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Acre e mais 14 estados brasileiros podem alcançar status livre de febre aftosa sem vacinação
Mapa planeja apresentar um estudo à Organização Mundial de Saúde Animal para reconhecimento internacional dos estados envolvidos como zona livre de febre aftosa sem vacinação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está coordenando um Estudo Soroepidemiológico para identificação de circulação viral de febre aftosa, doença infecciosa que atinge alguns animais. Após a conclusão, será levado para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o pleito de reconhecimento internacional dos estados que compõem o bloco como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
O estudo será realizado em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Maranhão, Pará, Amapá e Roraima. Caso sejam reconhecidos como zona livre de febre aftosa sem vacinação, esses estados ficam aptos a exportar para países que exigem a certificação para comercialização de produtos de origem animal.
Até o momento, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Acre e parte do Amazonas e Mato Grosso são considerados zonas livres de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento internacional.
Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, informa que no Brasil não há registro da doença nos últimos anos, sendo que o último caso foi registrado em 1996.
Ele explica que a febre aftosa é causada por um vírus de rápida multiplicação e é altamente contagiosa. Ele alerta que a febre aftosa pode acometer criações inteiras. Entre os animais que podem ter a doença estão os bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos, javalis
“[Sobre] os sintomas, temos o início da doença com lesões, vesículas na região da cavidade oral, na teta das vacas, no espaço interdigital dos cascos. E com essas lesões, essas vesículas se rompem formando aftas e úlceras. Os animais têm uma dificuldade em se alimentar, ingerir água e com isso eles começam a ter seborreia, salivação excessiva, dificuldade de locomoção. Os animais ficam isolados dentro da população, porque eles têm uma febre alta, eles têm toda essa sintomatologia”, informa.
O especialista destaca que, caso o produtor tenha suspeita da doença na propriedade, deve comunicar rapidamente à Defesa Agropecuária — que irá mandar médicos-veterinários capacitados até a propriedade para fazer o diagnóstico.
Vacinação
Vacinação contra febre aftosa será suspensa no Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe a partir de abril deste ano.
Além disso, o Mapa proibiu o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
De acordo com a pasta, estes estados realizaram a última vacinação em novembro de 2022 e estão atualmente em processo de preparação para modificar seu status para áreas livres de febre aftosa sem a necessidade de vacinação.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Sindi, Orlando Procópio, dentro do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa, a vacinação é um dos pontos mais importantes.
“A vacinação contra a febre aftosa é na realidade o dever de casa do pecuarista, do criador. Então tudo começa com uma boa cobertura vacinal e na sequência uma correta declaração do rebanho vacinado. Então este programa Nacional de Vigilância, tem um caráter nacional, mas como o Brasil é um país de um tamanho continental, esse programa acaba tendo status diferentes de acordo com os estados,”, afirma.
Ele ressalta que os estados precisam da ajuda do Governo Federal, porque é por meio dos Institutos de Defesa de cada estado, do poder de organização, da capacidade de ter funcionários treinados e veículos para fazer a vigilância, que o estado vai poder obter o status de livre de aftosa sem vacinação.
Economia
Segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2023, o rebanho bovino brasileiro atingiu um novo recorde de 234,4 milhões de animais em 2022, registrando um aumento de 4,3% em comparação com o ano anterior.
Breno Welter pontua que a febre aftosa também é responsável por grandes perdas econômicas. “Principalmente em relação ao comércio, porque ela restringe a movimentação de animais, de produtos de origem animal, tanto por mercado interno como para o mercado externo exportação”, completa.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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