Cotidiano
À espera de Ancelotti, Brasil perde de virada para Senegal e termina data Fifa em baixa
A seleção voltou a jogar mal, sofreu na defesa e viu os senegaleses ganhar por 4 a 2; o time de Ramon volta a campo em setembro
Em uma péssima atuação coletiva, o Brasil de Ramon Menezes perdeu de 4 a 2 para o Senegal nesta terça-feira (20), no segundo amistoso desta data Fifa.
O coletivo brasileiro começou vencendo, com um gol de Lucas Paquetá, mas viu os senegaleses fazerem três em sequência, com Diallo, Marquinhos (contra) e Mané (2x), para garantir o triunfo. Marquinhos ainda descontou, para diminuir o prejuízo.
A seleção brasileira volta a campo apenas em setembro, na próxima janela de jogos internacionais, quando se iniciam as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A primeira partida será contra a Bolívia. Nem o horário nem a data foram definidos ainda.
Sem treinador definido desde a eliminação para a Croácia, na última Copa, em dezembro, a seleção deverá ser comandada novamente por Ramon.
Essa situação deve perdurar até junho de 2024, quando Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, deixar o clube espanhol e, só então, firmar acordo com a CBF
O jogo
Assim como foi no amistoso contra a Guiné, no último sábado (17), a seleção brasileira começou a partida apostando na pressão alta na saída de bola adversária.
No entanto, o time de Ramon Menezes repetiu falhas defensivas e deu espaço para o time adversário criar nas laterais.
Aos dez minutos de jogo, Vinícius Jr. recebeu na ponta esquerda e cruzou com perfeição para Lucas Paquetá, que estava livre no meio da área do Senegal e cabeceou para o fundo da rede, para abrir o placar para o Brasil.
Nos minutos seguintes, o Brasil passou a ser pressionado e teve mais de uma chance de aumentar o placar, uma delas com Richarlison, que perdeu um gol cara a cara com o goleiro.
Na metade da primeira etapa, veio a reação do Senegal. Depois de um cruzamento que veio da direita do campo, houve um bate e rebate dentro da pequena área.
O volante Joelinton recuou mal, e a bola sobrou limpa para Habibou Diallo, que deu um belo voleio, sem chance de defesa para Ederson.
Apostando em contra-ataques e explorando opções pela lateral do campo, a equipe africana terminou a primeira etapa com mais chances de perigo ao gol e com mais volume de jogo.
Na volta para a segunda etapa, a seleção brasileira piorou, errou bastante na saída de bola e viu o Senegal fazer o que bem queria dentro de campo.
Logo aos sete minutos, os senegaleses viraram o jogo, aproveitando-se da bagunça defensiva da equipe de Ramon Menezes.
Mesmo com apenas três jogadores dentro da pequena área, Mané encontrou Sarr livre de marcação, que cabeceou na direção de Diallo, mas Marquinhos, em uma tentativa de impedir o toque, chutou a bola contra o próprio patrimônio.
Apenas três minutos depois, mais uma chance para o selecionado africano. Gueye recebeu um passe em profundidade e, mesmo marcado pelo defensor brasileiro, conseguiu finalizar para a defesa de Ederson.
No rebote, Diallo tocou para Mané, que da entrada da área deu um sutil toque para dominar a bola e chutar cruzado, no ângulo do gol brasileiro. Golaço, e 3 a 1 para o Senegal.
O gol fez com que Ramon mudasse a equipe e promovesse a entrada de Rony e Pedro, para melhorar a parte ofensiva.
O Brasil diminuiu o prejuízo aos 13 minutos da etapa final. Após um escanteio cobrado na grande área, a zaga do Senegal desviou, mas Marquinhos conseguiu dominar com o peito e chutar ao gol. Após mais um desvio, a bola viajou até o fundo da rede. Seria a reação brasileira? Não.
As mudanças do treinador brasileiro não surtiram efeito, e, embora o Brasil ganhasse “corpo” quando chegava ao ataque, faltou qualidade para criar jogadas.
Vinícius Jr. pouco fez nos 45 minutos finais, e Ayrton Lucas, até deixar o campo, criou muitos espaços para que os atacantes jogassem.
Para fechar a conta, já nos acréscimos, Jackson, livre, partiu em disparada no campo adversário, driblou Ederson, mas foi derrubado pelo goleiro.
Pênalti assinalado pelo árbitro português. Mané foi para a bola e deu os números finais ao jogo: 4 a 2. Derrota brasileira e mais um sinal de terra arrasada, em um coletivo sem padrão de jogo, que deve esperar mais um ano para ter comando.
Ficha técnica
Brasil X Senegal
Local: estádio José Alvalade, em Lisboa, Portugal
Data e hora: terça-feira (20), às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Gustavo Correia (Portugal)
Assistentes: Rui Teixeira e Pedro Mota (ambos de Portugal)
VAR: Helder Malheiro (Portugal)
Cartões amarelos: Pathé Ciss (SEN), Ayrton Lucas (BRA), Diatta (SEN), Militão (BRA), Danilo (BRA), Jackson (SEN)
Gols: Paquetá (10’ do 1ºT), Diallo (22’ do 1ºT), Marquinhos (contra; 7′ do 2ºT); Sadio Mané (10′ do 2ºT), Marquinhos (13′ do 2°T), Sadio Mané (52′ do 2°T)
Brasil: Ederson; Ayrton Lucas (Alex Telles), Marquinhos, Éder Militão, Danilo; Lucas Paquetá (André), Bruno Guimarães, Joelinton (Raphael Veiga); Vinicius Júnior, Richarlison (Pedro), Malcom (Rony). Técnico: Ramon Menezes
Senegal: Diaw; Jakobs, Koulibaly, Niakhate, Sabaly; Nampalys Mendy, Pape Gueye (Diatta), Ciss (Kouyaté); Sadio Mané, Ismaila Sarr, Habib Diallo (Jackson). Técnico: Aliou Cisse
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Diretoria do Rio Branco acerta o retorno do atacante Raphael

Foto Sueli Rodrigues: Raphael disputou o Estadual Sub-20 pelo Estrelão
O atacante Raphael, um dos destaques da equipe Sub-20, seguirá no Rio Branco para a disputa do Campeonato Estadual 2026. O atleta desembarca na capital acreana no próximo dia 8 para ser integrado ao restante do elenco.
“Voltar ao Rio Branco para atuar no profissional é uma grande oportunidade. Sabemos das metas do clubes e vou tentar ajudar marcando muitos gols”, declarou Raphael.
Segue com preparação
O elenco do Rio Branco realizou nesta sexta, 26, mais um trabalho físico sob o comando do professor Selcimar Maciel. “Vamos aproveitar todos dias. Se tivermos um dia chuvoso, faremos trabalhos físicos na academia”, disse Selcimar Maciel.
1º Amistoso
O Rio Branco deve enfrentar o Santa Cruz no próximo dia 30, no CT do Cupuaçu, no primeiro amistoso da fase de preparação. O Estrelão joga contra o Vasco no sábado, 17 janeiro, no Tonicão, na estreia do Estadual 2026.
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Acre terá quase 30 dias de feriados e pontos facultativos em 2026

Os servidores do Poder Executivo do Acre terão, em 2026, um total de 26 dias de folga entre feriados nacionais, feriados estaduais e pontos facultativos. A distribuição dessas datas ao longo do ano possibilita períodos prolongados de descanso em diferentes meses, como janeiro, fevereiro, abril, maio, setembro, novembro e dezembro.
O calendário foi definido em decreto do governo do Acre, publicado no Diário Oficial do Estado, na última segunda-feira, 22, que organiza o funcionamento dos órgãos públicos estaduais ao longo do próximo ano. Conforme o documento, apenas os serviços considerados essenciais devem manter funcionamento regular nas datas previstas como feriado ou ponto facultativo.
Apesar do grande número de dias de folga, alguns feriados cairão em finais de semana. O Dia Internacional da Mulher e a Proclamação da República, por exemplo, serão em um domingo.
Por outro lado, datas como o Dia do Trabalho, o Dia da Consciência Negra e o Natal coincidem com uma sexta-feira, favorecendo a formação de feriado prolongado.
No período do Carnaval, o governo estadual estabeleceu ponto facultativo por três dias consecutivos, segunda, terça e quarta-feira de Cinzas, impactando diretamente o funcionamento das repartições públicas e a rotina administrativa nesse intervalo.
Ao longo do ano, o calendário inclui datas como a Confraternização Universal, em 1º de janeiro, além de feriados estaduais tradicionais, como o Dia do Católico, o Dia do Evangélico, o Aniversário do Estado do Acre, o Tratado de Petrópolis e o Dia da Amazônia.
Também constam feriados nacionais como Tiradentes, Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal e pontos facultativos na véspera de Natal, no dia 24, feriado nacional no dia 25, e ponto facultativo na véspera de Ano Novo, no dia 31.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN


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