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A boliviana sequestrada no Brasil está “segura e com sua família”, diz o ministro do Governo
Depois das 14h deste sábado (12), o Ministro de Governo, Eduardo del Castillo, informou que Rocío Silvestre M. C., 27, está “a salvo e com sua família” após ter sido sequestrada no Brasil em 3 de junho. O grupo de homens armados chegou à casa da boliviana, na comunidade Vila Vila, na fronteira com a Bolívia, e a levou embora.
A mulher havia sido transferida para a comunidade de Las Petas, localizada no município de Santa Cruz de San Matías, onde a Força Especial de Combate ao Crime (Felcc) realizou uma série de operações nos últimos dias e apreendeu oito pessoas, que posteriormente foram libertados por um juiz, apesar de possuírem armas de fogo.
Até o momento, a Polícia não divulgou os detalhes da libertação da mulher, mas espera-se que durante este sábado o Castelo dê uma entrevista coletiva explicando os detalhes do esclarecimento do caso.
De acordo com as investigações da polícia, o dono da fazenda El Paraíso, João S. M., era o encarregado de fornecer munição aos sequestradores, comandados pelo brasileiro Paul Cesar Guerreiro da Silva, que seria o idealizador.
“Omar, me escute, leve isso a sério, me vejo no meio da montanha com 40 homens armados, cada um com três armas. Devolva essas perguntas, quero ver meus filhos ”, diz Rocio em um vídeo que gravaram, enquanto ela é cercada por dois homens com metralhadoras nas mãos.
No dia 7 de junho, os policiais que foram até a fronteira com o Brasil e interceptaram um caminhão Mercedes Benz branco com placa brasileira com sete pessoas a bordo, que jogavam sacolas verdes para um dos lados da presença policial com munição de calibre.
O diretor do Felcc, Ángel Morales, informou que alguns dos presos indicaram em entrevista que os projéteis estavam sendo transportados para a propriedade de Paul Cesar Guerreiro, para fornecer munição à sua organização criminosa.
Além disso, Morales disse que 40 sequestradores fortemente armados passavam pela propriedade Santa Rita, perto da fronteira onde o dono da fazenda foi preso como investigador.
Com todas as evidências coletadas durante as operações e a apreensão de quatro espingardas, um revólver e munições de grande calibre 38 e 7,67, oito pessoas foram apreendidas. No entanto, a defesa dos suspeitos instaurou uma ação de liberdade, onde o juiz Miguel Borjas Borjas, concedeu liberdade irrestrita a todos.
Fonte: El Deber
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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