Acre
Acre reage contra boicote de dono de balsa à construção da ponte
O empresário e deputado Roberto Dorner (PP/MT) mais uma vez tentou barrar a obra na justiça, desta vez sendo derrotado. Ele lucra quase R$ 2 milhões por mês conrando até R$ 190 pela passagem de veículos para balsa e tem o poder de, virtuyalmente, isolar o Acre com a precariedade do serviço que oferece.
Há um político que quer ser dono do Acre. Ele quer determinar o futuro de pelo menos 800 mil pessoas no Estado. É que ele tem o poder de, virtualmente, isolar o Acre do mundo. Trata-se do deputado federal pelo Mato Grosso, Roberto Dorner (PP-MT), empresário que chega faturar quase R$ e milhões por mês com a travessia das balsas no rio Madeira, no Abunã.
Pois é esse homem que agora entrou na Justiça para, com argumentos absurdos, tentar barrar a construção da ponte que acabaria com seu monopólio de transportes, uniria o Acre ao Brasil e, finalmente, acabaria com o controle privado da economia acreana e o direito de ir e vir de seu povo.
Dono de seis concessões de transporte por balsas em rodovias federais, que explora como monopólio, Roberto Dorner é um político sem expressão, mas economicamente é forte. Ele é dono de uma rede de TVs em Mato Grosso e da Rodonave, estaleiro em Porto Velho, que constróis as balsas que usa no transporte em vários pontos do país.
Mas sua galinha dos ovos de ouro é o Acre, com a balsa do Abunã. Parece impossível pensar que uma única pessoa possa deter o monopólio de acesso a uma rodovia federal, paga com impostos de todos os brasileiros. Pois ele não só tem esse poder, desde 1988, quando substituiu o Exército na operação da travessia, como ainda luta com todas as forças para impedir a ponte que seria a liberdade para o Estado.
A última derrota do empresário foi na justiça, quando ele tentou paralisar a instalação do canteiro de obras sob alegações de falta de estudos técnicos. Antes, ele liderou o boicote à obra, que deveria ter começado a ser feita ainda em 2008. Com isso, conseguiu estender seui domínio na região por mais uma década e pode completar 30 anos de virtual controle de acesso á Amazônia Ocidental.
Dorner também estaria por trás de boatos que dariam conta que a presidenta Dilma havia cancelado as verbas para obre, que foram desmentidos categoricamente pelo senador Jorge Viana. O empresário usa a força econômica e política de seus meios de comunicação e empresas para forçar adiamentos, questionamentos e para lançar uma campanha insidiosa contra a obra.
Essa campanha, na verdade, se vira contra o Acre. O senador Jorge Viana chegou a pedir ao ministério dos Transportes o afastamento imediato da empresa do deputado do monopólio dos transportes, alegando, com razão, que o serviço cobra tarifas extorsivas com um serviço precário, sem qualquer segurança. Mas a melhor resposta a essa tentativa de boicote ao Acre é a união de seu povo e dos políticos de todos os partidos em defesa da imadiata continuidade das obas da Ponte do Abunã.
A Tribuna
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Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024
No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.
O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.
Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.
Tratamento
Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.
Prevenção
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
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Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco
O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.
No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.
“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.
O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.
“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”
O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.
“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”