento em que visualizaram um veículo com os faróis queimados, sem para-choque dianteiro e placa. Os PRFs ordenaram parada, mas o condutor empreendeu fuga em alta velocidade. Em seguida, o fugitivo abriu a porta do carro e tentou correr pela mata densa, sendo então acompanhado e detido pelos policiais.
Ao retornar, a equipe policial sentiu forte odor no carro e apreendeu na carroceria vários tabletes de substância análoga a skunk. Após pesagem, constatou-se que havia 80,6 kg de drogas. O homem de 33 anos de idade recebeu voz de prisão e foi conduzido para a Delegacia de de Polícia Civil em Rio Branco, com o veículo e o entorpecente.
Entre janeiro e os primeiros dias de maio, a PRF apreendeu no Acre 461,65 Kg de drogas, incluindo cocaína, crack, maconha e skunk.
Para realizar denúncias anônimas sobre tráfico de entorpecentes, ligue 191.
PRF: ontem, hoje e sempre.

Fonte: PRF AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Acre e Pará participam de oficinas técnicas sobre mercado de carbono

Publicado

em

Por

Em agenda em Brasília (DF), o presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Leonardo Carvalho, e o chefe da Procuradoria de Meio Ambiente da Procuradoria Geral do Estado do Acre (PGE), Rodrigo Neves, participaram de oficinas técnicas sobre aninhamento (conformidade) entre mercado de carbono privado e jurisdicional com equipe do Estado do Pará e especialistas. O encontro, se iniciou na terça, 30, e se encerrou na quinta-feira, 2.

Leonardo Carvalho compartilhou as particularidades e desafios do Acre, bem como os critérios de conformidade a serem cumpridos para elegibilidade ao padrão de certificação internacional ART Trees (de excelência ambiental).

Oficinas técnicas abordaram aninhamento (conformidade) entre mercado de carbono privado e jurisdicional. Foto: cedida

A troca de experiências entre os estados é de suma importância para que se possa atender as exigências e critérios para acesso a financiamentos climáticos com créditos de carbono de alta integridade.

Os gestores do Acre e Pará participaram ainda do debate técnico e metodológico sobre as oportunidade e desafios para a integração da plataforma C2050 de contabilidade de créditos de carbono e aninhamento de projetos privados ao jurisdicional. A ferramenta pretende ajudar os estados também na gestão e no sistema de governança.

Gestores do Acre e Pará participam de oficina técnica para conformidade em programas jurisdicionais. Foto: cedida

O encontro contou com apoio da Embaixada da Noruega e o apoio técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e de organizações não governamentais, como o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e The Nature Conservancy (TNC) Brasil.

Fonte: Governo AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Com menor idade mediana entre a população indígena apontada pelo IBGE, Acre busca reforçar a promoção de políticas públicas para a área

Publicado

em

Por

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segue divulgando recortes do Censo Demográfico 2022 e, nesta sexta-feira, 3, publicou a faixa etária predominante de indígenas em cada estado. Enquanto sua população total tem uma idade média de 27 anos, o Acre, segundo os dados, é o estado com a menor idade mediana entre a população indígena (17 anos de idade), seguido por Roraima e Mato Grosso (ambos com 18 anos).

O Acre seguiu a tendência nacional, já que os resultados do Censo Demográfico 2022 mostram que a população mais jovem tem um peso mais elevado entre os indígenas, em comparação à população residente no Brasil.

Ainda no final do ano passado, o IBGE divulgou que, dos 830.018 habitantes do Acre, 31.694 se declaram indígenas, o que configurou um aumento de 80,3%  em relação ao recenseamento anterior.

Maior parte dos jovens indígenas do Acre tem 17 anos, aponta IBGE. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Fortalecimento da cultura

Para a secretária dos Povos Indígenas do Acre, Francisca Arara, os dados do Censo têm um papel fundamental para a elaboração de políticas públicas voltadas para os povos originários, já que, por meio dos números, é possível pensar em ações pontuais para essa população. 

“Estamos muito felizes com o aumento da população dos povos indígenas, principalmente na idade de 17 anos, porque a gente sabe que a juventude é o futuro da política pública, para defender os nossos direitos, nossos territórios, a educação, o turismo e a segurança alimentar. Quando nós, povos indígenas, entramos mesmo no mapa do Acre, éramos muito pouquinhos, então era muito difícil a política pública adequar as questões dos povos indígenas; então hoje, esse aumento de população ajuda a visão do governo federal, das instituições internacionais, da nossa mesmo, do governo do Acre, para ter esse olhar com mais cuidado para implementar as políticas políticas”, avalia. 

O debate e as ações do poder público, segundo a secretária, precisam ser pensados no sentido de que os indígenas possam ficar dentro de seus territórios. “A gente merece esse respeito, porque nós resguardamos o nosso território, nós cuidamos do clima, não só para os territórios indígenas, mas para o mundo. As políticas públicas precisam chegar de fato aos territórios, para que os nossos povos permaneçam dentro dos territórios, porque quando precisarmos ir para a cidade, precisa ser em cima de um planejamento com habitação, com lugar para ficar e não viver nas periferias de qualquer jeito”, enfatiza, ao reforçar que esse aumento no número de indígenas deve resultar cada vez mais em lutas para implantação de planos que atendam essa população.

Para a secretária dos Povos Indígenas do Acre, jovens devem estar nos debates de avanços de políticas públicas nas terras indígenas (TIs). Foto: Marcos Vicentti/Secom

Políticas afirmativas

Com o objetivo de fortalecer políticas públicas destinadas a promover e proteger os direitos dos povos indígenas, o governador do Acre, Gladson Cameli, criou a Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas (Sepi) em julho do ano passado. Em menos de um ano, a gestão, no último 19 de abril, comemorou avanços na pauta e fez um balanço das ações dos últimos meses.

O primeiro passo foi estruturar e organizar a casa, para que os recursos pudessem ser devidamente aplicados. Ao todo, segundo a titular da pasta, foram aplicados mais de R$ 4,5 milhões. Como a secretaria teve que ser criada do zero, demandou muitos processos burocráticos, mas o resultado dessas ações, nesse curto espaço de tempo, inclui um diálogo mais qualificado com os povos indígenas, aproximação do poder público com a comunidade e, principalmente, o fortalecimento da cultura.

Outro ponto importante para garantir a manutenção das tradições em todos os povos indígenas foi a inclusão de 23 festivais de diferentes povos no calendário oficial do Estado. Essa é uma forma de fortalecer a cultura dentro das terras indígenas (TIs) e também fazer com que as lideranças retomem a propagação da sabedoria tradicional para os mais jovens.

A chegada de tecnologias na aldeia, por meio da Secretaria de Educação, também foi uma forma de criar um arquivo vivo, que vira documento. Com a chegada da internet e tablets, os próprios alunos conseguem registrar os ensinamentos dos mais velhos e os arquivos ficam para a posteridade.

Fonte: Governo AC

Comentários

Continue lendo