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Acre cresce em todas as etapas da educação básica e segue em 1º lugar no fundamental no Norte

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Pelo segundo ano consecutivo, o Acre manteve-se em primeiro lugar na região Norte, no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), nas séries iniciais do ensino fundamental [do 1º ao 5º ano]. O Ideb 2019 foi divulgado na manhã desta terça-feira, 15, e a cada dois anos, serve como termômetro para medir as boas práticas escolares em todo o país. Esses números, em especial, são referentes à rede pública estadual de ensino, e, portanto, estão de fora aqui os relacionados à rede particular de ensino.

Técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), anunciam os índices do Ideb 2019, nesta terça-feira, 15 Foto: Comunicação/MEC

De 2017 para 2019, o salto do Acre nestas séries iniciais foi de 1,6%. Ainda nesta modalidade, o Índice mostrou, por exemplo, que de um ranking de zero a 7, o estado obteve índice de 6,2, ficando à frente de todos os demais estados da Amazônia Legal. Em segundo lugar vêm o Amazonas e o Tocantins, com 5,8. Rondônia ficou em segundo, com 5,7 e o Pará, na quarta posição com 5,0, seguido do Amapá, na última colocação, com 4,8.

O secretário de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), Mauro Sérgio Cruz, recebeu com alegria os resultados, mas ressaltou que o momento ainda é de trabalhar para avançar mais. “Nós trabalhamos sempre para obter a melhor nota. Estamos focando na necessidade de melhorar o Ideb, e isso só nos motiva a trabalhar mais ainda, entendendo que é preciso avançar mais por uma educação de qualidade”, reagiu Cruz.

Secretário de Educação, Mauro Sérgio Cruz: momento é de continuar trabalhando para melhorar os índices Foto: Mardilson Gomes/SEE

Nas séries dos anos finais do fundamental [6º ao 9º ano], o crescimento foi ainda mais significativo. De 2017 para 2019, o índice foi de 2,13%.

Criado em 2017, o Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O indicador reúne resultados de dois conceitos importantes para a qualidade da educação, que são o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.

Ensino médio: Acre é o 5º mais bem posicionado do Norte e Nordeste

Nas séries do ensino médio, o Acre teve alta de 2,57%, entre 2017 e 2019. O estado ficou em quinto lugar no Ideb, com um índice de 3,74, dos 16 estados avaliados. O estado ficou atrás do Pernambuco, Ceará, Rondônia e Tocantins, num índice de zero a 4,50.

Denise dos Santos, diretora de Ensino da SEE Foto: Dayana Soares/SEE

Para a diretora de Ensino da SEE, Denise dos Santos, a organização da rede de ensino pública, logo após a fase de transição de governo, aliada à aplicação criteriosa das avaliações diagnósticas, permitiram intervenções pontuais para melhorar o ensino-aprendizagem.

“Contratação de professores e a organização da rede em abril também contribuíram. No entanto, reconhecemos que estamos ainda num processo que precisa melhorar muito mais. Isso é o mais importante”, pontua Santos.

O Acre tem 614 escolas na rede pública e cerca de 150 mil estudantes.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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