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Zequinha agradece reeleição: “em 2025, Cruzeiro do Sul terá uma nova gestão”
Zequinha deixou claro que pretende corrigir eventuais falhas identificadas na primeira gestão e focar na implementação de melhorias. Um dos principais desafios mencionados é a pavimentação das ruas da cidade

Entre os principais objetivos do novo mandato, Zequinha Lima destacou a necessidade de atrair investimentos para Cruzeiro do Sul e incentivar o empreendedorismo local. Foto: internet
Com Juruá em Tempo
O prefeito Zequinha Lima, reeleito no domingo,6, tem reafirmado em entrevistas e visitas de agradecimentos, que a partir de 2025, Cruzeiro do Sul terá uma nova gestão dele, e não a continuidade da atual. E que vai ser o prefeito de todos os cruzeirenses.
“Eu não serei prefeito só de 24 mil eleitores, eu serei prefeito da população como um todo, de 92 mil pessoas. Nós queremos que o nosso povo melhore sua condição de vida. Nós não vamos ter, a partir de 1º de janeiro, uma continuidade da gestão. Será uma nova gestão, com um plano de governo diferente. Vamos nos sentar, discutir e aprimorar a administração”, declarou Zequinha, que desde segunda-feira,7, tem visitado instituições, como a Igreja Assembleia de Deus, a concessionária Honda, o mercado Joãozinho Melo, farmácias, supermercados e outras instituições, agradecendo por todo ao apoio à sua reeleição.
Zequinha deixou claro que pretende corrigir eventuais falhas identificadas na primeira gestão e focar na implementação de melhorias. Um dos principais desafios mencionados é a pavimentação das ruas da cidade. “Quando assumimos a prefeitura, tínhamos cerca de 70 quilômetros de ruas a serem pavimentadas. Até o fim deste ano, vamos entregar 23 quilômetros asfaltados. Mas temos um desafio maior: queremos asfaltar 50 quilômetros nos próximos quatro anos”, anunciou.

Zequinha ressaltou que essa relação harmoniosa com os vereadores será fundamental para garantir a fiscalização das ações da prefeitura e para trazer os problemas da população para dentro da gestão. Foto: assessoria
A importância da base aliada na Câmara
Junto com Zequinha, foram eleitos 12 vereadores de sua base. Zequinha já teve o primeiro encontro com o grupo e destacou a importância de contar com uma base forte para garantir que os projetos do executivo avancem com mais agilidade. “Nossa coligação elegeu 12 vereadores, representando 85% da Câmara. Isso demonstra nossa capacidade de união e facilita o diálogo e o trabalho conjunto”, afirmou.
Zequinha ressaltou que essa relação harmoniosa com os vereadores será fundamental para garantir a fiscalização das ações da prefeitura e para trazer os problemas da população para dentro da gestão. “O vereador é importante não só para fiscalizar, mas para conversar com as pessoas e trazer as demandas para a prefeitura. Essa parceria vai ajudar a levar investimentos e melhorias para os bairros”, comentou.

O prefeito enfatizou o apoio ao micro e pequeno empreendedor como uma forma de estimular a economia local. Foto: assessoria
O prefeito ainda reforçou sua experiência como ex-vereador, lembrando que sabe da importância de um bom relacionamento entre o Executivo e o Legislativo. “Fui vereador por dois mandatos, e sei o quanto é difícil trabalhar sem o apoio do prefeito. Sou uma pessoa de diálogo e vou continuar ouvindo a todos, como sempre fiz”, garantiu.
Desenvolvimento econômico e atração de investimentos
Entre os principais objetivos do novo mandato, Zequinha Lima destacou a necessidade de atrair investimentos para Cruzeiro do Sul e incentivar o empreendedorismo local. “Queremos melhorar a vida das pessoas, e para isso precisamos trazer investimentos. Precisamos atrair investidores para gerar oportunidades de emprego e renda”, explicou.
O prefeito enfatizou o apoio ao micro e pequeno empreendedor como uma forma de estimular a economia local. “Vamos incentivar os pequenos empresários a desenvolverem seus próprios negócios, para que não dependam de um salário, mas possam gerar sua própria renda a partir da iniciativa e do talento de cada um”, afirmou Zequinha.
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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça
A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.
As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).
O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.
Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.
Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.
As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.
Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.
A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.
A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.
O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.
BRB quis comprar Master
Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.
A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.
No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.
Compliance Zero
A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.
As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.
Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.
O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS
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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027
Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada
O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.
Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento
Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada
Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.
Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.
A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.


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