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Acre

Acre reduz em mais de 37% o número de feminicídios

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Dados recentes da Diretoria de Inteligência e Análises Criminal da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac) revelam progressos na redução do feminicídio no estado. Até agosto de 2024, houve uma diminuição de 37,5% nos casos de feminicídio em todo o Acre, e em Rio Branco, a redução foi ainda mais expressiva, alcançando 50%.

Nos últimos anos, a luta contra a violência de gênero no Brasil tem ganhado cada vez mais atenção, especialmente em estados como o Acre, onde políticas públicas têm sido implementadas para combater esse problema social. Esses números refletem um esforço contínuo e coordenado entre diferentes esferas de governo, evidenciando a importância de uma abordagem integrada para enfrentar a violência contra a mulher.

Para o secretário Estado de Justiça e Segurança Pública, a parceria entre o Estado e os municípios é fundamental para essa luta contra o feminicídio. Foto: Dhárcules Pinheiro/ Sejusp

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, enfatizou a relevância dessas ações. “Estamos empenhados em combater a violência contra a mulher, e os números demonstram que nossas ações estão surtindo efeito. A parceria entre o estado e os municípios é fundamental para essa luta. Essa parceria é crucial, pois a violência de gênero não é um problema isolado, mas sim uma questão que demanda a colaboração de diversas instituições e da sociedade civil”, destacou.

Um dos principais pilares dessa estratégia de combate à violência de gênero é a Patrulha Maria da Penha, que tem se destacado como uma iniciativa eficaz na proteção das mulheres vítimas de violência. A patrulha opera em todo o estado, oferecendo apoio e acompanhamento às mulheres que se encontram em situação de risco. A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Priscila Siqueira, ressaltou a importância do trabalho realizado. “Os dados recentes mostram uma redução significativa na violência doméstica, com 37,5% em todo o estado e 50% em Rio Branco. Isso é resultado das ações integradas da Polícia Militar e das instituições de segurança, que têm trabalhado incansavelmente na prevenção e no acolhimento às vítimas. Por meio da Patrulha Maria da Penha, intensificamos as fiscalizações de medidas protetivas, promovemos campanhas de conscientização e fortalecemos a rede de apoio às mulheres. Essas iniciativas visam não apenas combater a violência, mas também mudar a cultura que a perpetua. Seguiremos firmes nesse compromisso, pois a proteção das mulheres é nossa prioridade”, explicou.

Um dos principais pilares dessa estratégia de combate à violência de gênero é a Patrulha Maria da Penha. Foto: Dhárcules Pinheiro/ Sejusp

Além da Patrulha Maria da Penha, as delegacias de atendimento especializado à mulher têm se tornado um diferencial na resposta da Segurança Pública no combate à violência contra a mulher. Essas delegacias oferecem um ambiente acolhedor e seguro, permitindo que as vítimas se sintam mais à vontade para denunciar os abusos. A presença de profissionais capacitados e sensíveis às necessidades das mulheres é fundamental para um atendimento efetivo.

“Apesar dos avanços, os desafios ainda são significativos. Embora os índices de feminicídio estejam em queda, a realidade é que cada caso representa uma vida perdida e um cotidiano marcado pela violência. A sociedade e o governo devem continuar a trabalhar juntos para garantir que as mulheres possam viver sem medo e com dignidade. A continuidade das ações e a implementação de novas políticas públicas são essenciais para consolidar os avanços já alcançados e enfrentar os obstáculos que ainda existem”, disse o secretário.

Acre reduz em mais de 37% o número de feminicídios. Na capital a redução alcançou os 50%. Foto: Dhárcules Pinheiro/ Sejusp

A redução do feminicídio no Acre é um reflexo do esforço conjunto entre o governo estadual e as administrações municipais, com foco na proteção e promoção dos direitos das mulheres. Contudo, é vital que essa luta não se limite apenas a números, mas que se traduza em um compromisso real e contínuo em favor da igualdade de gênero e do respeito à vida. A batalha contra a violência de gênero é um desafio que deve ser enfrentado por toda a sociedade, e cada passo dado em direção à conscientização e à justiça é um passo em direção a um futuro mais seguro e igualitário para todas as mulheres.

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Acre

Vereadores de Epitaciolândia recebem presidente da Associação de Cafeicultores para discutir fortalecimento do setor

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William Muniz destaca potencial do café na região e crescimento da produção devido a preços favoráveis; parceria busca impulsionar desenvolvimento sustentável

A visita foi solicitada pelo vereador Miro Bispo, que busca aproximar os representantes do setor agrícola da Casa Legislativa para discutir o fortalecimento da cafeicultura em nosso município. Foto: cedida 

Na manhã desta quinta-feira (08), os vereadores de Epitaciolândia receberam a visita de William Muniz, presidente da Associação de Cafeicultores do Acre (ACA). O encontro, solicitado pelo vereador Miro Bispo, teve como objetivo aproximar os representantes do setor agrícola da Casa Legislativa e discutir estratégias para impulsionar a cafeicultura no município.

Durante a reunião, Muniz destacou o alto potencial do café na região, afirmando que a cultura se destaca pelo melhor custo-benefício entre as atividades agrícolas locais. Ele ressaltou ainda que o número de produtores tem crescido, impulsionado pela alta nos preços de mercado, o que tem elevado a produção e gerado lucros significativos para os agricultores.

Durante o encontro, William Muniz destacou o grande potencial do café na região, ressaltando que a cultura apresenta um dos melhores custos-benefícios entre as culturas agrícolas locais. Foto: cedida 

O presidente da Associação de Cafeicultores do Acre (ACA) agradeceu aos parlamentares pela receptividade e pelo interesse em apoiar o setor, reforçando a importância econômica do café para a região. A visita reforça o compromisso da Câmara em promover o desenvolvimento sustentável da agricultura, criando novas oportunidades para os cafeicultores de Epitaciolândia.

A expectativa é que a parceria entre o Legislativo e os produtores resulte em políticas públicas que fortaleçam a cadeia produtiva, garantindo mais renda e empregos para a população local.

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Acre

Cultura das Cavalgadas prestes a sumir devido exigências severas no Acre: Gladson quer diálogo

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Por Wanglézio Braga

O que antes era símbolo de cultura, união e identidade do povo do campo, hoje caminha para a extinção no Acre. As tradicionais cavalgadas, que animavam cidades e comunidades rurais, estão sendo dizimadas por uma série de exigências burocráticas e altos custos impostos por órgãos de fiscalização, como o Idaf-AC, Polícia Militar e outros órgãos de controles.

No quesito financeiro, o participante precisa emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), somada aos exames (Anemia) obrigatórios que chegam a custar de R$ 250 a R$ 300 por cabeça, carteira de vacinação contra a influenza, além do frete dos animais, tem inviabilizado a presença de muitos produtores, pecuaristas e amantes da vida do campo.

Esses eventos não envolvem apenas vaqueiros montados e animais desfilando; eles representam uma rede econômica fundamental. A cavalgada movimenta setores como alimentação, vestuário, postos de combustíveis, selarias, oficinas, transportadoras e ambulantes. Cada cavalo que não vai à rua é uma bota que deixa de ser vendida, uma carroça que não é contratada, uma barraca que não abre. A ausência de incentivo e a crescente fiscalização têm afastado famílias inteiras desses encontros, resultando em ruas vazias e impacto direto na economia local.

Em Rio Branco, por exemplo, muitos organizadores de cavalgadas estão evitando fazer esses eventos por conta das máximas exigências. A exemplo da Expoacre, maior vitrine do agronegócio e comércio no estado, a transformação é visível. Antes, multidões tomavam conta das ruas em festas populares com cavalgadas que abriam oficialmente o evento e enchiam os olhos dos visitantes. Hoje, restam poucos carros com som automotivo e movimentação discreta, enquanto comerciantes amargam prejuízos e empreendedores perdem uma das melhores janelas de vendas do ano.

O esvaziamento da Expoacre é o retrato de um abandono silencioso das tradições que construíram a identidade rural do Acre. No meio de tudo isso, ninguém fala nada.

Governador na cavalgada em Epitaciolândia. Foto: Felipe Freire/Secom

GLADSON É QUESTIONADO

Fã de cavalgada, o governador Gladson Cameli (PP) foi provocado pela reportagem do Portal Acre Mais, durante o aniversário de Acrelândia, no final do mês passado, sobre a situação. Ele reconheceu o problema e prometeu reunir os órgãos de fiscalização para debater uma solução.

“Nós temos que criar oportunidades e deixar a população expor o que ela faz de melhor, que é aquecer a economia do Estado”, disse o governador, ao lado do prefeito Olavo Boiadeiro que promoveu uma linda festa.

Apesar da boa intenção, o setor produtivo cobra mais do que palavras: quer medidas concretas que desburocratizem e incentivem a retomada dessas manifestações culturais e econômicas. Já em Epitaciolândia, também participando de cavalgada, Gladson voltou a ser questionado por nossa reportagem que sinalizou que breve vai conversar com os responsáveis e procurar uma saída para o problema.

E O FUTURO?

Se o governo não agir rápido, a cavalgada deixará de ser apenas uma memória nostálgica para se tornar um símbolo perdido de resistência rural. Mais do que um desfile, essas festas representam um elo entre tradição, identidade e geração de renda. O Acre, estado com raízes profundas no campo, não pode se dar ao luxo de deixar suas expressões culturais e produtivas morrerem pela falta de visão e apoio. É hora de reavaliar prioridades e garantir que a cultura do campo volte a ocupar seu lugar nas ruas — com orgulho, e sem sufoco.

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Prefeitura de Assis Brasil inaugura Escola Recife no Ramal do Recife

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Em comemoração ao aniversário de Assis Brasil, a Prefeitura entregou nesta semana mais uma importante obra para a comunidade rural: a nova Escola Recife, localizada no Ramal do Recife. A entrega contou com a presença do prefeito Jerry Correia, da secretária municipal de Educação, Vanderleia, do vereador Jurandir, além de pais, alunos e moradores da região.

A nova escola representa um avanço significativo na educação do campo, oferecendo uma estrutura adequada para que crianças e adolescentes tenham acesso a um ensino de qualidade, perto de casa. A unidade conta com sala de aula equipadas, banheiros, área de convivência e foi construída respeitando as necessidades da comunidade local.

Durante a cerimônia, o prefeito Jerry Correia reforçou o compromisso de sua gestão com a melhoria da educação e o desenvolvimento das áreas rurais. Ele também destacou que essa entrega integra o plano de entregar uma obra por mês, como forma de garantir avanços contínuos em todas as áreas do município.

“A Escola Recife é mais um sonho realizado para as famílias do Ramal do Recife. Nosso compromisso é seguir trabalhando com responsabilidade, entregando uma obra por mês, transformando a vida do nosso povo”, declarou o prefeito.

A inauguração da Escola Recife reforça o compromisso da Prefeitura com a valorização da educação e a melhoria da qualidade de vida no campo, marcando mais um passo importante no desenvolvimento do município.

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