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Acre celebra 58 anos de emancipação política com a presença do ministro da saúde
O Governo do Estado comemora, nesta segunda-feira, 58 anos da emancipação do Acre à categoria de Estado. Em 15 de junho de 1962, o presidente da República João Goulart, sancionou a lei que transformou o Território do Acre em Estado do Acre. A data foi considerada feriado estadual a partir da Lei nº 14, de 2 de setembro de 1964, quando o então governador Edgard Pereira de Cerqueira Filho sancionou a lei aprovada na Assembleia Legislativa do Acre.
A data marca a luta o e heroísmo de acreanos em busca de garantir autonomia política e administrativa para o estado a partir da escolha dos governantes por meio do voto.
Tradicionalmente, a cerimônia de troca da bandeira, que marca as comemorações da emancipação do Acre à categoria de Estado, é acompanhada por centenas de militares e civis. Ocorre que este ano, em razão da pandemia do novo coronavírus, foi preciso readaptar as comemorações e limitar o acompanhamento da solenidade a um grupo restrito, que irá representar todos os Poderes e a sociedade. O ministro da Saúde Eduardo Pazuello estará presente na solenidade. A troca da bandeira será realizada às 9 horas na Travessa Natanael Albuquerque, na Praça da Gameleira.
“Este é um momento muito importante para nós acreanos. Comemorar a emancipação do Estado em um período de pandemia requer novos desafios. O estado vive dias de muitas lutas, mas mantemos otimismo que dias melhores virão. O povo do Acre é uma referência em termos de fé, esperança e coragem. Tem sido uma luta difícil, mas unidos venceremos e em breve teremos o estado todo livre do coronavírus”, destacou o governador Gladson Cameli.
De acordo com o Cerimonial da Casa Civil, todas as normas sanitárias serão rigorosamente colocadas em prática, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, de álcool em gel e o distanciamento social.
Neste ano, o aniversário do Estado será marcado pela mobilização dos Poderes e da sociedade em busca de conter e minimizar os efeitos da pandemia. Todos os esforços estão voltados para uma rápida estruturação do sistema de saúde, com hospitais de campanha sendo construídos em tempo recorde e com diferencial, em relação ao demais do país, a estrutura será utilizada posteriormente para ampliar a rede estadual. Para acompanhar como o Estado vem trabalhando o tema, o Acre irá receber a visita do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.
Autoridades irão receber a maior honraria concedida pela PMAC
Durante a solenidade de troca da bandeira, o Governo do Estado, por meio da Polícia Militar do Acre, irá condecorar personalidades em reconhecimento aos relevantes serviços prestados e pela colaboração para o progresso da segurança pública. As Medalhas Plácido de Castro e Fontenele de Castro são a maior honraria concedida pela instituição a uma autoridade pública.
Na oportunidade, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, o senador da República Márcio Bittar e o tenente-coronel Jorge Emerson Ribas S. de Lima, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, irão receber a Medalha Plácido de Castro. Já a Medalha Fontenele de Castro será entregue ao governador Gladson Cameli, ao segundo tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, Sylvio Ernesto Cocchiarella Filho, e ao cabo da PM do Estado de São Paulo, Tiago Soares de Freitas.
Depois da solenidade da troca da bandeira, o ministro irá acompanhar o governador Gladson Cameli na inauguração do hospital de campanha de Rio Branco e da entrega do Into, etapas 1 e 2 de adaptação para atendimento a pacientes da Covid-19. O hospital de campanha de Rio Branco terá capacidade para 100 novos leitos de enfermaria.
Construído a um custo de quase R$ 3 milhões, com recursos do Ministério da Saúde, a unidade tem uma área total de mil metros quadrados e começou a ser levantada no dia 8 de maio, gerando 49 empregos diretos. A edificação conta com posto de enfermagem, farmácia, rouparia, depósito para material de limpeza, copa, duas salas de descanso, outras duas salas para uso a ser definido pela direção, banheiro de uso coletivo e sala de expurgo.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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