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A duas semanas das eleições, 12 candidatos a governador podem vencer no 1º turno

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Pesquisas indicam que sete governadores podem conseguir a reeleição já no próximo dia 7, além de outros cinco candidatos; maioria está no Nordeste

Renan Filho (MDB), Rui Costa (PT), Camilo Santana (PT), Flávio Dino (PCdoB), Wellington Dias (PT) e Mauro Carlesse (PHS) são os candidatos a governador que podem conseguir a reeleição já no primeiro turno – Foto: Jr./ASICS/TSE

Faltam 15 dias para as eleições de 2018 e, nesta reta final, o quadro retratado pelas pesquisas dificilmente deve mudar. Em levantamento do iG São Paulo sobre o cenário eleitoral de cada estado brasileiro com base nas intenções de voto divulgadas recentemente pelo Ibope, foi observado que 12 candidatos a governador estão perto de liquidar a fatura já no primeiro turno, marcado para o dia 7 de outubro.

Leia também: A partir deste sábado (22), candidatos só poderão ser presos em caso de flagrante

Entre os  candidatos a governador próximos da vitória, sete já comandam os estados pelos quais disputam as eleições: Renan Filho (MDB), em Alagoas; Rui Costa (PT), na Bahia; Camilo Santana (PT), no Ceará; Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão; Reinaldo Azambuja (PSDB), Mato Grosso do Sul; Wellington Dias (PT), no Piauí; e Mauro Carlesse (PHS), no Tocantins.

Os outros cinco candidatos que podem assumir o cargo de governador já no primeiro turno são: Gladson Camelli (PP), no Acre; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; Ronaldo Caiado (DEM), em Goiás; Hélder Barbalho (MDB), no Pará; e Ratinho Júnior (PSD), no Paraná.

Na análise por região, percebe-se que a maior parte dos estados próximos de um desfecho já no primeiro turno está no Nordeste. Dos nove estados nordestinos, em cinco os governadores estariam reeleitos se o pleito fosse hoje, segundo o Ibope . O restante dos candidatos com larga vantagem estão divididos entre a região Norte (3), Centro-Oeste (2), Sul (1) e Sudeste (1).

Não por coincidência, na análise por partidos, o PT, que encontra no Nordeste seu maior reduto eleitoral também nas pesquisas de intenção de voto para presidente, conta com três candidatos a governador próximos da vitória já no dia 7: o governador Rui Costa, na Bahia; Camilo Santana, no Ceará; e Wellington Dias, no Piauí.

Na sequência, o MDB aparece com dois representates, ambos filhos de outros políticos já conhecidos no cenário nacional: em Alagoas, Renan Filho (MDB), herdeiro de Renan Calheiros (MDB) que lidera a corrida por uma vaga no Senado; e no Pará, Hélder Barbalho (MDB), filho do ex-governador Jader Barbalho (MDB), que atualmente é senador eleito pelo mesmo estado.

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Além destes, PP, PCdoB, PHS, PSB, DEM, PSDB e PSD estão próximos de já garantir pelo menos um estado sob seu governo em 2019. Todas as pesquisas do Ibope para governador consideradas abaixo têm margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja as intenções de voto dos principais candidatos a governador, por estados

Acre

 

Candidatos ao governo do Acre, Marcos Alexandre, do PT, e Gladson Cameli, do PP, disputam as primeiras posições – Foto/montagem

No Acre, a pesquisa mais recente do Ibope divulgada em 20 de setembro apontou que Gladson Cameli (PP), atual senador e candidato a governador, lidera as intenções de voto com 47%. Na segunda colocação, aparece o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), com 38%.

Considerada a margem de erro e o fato de que 4% dos entrevistados respoderam que pretendem votar em branco ou nulo, além de outros 3% que ainda não sabem em quem votar, Gladson Cameli está no limite de conseguir 50% dos votos válidos mais um e encerrar a disputa em apenas um turno.

Alagoas

Entre os candidatos a governador de Alagoas, Renan Filho (MDB) está próximo de ser reeleito – Agência Brasil

Em Alagoas, segundo o Ibope do último dia 20, Renan Filho (MDB) está perto de ser reeleito governador já no primeiro turno. O emedebista está isolado na liderança com 65% das intenções de voto, beneficiado após a desistência do ex-presidente Fernando Collor (PTC). Josan Leite (PSL) é o candidato mais próximo, mas tem apenas 5% das intenções de voto.

Amapá

Segundo o Ibope, três candidatos a governador do Amapá disputam duas vagas no segundo turno: Capi (PSB), Waldez (PT) e Davi (DEM) – Foto: Silvio Sousa

No Amapá, Capi (PSB), o atual governador Waldez (PDT) e Davi (DEM) se destacam e disputam as duas vagas no segundo turno. Enquanto o primeiro lidera com 32% das intenções de voto, o pedetista tem 27% e o democrata aparece com 25%. Considerando a margem de erro da pesquisa divulgada em 17 de setembro, não é possível cravar quem estará no segundo turno.

Amazonas

Candidatos a governador de Amazonas, Wilson Lima (PSC) e David Almeida (PSB) disputam uma vaga no segundo turno ao lado do atual governador Amazonino Mendes – Foto: Amazonas Atual

Em Amazonas, o atual governador Amazonino Mendes (PDT) lidera a corrida eleitoral com 30% dos votos. Na sequência, aparecem os candidatos Wilson Lima (PSC) com 23% e David Almeida (PSB) com 20%, disputando uma vaga no segundo turno. As intenções de voto foram divulgadas pelo Ibope no último dia 17.

Bahia

Rui Costa (PT) está muito próximo de ser reeleito governador da Bahia. Entre os demais candidatos a governador, Zé Ronaldo (DEM) é quem está mais próximo com 7% – Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Já na Bahia, o governador Rui Costa (PT) está próximo da reeleição: segundo a pesquisa do Ibope divulgada em 18 de setembro, o petista tem 60% das intenções de votos. Seu adversário mais próximo é Zé Ronaldo (DEM), que tem apenas 7%.

Ceará

Com 64% das intenções de voto, atual governador do Ceará também está próximo da reeleição; seu adversário mais próximo tem apenas 4% – Foto: Marcelo Camargo/ABr

No Ceará, o atual governador Camilo Santana (PT) também está perto da reeleição. A última pesquisa Ibope foi divulgada apenas no dia 16 de agosto, mas coloca o governador muito à frente de seus principais concorrentes, com 64% das intenções de voto. General Theophilo (PSDB), seu adversário mais próximo, tem somente 4%.

Distrito Federal

Disputa entre os candidatos a governador de Distrito Federal está acirrada, mas Eliana Pedrosa (Pros) lidera – Foto: Destak

No Distrito Federal, a disputa está bastante acirrada: Eliana Pedrosa (Pros) tem 22%; Alberto Fraga (DEM), 14%; Rodrigo Rollemberg (PSB), 11%; Rogério Rosso (PSD), 10%; e Ibaneis (MDB), 9%. Considerada a margem de erro, qualquer um desses candidatos pode garantir uma vaga no segundo turno.

Espírito Santo

Renato Casagrande (PSB) lidera a disputa eleitoral e está muito distante dos demais candidatos a governador – Foto: Z4

No Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) lidera a disputa e está próximo de ser eleito governador, já que conta com 59% das intenções de voto. Segundo a pesquisa Ibope divulgada em 8 de setembro, Rose de Freitas (Podemos) é a única entre os demais candidatos a ter dois dígitos: 11%.

Goiás

Candidatos a governador, Daniel (MDB) e Zé Eliton (PSDB) disputam vaga no segundo turno ao lado de Ronaldo Caiado (DEM) – Foto: Folha Z

Em Goiás, além do líder das pesquisas Ronaldo Caiado (DEM) com 36%, Daniel (MDB) e Zé Eliton (PSDB), ambos com 10%, disputam uma vaga no segundo turno. As intenções de voto foram divulgadas no último dia 17.

Maranhão

Atual governador do Maranhão, Flávio Dino está virtualmente acima dos 50% dos votos válidos e próximo de liquidar a eleição ainda no primeiro turno – Reprodução

No Maranhão, o atual governador Flávio Dino (PCdoB) também lidera a pesquisa do Ibope divulgada no último dia 9 e está no limite de vencer a disputa ainda no primeiro turno. Ele tem 43% das intenções de voto e sua adversária mais próxima, Roseana Sarney (MDB), tem 34%.

Considerada a margem de erro e o fato de que 8% declararam que vão votar branco ou nulo, além de outros 7% que estão indecisos, o candidato do PCdoB está atualmente, por pouco, acima dos 50% dos votos válidos.

Mato Grosso

Mauro Mendes (DEM) lidera a disputa com 39% das intenções de voto e pode vencer ainda no primeiro turno, mas Pedro Taques (PSDB) e Wellington Fagundes (PR) tentam impedir – MidiaNews

Já no Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) lidera a disputa com 39% dos votos. Enquanto isso, Pedro Taques (PSDB) e Wellington Fagundes (PR) estão empatados com 20% e disputam a segunda vaga no segundo turno. Mesmo considerando a margem de erro, os votos brancos e nulos e os indecisos, o democrata não deve escapar de um segundo turno.

Mato Grosso do Sul

Segundo a pesquisa Ibope divulgada em 24 de agosto, Reinaldo Azambuja (PSDB) lidera as intenções de voto com 39%, mas ainda deve enfrentar o segundo turno – Foto: Gabriela Korossy/Fotos Públicas

No Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) aparece em primeiro lugar na corrida eleitoral também com 39% das intenções de voto, segundo o Ibope do dia 24 de agosto. Nesse caso, porém, além da margem de erro, como o número de brancou ou nulos e indeciso é alto (17% e 11%, respectivamente), o atual governador está momentaneamente acima dos 50% dos votos válidos, mas um movimento desses votos “inválidos” pode causar grandes mudanças no quadro eleitoral. Seu adversário mais próximo, por sua vez, é o pedetista Juiz Odilon que aparece com 24% das intenções de voto.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, o senador Antonio Anastasia (PSDB) lidera as intenções de voto com 33%. O atual governador do estado, Fernando Pimentel (PT), aparece na sequência com 22% – Reprodução/Facebook (Agência Brasil)

Em Minas Gerais, de acordo com a pesquisa divulgada no último dia 17, o senador Antonio Anastasia (PSDB) lidera as intenções de voto com 33% enquanto o atual governador do estado, o petista Fernando Pimentel, aparece na sequência com 22%. Romeu Zema (Novo), terceiro colocado, tem apenas 7%.

Assim como no Mato Grosso do Sul, o percentual de brancos ou nulos (18%) e indecisos (12%) é significativo, e por isso, a hipótese de Anastasia vencer no primeiro turno ainda existe, considerando para isso o limite da margem de erro, mas o mais próvavel no momento é que os dois adversários se enfrentem no segundo turno, com o tucano passando em primeiro e o petista em segundo.

Pará

Helder Barbalho, do MDB, anotou 43% das intenções de voto dos paraenses na última pesquisa Ibope e tem chances de levar a disputa para governador ainda no primeiro turno – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No Pará, Helder Barbalho (MDB) aparece em primeiro lugar na pesquisa do Ibope divulgada no último dia 17 com 43% das intenções de voto. Marcio Miranda (DEM), seu adversário mais próximo, aparece com 15%, seguido de perto pelo petista Paulo Rocha, que foi citado por 13% dos entrevistados.

Levando em conta a margem de erro e o fato de que 13% declararam que vão votar branco ou nulo, além de outros 8% que estão indecisos, o emedebista está atualmente pouco acima dos 50% dos votos válidos.

Paraíba

De 24 de agosto a 19 de setembro, data do último Ibope na Paraíba, João Azevêdo saltou de 17% para 32% das intenções de voto e agora lidera a corrida eleitoral no estado
Reprodução/TV Cabo Branco

De 24 de agosto a 19 de setembro, data do último Ibope na Paraíba, João Azevêdo saltou de 17% para 32% das intenções de voto e agora lidera a corrida eleitoral no estado

A disputa pelo governo da Paraíba é marcada pela evolução impressionante do candidato do PSB, João Azevêdo. De 24 de agosto a 19 de setembro, data do último Ibope no estado, Azevêdo saltou de 17% para 32% das intenções de voto e agora lidera a corrida eleitoral.

O peessebista, no entanto, não deve escapar de um segundo turno, já que é perseguido de perto por Zé Maranhão (MDB), que anotou 28% dos votos válidos na última pesquisa. O terceiro colocado na disputa é Lucélio Cartaxo, do PV, com 19%.

Paraná

Ratinho Junior (PSD) se destaca entre os candidatos a governador do Paraná e pode vencer as eleições já no primeiro turno
A Gazeta Web

Ratinho Junior (PSD) se destaca entre os candidatos a governador do Paraná e pode vencer as eleições já no primeiro turno

No Paraná, por sua vez, o deputado Ratinho Junior (PSD) lidera a disputa de intenção de voto com 33% e tem na atual governadora Cida Borghetti (Progressita) sua maior antagonista já que ela registrou 15% na última pesquisa Ibope divulgada no dia 22 de setembro.

Cida luta para evitar que a disputa se resolva no primeiro turno, algo que, segundo o Ibope, se a eleição fosse realizada no dia da pesquisa, ela não conseguiria. Isso porque o percentual de brancos e nulo (22%) e indecisos (15%) ainda é muito grande, o que faz com que o filho do popular apresentador de TV esteja teoricamente acima dos 50% dos votos válidos. A tendência, porém, é que o percentual de votos “inválidos” caia, resta saber para quem eles irão.

Pernambuco

Candidatos a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB) lideram disputa eleitoral confusa
Blog do Elielson

Candidatos a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB) lideram disputa eleitoral confusa

Em Pernambuco, por sua vez, a indenifição é ainda maior do que no Paraná. Isso porque o percentual de brancos e nulos é muito grande (32%) e o de indecisos também ainda está alto (8%), o que faz com que, se a eleição fosse realizada na data da pesquisa divulgada em 20 de setembro, 40% dos votos fossem considerados inválidos.

Somando isso à margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, é possível tanto afirmar que o atual governador Paulo Câmara (PSB), com 27%, e Armando Monteiro (PTB), com 21%, estão empatados no limite da margem de erro quanto dizer que a possibilidade do peessebista vencer as eleições ainda no primeiro turno não está descartada.

No momento, porém, o mais provável é que ambos disputem o segundo turno com o atual governador passando em primeiro e seu adversário petebista em segundo.

Piauí

Atual governador, Wellington Dias (PT) deve ser reeleito ainda no primeiro turno já que demais candidatos a governador do Piauí estão muito distantes do líder
Danilo Bezerra/Cidades na net

Atual governador, Wellington Dias (PT) deve ser reeleito ainda no primeiro turno já que demais candidatos a governador do Piauí estão muito distantes do líder

Enquanto isso, no Piauí, Wellington Dias (PT) encontra situação bem mais tranquila. Ele tem 46% das intenções de voto e é o primeiro colocado na pesquisa do Ibope divulgada no último dia 20. Dr. Pessoa (Solidariedade), seu adversário mais próximo, aparece com 19%, seguido pelo tucano Luciano, lembrado por 10% dos entrevistados.

Considerando a margem de erro e o percentual de brancos ou nulos (8%) e indecisos (6%), o petista tem boas chances de levar a disputa eleitoral ainda no primeiro turno.

Rio de Janeiro

Eduardo Paes (DEM), Romário Faria (Podemos) e Anthony Garotinho (PRP) são os principais candidatos a governador no Rio de Janeiro e disputam vagas no segundo turno
O Dia

Eduardo Paes (DEM), Romário Faria (Podemos) e Anthony Garotinho (PRP) são os principais candidatos a governador no Rio de Janeiro e disputam vagas no segundo turno

Já no Rio de Janeiro, a possibilidade de não haver segundo turno é remota. Segundo a última pesquisa de intenção de voto do Ibope divulgada no dia 19 de setembro, o ex-prefeito da capital, Eduardo Paes (DEM) lidera a disputa com 24%. Ele está empatado, no limite da margem de erro, com o ex-senador Romário Faria (Podemos), 18%.

O ex-governador Anthony Garotinho (PRP), por sua vez, tem 12% e é o único outro candidato com dois dígitos na campanha. Ele também está empatado, no limite da margem de erro, com Romário e luta para ir ao segundo turno.

Rio Grande do Norte

No estado nordestino, Fátima Bezerra (PT) tem 39% das intenções de voto e deve disputar o segundo turno com Carlos Eduardo (PDT), citado por 25% dos entrevistados
Divulgação/Câmara dos Deputados

No estado nordestino, Fátima Bezerra (PT) tem 39% das intenções de voto e deve disputar o segundo turno com Carlos Eduardo (PDT), citado por 25% dos entrevistados

No Rio Grande do Norte, um dos poucos estados em que a corrida eleitoral é liderada por uma mulher, Fátima Bezerra (PT) aparece com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa divulgada na sexta-feira (21). Logo em seguida está Carlos Eduardo (PDT), com 25%, que cresceu 10 pontos percentuais em relação ao Ibope anterior e deve ir ao segundo turno com a petista. Robinson Faria (PSD), atual governador do estado, tem apenas 13% das intenções de voto.

No limite da margem de erro, Fátima Bezerra (PT) pode até vencer a eleição no primeiro turno, mas a hipótese mais provável é que haja um segundo turno entre a petista e o candidato pedetista.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, disputa é liderada pelos candidatos a governador José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB)
Porto Alegre 24 horas

No Rio Grande do Sul, disputa é liderada pelos candidatos a governador José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB)

No Rio Grande Sul, a disputa por uma vaga no segundo turno das eleições está acirrada. Segundo Ibope da última sexta-feira (21), José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB) aparecem tecnicamente empatados na liderança, com 31% e 26% das intenções de voto, respectivamente.

O terceiro colocado na corrida eleitoral é Miguel Rossetto, do PT, mencionado por 12% dos eleitores entrevistados. Mesmo com a margem de erro e o alto número de brancos ou nulos (13%) e indecisos (11%), o petista deve ficar de fora da disputa final no dia 27 de outubro.

Rondônia

Ex-senador, Expedito Junior (PSDB) lidera as pesquisas de intenção de voto. Outros dois candidatos a governador de Rondônia disputam vaga no segundo turno
Rondônia Agora

Ex-senador, Expedito Junior (PSDB) lidera as pesquisas de intenção de voto. Outros dois candidatos a governador de Rondônia disputam vaga no segundo turno

Em Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior (PSDB) desfruta de uma liderança confortável na pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Ibope no dia 17 de setembro. Ele conta com 32% dos votos e vê dois adversáris, Acir Gurgacz (PDT) e Maurão de Carvalho (MDB), com 14% e 12% respectivamente, disputaram uma vaga ao seu lado no segundo turno.

Roraima

Líder entre os candidatos a governador de Roraima, Anchieta Júnior (PSDB) cresceu nas pesquisas e agora tem chances de vencer já no primeiro turno
Amazônia.org

Líder entre os candidatos a governador de Roraima, Anchieta Júnior (PSDB) cresceu nas pesquisas e agora tem chances de vencer já no primeiro turno

Em Roraima, o ex-governador Anchieta Júnior (PSDB) ampliou sua liderança na última pesquisa Ibope divulgada no dia 17 de setembro em relação a anterior e agora conta com chances, considerando a margem de erro, de vencer no primeiro turno. O tucado está com 41% das intenções de voto.

Tentando evitar que a disputa acabe já no dia 7 de outubro, Antônio Denarium (PSL) aparece em segundo lugar, com 29%, ele também subiu consideravalmente entre os dois levantamentos. Já a atual governadora Suely Campos (PP) caiu e agora registra apenas 9% das intenções de voto.

Santa Catarina

Em Santa Catarina, três candidatos a governador estão tecnicamente empatados e disputam duas vagas no segundo turno
NSC Total

Em Santa Catarina, três candidatos a governador estão tecnicamente empatados e disputam duas vagas no segundo turno

Em Santa Catarina, o antigo líder nas pesquisas foi ultrapassado por dois de seus adversários. Décio Lima (PT), que havia anotado 16% das intenções de voto em 17 de agosto, chegou a 17% em 21 de setembro e assistiu a Mauro Mariani (MDB) e Gelson Merísio (PSD) tomarem a frente com 21% e 18% das menções de eleitores, respectivamente. Os três estão tecnicamente empatados e disputam duas vagas num segundo turno praticamente certo.

São Paulo

Em São Paulo, dois candidatos a governador, Paulo Skaf (MDB) e João Doria (PSDB), protagonizam a disputa pelas duas vagas no segundo turno
Fotos públicas/reprodução

Em São Paulo, dois candidatos a governador, Paulo Skaf (MDB) e João Doria (PSDB), protagonizam a disputa pelas duas vagas no segundo turno

No maior colégio eleitoral do País, Paulo Skaf (MDB) e João Doria (PSDB) estão tecnicamente empatados com 24% e 23% das intenções de voto, respectivamente, segundo a última pesquisa de intenção de voto do Ibope divulgada em 19 de setembro.

O atual governador Mário França (PSB), com 9%, e o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), com 8%, tentam reverter um quadro consolidado desde o começo da disputa entre o emedebista e o tucano e buscar uma vaga no segundo turno.

Sergipe

Em Sergipe, dois candidatos a governador se destacam: Valadares Filho (PSB) e Eduardo Amorim (PSDB); mas disputa pelo segundo turno ainda está em aberto
NE Notícias

Em Sergipe, dois candidatos a governador se destacam: Valadares Filho (PSB) e Eduardo Amorim (PSDB); mas disputa pelo segundo turno ainda está em aberto

Já em Sergipe, apesar do alto índice de votos brancos e nulos (28%) e de eleitores indecisos (9%), a pesquisa do Ibope indicou que uma vitória no primeiro turno, por enquanto, está descartada.

O líder das intenções de voto é Valadares Filho (PSB), com 23%, ele está tecnicamente empatado, no limite da margem de erro, com Eduardo Amorim (PSDB) que tem 17%. O tucano, por sua vez, também está empatado dentro da margem de erro com Belivaldo Chagas (PSD) que conta com 12%.

Tocantins

Mauro Carlesse (PHS), que lidera a corrida eleitoral no Tocantins, foi eleito governador em junho deste ano após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) e sua vice Cláudia Lelis (PV)
Esequias Araújo/Governo do Tocantins

Mauro Carlesse (PHS), que lidera a corrida eleitoral no Tocantins, foi eleito governador em junho deste ano após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) e sua vice Cláudia Lelis (PV)

No Tocantins, o atual governador Mauro Carlesse (PHS) lidera as intenções de voto com 50%, segundo pesquisa divulgada no dia 21 de setembro. Carlesse foi eleito em junho deste ano após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) e sua vice Cláudia Lelis (PV), condenados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por captação ilegal de recursos para a campanha eleitoral de 2014.

Em seguida, aparecem os candidatos a governador Carlos Amastha (PSB) e Marlon Reis (Rede), citados por 28% e 7% dos entrevistados pelo Ibope, respectivamente. Considerando a margem de erro e o percentual relativamente baixo de brancos e nulos (6%) e indecisos (5%), Carlesse deve ser mais um reeleito já no dia 7 de outubro, daqui a duas semanas

Por iG - Último Segundo

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Correios preveem 15 mil demissões voluntárias e fechar mil agências

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© FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

Plano foi apresentado para reduzir déficits da estatal

Com o objetivo de reduzir os déficits registrados desde 2022, os Correios divulgaram nesta segunda-feira (29) um plano de reestruturação da companhia com previsão de fechar 16% das agências da estatal, o que representa cerca de mil das 6 mil unidades próprias  em todo o país.

A estatal espera economizar R$ 2,1 bilhões com o fechamento de unidades. Considerando outros pontos de atendimento realizados por parceria, são 10 mil unidades que prestam serviços para os Correios no Brasil. Como a empresa pública tem a obrigação de cobrir todo o território nacional, o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, destacou que o fechamento dessas agências será realizado sem violar o princípio da universalização do serviço postal.

“A gente vai fazer a ponderação entre resultado [financeiro das agências] e o cumprimento da universalização para a gente não ferir a universalização ao fecharmos pontos de venda da empresa”, explicou o presidente dos Correios em coletiva de imprensa, em Brasília (DF).

Demissão Voluntária

O plano dos Correios prevê ainda cortes de despesas da ordem de R$ 5 bilhões até 2028, com venda de imóveis e dois planos de demissão voluntária (PDVs) previstos para reduzir o número de funcionários em 15 mil até 2027.  

“A gente tem 90% das despesas com perfil de despesa fixa. Isso gera uma rigidez para a gente fazer alguma correção de rota quando a dinâmica de mercado assim exige”, disse.

O plano de reestruturação era esperado devido aos sucessivos resultados negativos que a estatal vem acumulando desde 2022, com um déficit estrutural de R$ 4 bilhões anuais “por causa do cumprimento da regra de universalização”, segundo justificou o presidente Rondon.

Neste 2025, a estatal registra um saldo negativo de R$ 6 bilhões nos nove primeiros meses do ano e está com um patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões. 

Empréstimo e abertura de capital

A companhia informou ainda que tomou um empréstimo de R$ 12 bilhõescom bancos para reforçar o caixa da companhia, assinado na última sexta-feira (26). Porém, a direção dos Correios ainda trabalha para encontrar outros R$ 8 bilhões necessários para equilibrar as contas em 2026.

A estatal estuda ainda, a partir de 2027, uma mudança societária nos Correios. Atualmente, a companhia é 100% pública, mas avalia a possibilidade de abrir seu capital transformando-a, por exemplo, em uma companhia de economia mista, como é hoje a Petrobras e o Banco do Brasil. 

Corte de pessoal e benefícios

O plano apresentado pelos Correios prevê medidas para serem implementadas entre 2026 e 2027, incluindo os PDVs, sendo um no próximo ano e outro em 2027.

Outros alvos da direção dos Correios são os planos de saúde e de previdência dos servidores, que devem ter cortes nos aportes feitos pela estatal.

“O plano [de saúde] tem que ser completamente revisto e a gente tem que mudar a lógica dele porque hoje ele onera bastante. Ele tem uma cobertura boa para o empregado, mas, ao mesmo tempo, financeiramente insustentável para a empresa”, justificou o presidente.

Com as demissões voluntárias e os cortes de benefícios, os Correios esperam reduzir as despesas com pessoal em R$ 2,1 bilhões anuais. Além disso, o plano estima vender imóveis da companhia para gerar R$ 1,5 bilhão em receita.

“Esse plano vai além da recuperação financeira. Ele reafirma os Correios como um ativo estratégico do estado brasileiro, essencial para integrar o território nacional, garantir acesso igualitário a serviços logísticos e assegurar eficiência operacional em cada região do país, especialmente onde ninguém mais chega”, concluiu o presidente dos Correios.

Crise no setor postal

Os Correios enfrentam uma crise financeira que, segundo a direção da companhia, vem desde 2016, motivada pelas mudanças no mercado postal em razão da digitalização das comunicações, que substituiu as cartas, reduzindo a principal fonte de receita.

A estatal também atribui dificuldades financeiras a entrada de novos competidores no comércio eletrônico como um dos motivos da atual crise do setor.

“É uma dinâmica de mercado que aconteceu no mundo inteiro e algumas empresas de correios conseguiram se adaptar. Várias dessas empresas ainda registram prejuízos. Um exemplo é a empresa americana de correios que está reportando prejuízo da ordem de US$ 9 bilhões”, comparou Emmanoel.

O presidente da estatal brasileira se referiu a empresa pública dos Estados Unidos (EUA) United States Postal Service (USPS), que também anunciou recentemente medidas para enfrentar os déficits financeiros.

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TJ do Acre reduz pena de “Chico Doido” de 22 para 12 anos pelo assassinato de dirigente do PSOL em Xapuri

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Câmara Criminal do TJ reconhece atenuante de confissão e mantém regime fechado. Crime ocorreu em 2019 após disputa por terra na reserva Chico Mendes

Josimar da Silva Barroso (47), mais conhecido como “Tripinha”, teria sido morto com um tiro de espingarda no peito – Foto: Arquivo familiar

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) reduziu de 22 para 12 anos de prisão a pena de Francisco da Silva Barroso, conhecido como “Chico Doido”, condenado pelo assassinato de Josimar da Silva Conde, o “Tripinha”, então presidente municipal do PSOL em Xapuri. A decisão atendeu a um recurso da defesa que solicitou o reconhecimento da atenuante de confissão.

A relatora do processo, desembargadora Denise Castelo Bonfim, manteve as qualificadoras do crime — motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima —, mas entendeu que a confissão do réu deveria ser considerada para a redução da pena. O regime de cumprimento permanece em fechado.

Na época a equipe do CIOPAER resgatou o corpo e levou para ser entregue no Instituto Médico Legal (IML), na Capital. Foto: arquivo

O crime ocorreu no dia 20 de novembro de 2019, por volta das 15h, no Seringal Simitumba, colocação Campo Verde, área de difícil acesso dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, na zona rural de Xapuri. Segundo as investigações, Josimar foi morto com um disparo de espingarda após uma discussão relacionada à demarcação de terras na região.

Na ocasião, a vítima teria ido ao local para tratar da divisão das terras e foi recebida pelo acusado em sua residência. De acordo com o relato do caseiro, ambos conversavam quando ele ouviu um disparo. Em seguida, viu Francisco correr em direção à mata. A vítima foi encontrada baleada na região do peito e do ombro e morreu no local.

Na época a equipe do CIOPAER resgatou o corpo e levou para ser entregue no Instituto Médico Legal (IML), na Capital. Foto: arquivo

O caseiro caminhou por cerca de cinco horas até conseguir chegar a uma estrada e, posteriormente, à cidade, onde avisou a esposa da vítima, que acionou as autoridades. Uma operação foi montada pelas forças de segurança do Estado para o resgate do corpo, autorizado pelo delegado de Xapuri à época, Alex Danny.

A retirada do corpo foi coordenada pelo agente investigador Eurico Feitosa, que também participou do levantamento inicial do local do crime. Conforme o relatório policial, o corpo foi encontrado a aproximadamente 30 metros da residência, indicando que o disparo foi feito de dentro da casa para fora, no momento em que a vítima deixava o local.

Cinco dias depois, uma operação conjunta do Bope e da Polícia Civil prendeu o suspeito, que foi localizado na casa de uma irmã, em uma propriedade rural próxima à cidade. Ele foi detido em posse da arma utilizada no crime.

À polícia, Francisco alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que a vítima teria chegado armada à sua casa. Na época, a defesa também questionou a legalidade da prisão, alegando que o prazo de flagrante havia expirado e que não existia mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Xapuri.

O caso teve grande repercussão no estado e voltou ao centro do debate com a recente decisão judicial que reduziu a pena do condenado.

O detento Francisco da Silva Barroso, condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato do presidente do PSOL em Xapuri, Josimar da Silva Conde, teve a pena reduzida. Foto: arquivo

O homicídio que teria ocorrido por volta das 15 horas de uma quarta-feira, dia 20 de novembro de 2019, em uma localidade de difícil acesso na zona rural de Xapuri.

Segundo foi levantado na época, a vítima teria ido ao local para tratar da divisão de terras na localidade e foi convidado por seu algoz, identificado como Francisco, ou “Chico Doido”, e ficaram conversando na casa. Foi quando o caseiro ouviu um disparo de espingarda e depois viu o acusado correndo para dentro da mata.

O caseiro contou que viu a vítima baleada na região do peito e ombro, indo a óbito no local. Depois, andou cerca de cinco horas no ramal de difícil acesso até chegar na estrada e depois, ir de carro até a cidade para avisar a esposa da vítima, que depois acionou as autoridades.

O presidente do PSOL de Xapuri Josemar Conde, foi assassinado na tarde de 20 de novembro de 2019, após ser atingido com um tiro de espingarda calibre 28. Foto: arquivo

 

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Gasolina e diesel ficam mais caros a partir de janeiro de 2026: aumento chega a 6,8%

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Atualmente, a carga tributária da gasolina representa aproximadamente 36% do preço final ao consumidor

Reajuste do ICMS é o responsável pela alta; imposto sobre a gasolina sobe R$ 0,10 por litro e o do diesel aumenta R$ 0,05

A partir de 1º de janeiro de 2026, a gasolina e o diesel terão aumento de preço em todo o Brasil em razão do reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A medida eleva a alíquota da gasolina em R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,47 para R$ 1,57, enquanto o diesel sobe R$ 0,05 por litro, de R$ 1,12 para R$ 1,17.

O reajuste frustra consumidores e a classe produtiva, que historicamente cobram uma carga tributária mais equilibrada, sobretudo sobre bens essenciais como os combustíveis. Com a mudança, apenas na gasolina, consumidores e empresários passarão a pagar cerca de R$ 2,25 por litro em tributos federais e estaduais.

Atualmente, a carga tributária da gasolina representa aproximadamente 36% do preço final ao consumidor. Embora o modelo de cobrança do ICMS sobre combustíveis tenha sido alterado em 2022, quando quando passou a ser fixado por valor por litro — conhecido como alíquota ad rem —, a decisão do Confaz mantém esse formato e apenas atualiza os valores monetários do imposto.

O aumento no preço dos combustíveis acontece na saída da refinaria e consequentemente é repassado para o consumidor final, nas bombas de combustível.

Além do efeito direto nos preços, o reajuste do ICMS tende a pressionar custos logísticos e de transporte, especialmente em um país fortemente dependente do modal rodoviário. O aumento também deve gerar reflexos indiretos sobre a inflação e sobre os preços de bens e serviços ao longo da cadeia produtiva, ampliando o impacto econômico da medida a partir de 2026.

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