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Após barco explodir, transporte de combustível é suspenso e cidades do Acre ficam desabastecidas
Porto com normas de segurança deve ser construído em 45 dias. Embarcações terão que cumprir algumas regras.

Após barco explodir, transporte de combustível é suspenso e cidades do Acre ficam desabastecidas — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Por Mazinho Rogério, G1 AC — Cruzeiro do Sul
Depois do acidente com um barco que viajaria com 5 mil litros de gasolina para Marechal Thaumaturgo e explodiu no porto de Cruzeiro do Sul, os donos de embarcações que fazem o transporte de produtos inflamáveis para duas cidades isoladas do Acre suspenderam as operações.
Por conta disso, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão desabastecidas de gasolina a diesel e até mesmo os serviços essenciais estão comprometidos.
O acidente abalou a cidade de Marechal Thaumaturgo, onde mora a maioria das vítimas que ficaram feridas após a explosão da embarcação. O acidente levou os órgãos reguladores proibirem o transbordo de combustível de caminhões para as pequenas embarcações que transportam o produto para Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.
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A falta de um porto com estrutura adequada de segurança levou os órgãos fiscalizadores proibirem o abastecimento das embarcações. Desde o dia do acidente, não está sendo levado combustível para as duas cidades, que só são abastecidas com produtos inflamáveis e cargas pelo Rio Juruá.
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De acordo com a Prefeitura de Marechal Thaumaturgo, o município já enfrenta a falta de gasolina e diesel e pode deixar de manter suas atividades essenciais.
“Já estamos começando a paralisar algumas ações da prefeitura, principalmente os serviços de limpeza. Os ônibus de transporte dos alunos também já não estão rodando, as equipes de saúde que viajam para a zona rural e ribeirinha também já estão com os serviços comprometidos por falta de combustível para abastecer os veículos”, disse o prefeito Marechal Thaumaturgo, Isaac Pianko.
Para encontrar uma alternativa e encaminhar esses produtos para as duas cidades, o procurador-geral da Prefeitura de Marechal, representantes de distribuidoras e dos órgãos de controle da atividade, como a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), se reuniram durante esta semana com a finalidade de definir um local para que o combustível seja transferido dos caminhões para as pequenas embarcações com o menor risco.
Os órgãos definiram que o transbordo do combustível será feito em um local provisório, mas foi determinado que normas de segurança sejam obedecidas.
O porto improvisado fica longe de casas e de outras embarcações. A Antaq deu um prazo de 45 dias para que seja construído um ponto adequado para o abastecimento dos barcos.
“O local onde vão ocorrer as operações têm que ter um registro na Antaq e autorização dos órgãos competentes, como meio ambiente e prefeitura e a embarcação que vai fazer esse transporte de combustível, uma autorização da Antaq ou já ser da frota de uma empresa autorizada. Ao mesmo tempo, deve cumprir regras da autoridade marítima que é a Agência Fluvial de Cruzeiro do Sul”, esclareceu o técnico de regulação aquaviária, Denivaldo Gomes.
Os donos de embarcações alegam que, devido às condições de navegação no rio, algumas exigências se tornam praticamente impossível de serem obedecidas.
“Faço transporte para a prefeitura de Marechal Thaumaturgo e lá está tudo parado, mas chegou essa lei que não pode embarcar em caixa, tem que ser em tanque de ferro. Isso fica complicado, porque o nosso rio aqui para cima é seco e fica difícil de navegar”, diz Bruno Silva, dono de uma embarcação.

Órgãos fiscalizadores determinaram que posto adequado deve ficar pronto em 45 dias — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Mortes
O jovem de 33 anos foi a terceira pessoa que morreu com queimadura depois que o barco explodiu. Antes dele, já tinha ido a óbito Simone Souza Rocha, de 24 anos que morreu no domingo (9), ainda em Cruzeiro do Sul, e Marluce Silva dos Santos, 38 anos, que também seria encaminhada para Minas Gerais, mas também não resistiu e morreu na terça-feira (11), no Hospital do Juruá.
Antônio José de Oliveira da Silva, de 33 anos, morreu no sábado (15), no hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG). Um bebê que estava em tratamento em Rio Branco, filha de Marluce, também não resistiu e morreu ainda nos sábado. Já são quatro mortes confirmadas do acidente que deixou 18 pessoas feridas.
Cinco pacientes continuam internados na Unidade de Queimados do Hospital João XXIII, sendo que o estado de saúde de 4 ainda é considerado gravíssimo. Apenas uma criança de 4 anos que teve queimaduras em 25% do corpo apresentou melhoras.
Mais quatro feridos estão em tratamento na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília e mais dois estão em Goiânia. Outras três pessoas tiveram ferimentos mais leves e não precisaram ser transferidas para unidades especializadas, esses já tiveram alta médica.
Tragédia
O acidente ocorreu no início da noite de sexta-feira (7). Um barco explodiu quando que era abastecido por um caminhão-pipa com 5 mil litros de gasolina que seriam levados em vasilhas para Marechal Thaumaturgo. Além do combustível, a embarcação também levaria os passageiros e outras cargas.
Este é o segundo acidente com embarcações que fazem que transportam combustíveis para cidades mais isoladas do Acre, no Vale do Juruá. Em setembro de 2016, uma balsa de pequeno porte também explodiu com 8 mil litros de combustível e 40 botijas de gás, no porto de Rodrigues Alves. A embarcação levaria o combustível para o abastecimento da cidade de Porto Walter.
Dois funcionários que estavam na embarcação saíram feridos e um dos tripulantes, José Lázaro da Silva, 32 anos, morreu 13 dias após o acidente no Hospital do Juruá. A embarcação também explodiu no momento que era abastecida por um caminhão-pipa. Até o momento, a Marinha ainda não divulgou os resultados do processo de investigação que apura as causas e todas as circunstâncias do acidente.
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VÍDEO: Tradição do ‘carnavalito’ em Cobija termina em agressões e ameaças

Momento em que o motorista desce do carro para reclamar com os brincantes.
Motorista e jovens brincantes se envolveram em conflito após abordagem com balões d’água e farinha; polícia já interveio em casos semelhantes.
A tradicional festa do ‘carnavalito’, celebrada em Cobija, na Bolívia, quase terminou em agressões na tarde desta segunda-feira (3) na Avenida Evo Morales. Um vídeo registrou o momento em que um motorista, insatisfeito por ser abordado por jovens brincantes, desceu do carro para reclamar, resultando em um bate-boca que escalou para agressões físicas.

Homem foi agredido fisicamente e verbalmente pelos jovens e teve que sair do local para não espancado.
De acordo com informações, os jovens têm o costume de jogar balões d’água e farinha em transeuntes durante o ‘carnavalito’. O motorista, que não gostou da brincadeira, foi agredido pelos colegas do jovem que o abordou. Percebendo que estava em desvantagem, o homem deixou o local rapidamente, mas seu carro foi ainda mais sujo pelos brincantes.
Não há detalhes sobre o desfecho do episódio, mas já houve casos em que a polícia precisou intervir com gás lacrimogêneo para conter jovens agressivos que usavam tintas contra transeuntes. Muitos moradores têm evitado sair de casa de moto ou a pé para não serem surpreendidos pelas brincadeiras.
As autoridades locais devem avaliar medidas para evitar novos conflitos durante o ‘carnavalito’.
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Vídeo: Brigas entre mulheres marcam o Carnaval em Brasiléia e Sena Madureira, no Acre
Vídeos mostram agressões e confusões durante a folia; organizadores lamentam comportamento de quem busca conflito em vez de diversão.
O Carnaval nas cidades de Brasiléia e Sena Madureira, no Acre, foi marcado por brigas entre mulheres, registradas em vídeos que circularam em grupos de redes sociais. As imagens mostram agressões com puxões de cabelo, tapas e socos, muitas vezes em situações em que até os seguranças tiveram dificuldade para intervir.
Embora os motivos das brigas não tenham sido esclarecidos, em muitos casos, as agressões estavam relacionadas a conflitos por namorados ou intrigas consideradas fúteis. A maioria das envolvidas estava sob efeito de álcool, o que pode ter contribuído para o comportamento agressivo.
Os organizadores dos eventos lamentam que, em vez de aproveitar a festa e a alegria oferecidas, algumas pessoas optem por buscar confusão. Até o momento, não há registros de que os casos tenham sido comunicados às autoridades policiais ou que as envolvidas tenham procurado atendimento médico.
O Carnaval, que deveria ser um momento de diversão e integração, foi manchado por esses incidentes, reforçando a necessidade de conscientização sobre o respeito e a segurança durante as festividades. A população espera que os próximos dias de folia sejam marcados por paz e celebração.
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