Acre
Acre aparece no ranking global de mega secas

Foto: Sérgio Vale
A região Amazônia Sul-Ocidental, que abrange o Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, além de porções da Bolívia e do Peru, figura entre as áreas mais afetadas por mega secas no mundo, segundo estudo publicado na revista científica Science. O levantamento, que analisou mais de 13 mil eventos de seca entre 1970 e 2018, classificou a mega seca enfrentada pela região entre 2010 e 2018 como a sétima mais grave do planeta.
O fenômeno, caracterizado pela escassez de água que dura pelo menos dois anos, tem se tornado cada vez mais frequente nas últimas quatro décadas. O último relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirma a intensificação dos eventos extremos, associando o agravamento às mudanças climáticas, desmatamento e fatores naturais, como o El Niño.
No Acre e demais áreas da Amazônia Sul-Ocidental, os efeitos da seca têm sido devastadores. A mega seca de 2024, considerada a mais intensa já registrada no Brasil, afetou quase 60% do território nacional. No caso da Amazônia, a região viveu o recorde da seca em 2023, agravado em 2024, com o aumento de 2.000% na área afetada por seca extrema.
Além da Amazônia Sul-Ocidental, o estudo aponta a região leste do Brasil, incluindo estados como Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, como a nona meg aseca mais severa do mundo, ocorrida entre 2014 e 2017.
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Acre
Casas que ficaram alagadas em Cruzeiro do Sul voltam a ter fornecimento de energia
Todos os 323 imóveis de Cruzeiro do Sul, que tiveram o fornecimento interrompido de energia elétrica devido à cheia do Rio Juruá, já voltaram a contar com o serviço. A Energisa Acre informou neste sábado, 29, que em 100% das casas afetadas, a luz foi religada.
A empresa diz que segue monitorando o Rio Juruá em parceria com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros para garantir a segurança da população e das equipes de atendimento que estão atuando nas áreas alagadas.
“A Energisa reforça a importância de não se aproximar dos cabos partidos em qualquer situação. Nestes casos, para total segurança, chame a empresa. Caso o cliente precise falar com a Energisa, ele pode entrar em contato por um dos canais de atendimento aos clientes: aplicativo Energisa ON, Gisa (www.gisa.energisa.com.br) e callcenter 0800-647-7196”, cita a empresa.
A partir de segunda-feira, 31, a Defesa Civil de Cruzeiro do Sul vai iniciar a operação de retorno das 32 famílias abrigadas em 4 escolas da cidade, para casa. O Rio Juruá já saiu da cota de transbordamento, que é de 13 metros e às 7 horas deste sábado, 29, marcou 12,14 metros.
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Acre
Nível do Rio Acre segue vazando e registra 9,25 metros neste domingo

Foto: Whidy Melo
O nível do Rio Acre em Rio Branco continua em queda, conforme o boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã deste domingo (30). Às 5h10, o rio marcava 9,25 metros, registrando redução de 66 centímetros nas últimas 24h, já que no sábado, 29, às 6h, o rio marcava 9,91 metros.
De acordo com o levantamento, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas na capital acreana. A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordamento ocorre a partir dos 14 metros.
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Cheia do Rio Madeira alaga Transamazônica e isola Sul do Amazonas

Screenshot
Um vídeo divulgado neste domingo, 30, pelo site Rondoniaovivo mostra como a cheia do rio Madeira afeta o município de Humaitá, localizado no Sul do Amazonas, inundando a rodovia Transamazônica (BR-230).
A situação se agravou neste sábado (29), quando bueiros romperam, bloqueando a passagem de veículos de todos os tamanhos. Apesar dos riscos, alguns motoristas ainda tentam atravessar, o que é desaconselhado devido à presença de crateras na estrada.
A área afetada vai do km 6 ao km 180, em Humaitá, em direção a Apuí, conectando também com o Sul do estado do Pará. Muitos residentes de Rondônia possuem propriedades rurais nessa região. Os moradores expressam preocupação com o isolamento, uma vez que não há caminhos alternativos para a travessia. A inundação também isola aldeias indígenas na área.
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