Acre
Academia Juvenil Acreana de Letras lança livros de jovens escritores
Rayssa e Luiz Felipe são jovens identificados com Altas Habilidades/Superdotação na área de produção textual, através de avaliação técnica realizada pelo NAAH/s, e tornaram-se membros da AJAL logo após sua fundação, em 2015.
Com FdoA
A Academia Juvenil Acreana de Letras (AJAL), instituição de cultura voltada a jovens escritores no estado do Acre, lançará, nos próximos dias, duas obras de dois jovens acadêmicos, em prosseguimento ao seu trabalho pioneiro à frente da literatura juvenil.
A instituição caminha para a quarta obra lançada somente nos últimos doze meses, além de ter anunciado, no início do ano, uma parceria firmada junto ao Governo do Estado e a União para a publicação de outras treze obras, que devem começar a ser produzidas em breve.
Os livros que serão lançados são de autoria dos escritores Luiz Felipe Moraes e Rayssa Castelo Branco e seus lançamentos acontecerão nos próximos sábados, no SESC do Centro.
O primeiro lançamento será da obra “Versos ao acaso”, da escritora Rayssa, no dia 28 de julho, às 19h00min, no local supracitado, e o segundo será da obra “Inquietudes da Alma”, de Luiz Felipe, no dia 04 de agosto, em mesmo horário e local.
O financiamento do livro “Inquietudes da alma” se deu através de projeto aprovado pelo Edital de Pequenos Apoios, da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), em 2017, e os eventos de lançamento contam com a parceria do Serviço Social do Comércio (SESC), através de seu projeto SESC Lançamentos, que já lançou diversos autores no Acre.
Rayssa e Luiz Felipe são jovens identificados com Altas Habilidades/Superdotação na área de produção textual, através de avaliação técnica realizada pelo NAAH/s, e tornaram-se membros da AJAL logo após sua fundação, em 2015. Hoje, colhem os frutos dos trabalhos desenvolvidos ao longo desses anos junto à Academia, no incentivo aos demais jovens escritores e alunos da rede pública de ensino, e na promoção de cultura literária para toda a comunidade.
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Para Luiz Felipe, a existência da Academia Juvenil de Letras é um dos motivos pelos quais foi possível realizar o sonho de publicar seu primeiro livro.
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“Nunca imaginei que aos 17 anos estaria publicando meu primeiro livro, e sei que grande parte do resultado só foi possível porque houve a ajuda da AJAL. Existem muitos jovens em nosso Estado que escrevem, e escrevem coisas realmente boas, portanto, a publicação não só do meu livro, como também do da Rayssa Castelo Branco, mostra que nós somos capazes e podemos sim realizar este trabalho tão lindo, que traz o ‘empoderamento’ juvenil através da escrita”, enfatiza o jovem poeta, que é aluno do 3o ano do ensino médio no Colégio João Calvino.
A jovem escritora Rayssa Castelo Branco, que já comemora a segunda obra publicada, afirma que a publicação de um livro é um processo que requer muito empenho, e por isso se sente orgulhosa dessas conquistas, “A publicação do meu segundo livro representa a realização de mais um sonho. É gratificante poder ter meu trabalho como escritora reconhecido e vejo como um privilégio ter a oportunidade de materializar em duas obras algumas de minhas produções”.
Rayssa é acadêmica do curso de Direito da Universidade Federal do Acre (UFAC) e seu
primeiro livro publicado tem por título “Primeiros poemas”. A mesma se alegra pela
existência da AJAL em sua vida e o papel desempenhado na consecução de seu trabalho.
“A AJAL foi essencial no meu amadurecimento como escritora, pois pude conhecer outros jovens que têm interesse na leitura e escrita, além de vários escritores acreanos, o que promoveu um grande estímulo para mim. Além de poder publicar minha segunda obra através da Academia, acredito que este lançamento pode servir de incentivo a outros jovens e adultos a desenvolverem o dom da escrita, além de, é claro, continuar a incentivar a leitura”, finaliza.
NOTA DO AUTOR
Como Presidente-Fundador da AJAL, posso afirmar que esses lançamentos representam o que há de melhor no trabalho empenhado por esta instituição de importância ímpar para o Acre, que é a Academia Juvenil Acreana de Letras, pois é exatamente nesse viés que desejamos estar participando da vida desses jovens escritores, que, como eu desejei um dia, desejam oportunidades para mostrar seu trabalho.
Enquanto vemos cidadãos de nossa geração serem protagonistas de ações de facções criminosas e muitos perderem suas vidas para as drogas, podemos ter reacesa a esperança ao ver jovens com tanto talento e determinação publicando livros e mostrando um trabalho de imenso valor para a Literatura, visto que os textos produzidos por estes jovens escritores em nada deixam a desejar em comparação aos produzidos por adultos ou pessoas de níveis de escolaridade superior, como
demonstram seus resultados de Altas Habilidades.
Apesar de nossas limitações estruturais e financeiras, temos o orgulho de receber semanalmente pedidos de informações referentes à posse de jovens na Academia, demonstrando o claro interesse da nossa juventude pela leitura e escrita, confirmando nossa concepção de que nenhum incentivo é muito e todo trabalho, mesmo árduo, é pouco, no que se refere à urgência de nossa juventude em não ser subtraída para o mundo do crime e de não ter seus talentos perdidos pela falta de oportunidades.
Seguimos com a certeza de estarmos caminhando na direção correta, sem nunca perder a esperança de dias cada vez melhores para alcançarmos realizações ainda maiores.
Porém, somente com a manutenção e ampliação desse apoio recebido pela sociedade civil, poderes públicos, demais instituições de cultura, e, impreterivelmente, da família, podemos alçar, com afinco, voos cada vez mais altos!
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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco
Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.
Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.
Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.
Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.
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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit
O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas
Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.
“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.
“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.
Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.
“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.
Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.
“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.
O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.
“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.
Ponte estaiada
As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.
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Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos
Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.
De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.
A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.
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