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A “politicagem” durante a pandemia beira a desumanidade

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O ensinamento de Jesus Cristo sobre a caridade de que “a nossa mão esquerda não deve saber o que fez a mão direita” parece não valer para os políticos. Ao contrário do preceito do Mestre, a maioria deles, toca as trombetas aos quatro ventos para qualquer ação por menor que seja. Esse é o jogo da política propagandear o máximo possível qualquer atitude para se tornar imprescindível na próxima eleição. Tudo bem se isso se fosse apenas uma competição para ver quem ajuda mais a população. Mas não é bem assim.

Primeiro que qualquer parlamentar ou executivo eleito tem a obrigação de ajudar o povo que lhe concedeu o mandato. E o faz com recursos públicos e não próprios, portanto, está apenas cumprindo o papel que lhe foi concedido. Agora, o problema é que muitos políticos não querem apenas prestar contas daquilo que estão fazendo, mas destruir os seus adversários. Aí as coisas se complicam porque é criado um clima de guerra e quem acaba sendo a vítima é o povo.

A pandemia de Coravírus tornou essa prática “politiqueira” ainda mais cruel. Enquanto milhares de pessoas estão morrendo tem gente querendo só aparecer para se cacifar às próximas eleições de 2022. Sem falar na politização da pandemia que tem trazido muito sofrimento. Chegamos ao absurdo de termos protocolos de medicamentos e de prevenções contra o Coranavírus da esquerda e da direita. Uns usam máscaras e outros não, tem aqueles que defendem o isolamento social enquanto outros grupos condenam essa prática. Tem os adeptos da cloroquina e os que torcem o nariz para o medicamento. Uma insanidade coletiva que desconsidera a ciência.

Realmente não dá pra entender aqueles que estão colocando a política acima de questões humanitárias. Será que não entendem que essa doença cruel não escolhe ideologias? O vírus ataca sem discriminação pessoas da esquerda e da direita, brancos, negros e índios, homens, mulheres e homossexuais, ricos e pobres.

Infelizmente no Acre onde as pessoas respiram política diariamente as coisas ainda são piores. Assistimos alguns personagens em plena campanha eleitoral para 2022 surfando num populismo barato para conseguirem os cargos políticos desejados. Esquecem que vivemos um momento de incertezas e que o melhor a fazer é ajudar indiscriminadamente para fortalecer a vida e a saúde da população. A política mais eficiente para esse momento é a união.

Para finalizar vale ressaltar que todos os esforços do Governo do Estado, somados às ações da Bancada Federal acreana e a ajuda do Governo Federal são igualmente importantes para o povo do Acre. Não tem mais e nem menos. E ninguém queira ser mais bonito que o outro porque pode estar “pagando mico” batendo no peito e se olhando no espelho enquanto muita gente está morrendo de Covid-19 ou passando fome por conta da retração da economia.

O conselho é que os nossos políticos se desapeguem das suas vaidades e sigam a máxima de Jesus de “não deixar a mão esquerda saber o que a direita está fazendo”. Afinal, como dizia o Rei Salomão, o resto é tudo vaidade e vento que passa…

Nelson Liano Jr.* Diretor de comunicação da Secom

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Trânsito no Acre registra queda nas mortes, mas sinistros seguem estáveis entre 2024 e 2025

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Dados do Detran mostram redução de óbitos no estado e em Rio Branco, apesar de aumento pontual de ocorrências no comparativo anual

Domingo no Acre será de calor e céu parcialmente nublado, com chuvas pontuais em algumas regiões, sem previsão de chuvas fortes/Foto: Raylanderson Frota

Dados da Coordenadoria de Engenharia e Estatística de Trânsito (CEET), do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC), apontam mudanças no cenário dos sinistros e das mortes no trânsito no estado e na capital entre 2024 e 2025.

No Acre, foram registrados 4.410 sinistros de trânsito em 2024. Em 2025, o total caiu para 4.116 ocorrências, considerando os meses de janeiro a novembro. Apesar da redução no comparativo geral, os dados indicam estabilidade com leve aumento quando analisado o mesmo período: de 4.016 sinistros em 2024 para 4.116 em 2025.

O índice de sinistros por 10 mil veículos apresentou queda, passando de 109,84 em 2024 para 106,81 em 2025. O resultado reflete o crescimento da frota estadual aliado à redução proporcional das ocorrências.

Em relação às vítimas fatais, o Acre contabilizou 91 mortes no trânsito em 2024, contra 76 em 2025. No recorte de janeiro a novembro, os óbitos caíram de 86 para 76. O índice de mortes por 10 mil veículos também recuou, de 2,35 para 1,97, acompanhando o aumento da frota, que passou de 340.544 para 356.853 veículos.

Dados de Rio Branco
Na capital acreana, os números seguem tendência semelhante. Em 2024, Rio Branco registrou 2.935 sinistros de trânsito, enquanto em 2025 foram 2.873 ocorrências. No comparativo de janeiro a novembro, houve aumento, com os registros passando de 2.663 em 2024 para 2.873 em 2025.

O índice de sinistros por 10 mil veículos em Rio Branco subiu de 119,59 em 2024 para 123,92 em 2025, indicando maior concentração de ocorrências em relação ao crescimento da frota.

Quanto às vítimas fatais, a capital registrou 42 mortes no trânsito em 2024 e 32 em 2025. No período de janeiro a novembro, os óbitos também recuaram de 42 para 32. O índice de mortes por 10 mil veículos apresentou melhora, caindo de 1,89 para 1,38, enquanto a frota aumentou de 210.697 para 218.343 veículos.

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Em Sena Madureira, ribeirinha encontra motor preso a estacas após repiquete

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Moradora da zona ribeirinha do Rio Macauã, em Sena Madureira (AC), encontrou neste domingo (28) um motor que teria sido arrastado pela correnteza e acabou ficando apoiado sobre estacas cravadas no leito do rio. O achado chamou a atenção para os efeitos da elevação do nível das águas na região.

 

Segundo o relato, o objeto foi localizado após as chuvas registradas nos últimos dias, que provocaram um repiquete, subida temporária do nível dos rios. No caso do Rio Macauã, apesar do aumento, o volume de água ainda permanece abaixo da cota de alerta.

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Mesmo assim, a elevação já tem sido suficiente para provocar situações atípicas e impactar a rotina das comunidades que vivem às margens do rio, evidenciando a força da correnteza e os desafios enfrentados pelos ribeirinhos durante o período de chuvas.

 

Com informações do YacoNews

 

VEJA O VÍDEO/YACONEWS:

 

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Tribunal de Contas do Acre monitora cheia do Igarapé São Francisco e reforça acompanhamento das ações públicas

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O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) realizou, neste sábado, 27 de dezembro, monitoramento in loco da situação do Igarapé São Francisco, em Rio Branco, após chuvas intensas registradas nos últimos dias, que provocaram rápida elevação do nível das águas e pontos de transbordamento em áreas urbanas sensíveis da capital.

Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC)/ Foto: Ascom

A ação foi liderada pela presidente Dulce Benício, com participação da conselheira Naluh Gouveia, e de auditoras e auditores da Secretaria de Controle Externo do Tribunal. As vistorias integram o acompanhamento contínuo do TCE-AC às respostas públicas diante de eventos climáticos extremos, com foco na indução de medidas preventivas, articulação interinstitucional e amparo às populações vulnerabilizadas.

Atuação integrada garante interdição de áreas perigosas e assistência emergencial às famílias vulneráveis, disse Dulce Benício, presidente do TCE-AC

Foram encaminhamos pedido emergencial à Prefeitura para prestar assistência a seis famílias/ Foto: Ascom

“O Tribunal mantém monitoramento permanente em mais de 27 bairros da capital, em atuação integrada com a Prefeitura e a Defesa Civil. Diante da elevação acelerada das águas, solicitamos providências imediatas para resguardar e isolar as áreas de maior risco, impedindo a circulação de pessoas, especialmente crianças, em trechos comprometidos.

Também encaminhamos pedido emergencial à Prefeitura para prestar assistência a seis famílias que vivem embaixo da ponte, totalizando 24 pessoas em extrema vulnerabilidade.

Agradecemos o trabalho da equipe da Defesa Civil, que prontamente atendeu ao nosso chamado e interditou um ponto de desmoronamento na Praça do Relógio, assegurando a proteção de moradores e visitantes da área que oferecia risco iminente. Esse acompanhamento é a forma de o Tribunal estar ao lado da população que, todos os anos, enfrenta esse drama, contribuindo para a proteção das comunidades neste momento difícil e sofrido.”

Alerta à população e mobilização institucional diante da cheia

Criado em 2023, o GT São Francisco consolidou o TCE-AC como agente indutor do diálogo interinstitucional na agenda climática e ambiental urbana do Acre/ Foto: Ascom

A conselheira Naluh Gouveia reforçou a gravidade da situação e a necessidade de resposta coordenada.

A partir das articulações do GT, o Tribunal firmou acordos de cooperação técnica com o Governo do Estado e a UFAC, aproximando controle externo e ciência para o enfrentamento dos impactos climáticos em áreas sensíveis da capital.

Entre os marcos da atuação do grupo, destaca-se a grande ação de limpeza do Igarapé São Francisco, realizada em outubro de 2023. A operação, teve duração de 30 dias e percorreu os 22 quilômetros da bacia, resultando na retirada de 20 mil toneladas de resíduos sólidos, entulhos e balseiros.

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