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Vídeo mostra fuga de homem acusado de esfaquear ex em Tarauacá
A vítima é ex-companheira do acusado. Segundo testemunhas, Adriely havia ido a uma unidade de saúde vacinar o filho de 4 anos

Ao todo, ela sofreu 15 perfurações por arma branca em diversas partes do corpo, incluindo mão, ombro, pescoço e costas, com uma lesão que perfurou o pulmão. Foto: captada
Um vídeo mostra o momento em que um homem identificado por populares como Valdernilson Rosas da Silva, de 25 anos, suspeito de tentar matar a ex-companheira, Adriely Araújo Silva, de 18 anos, em Tarauacá, no interior, invade uma balsa que funciona como posto de combustível para embarcações, no rio Tarauacá, e de lá pula nas águas.
As imagens capturadas por uma câmera de segurança mostram o homem andando ainda com a faca supostamente usada no crime. Ele usa uma bermuda de cor escura, caminha em meio a funcionários do posto, sobe em uma embarcação que estava amarrada na balsa e pula no rio Tarauacá.
Um outro vídeo capturado por um homem que testemunhou a fuga do acusado mostra que após pular na água, Valdernilson tenta atravessar o rio a nado. “Olha aí, manin, esse cara acabou de furar a mulher ali na covardia. Isso aqui eu vou mandar lá pro sistema (cadeia), mano. Tu vai morrer, os caras vão te esperar lá [sic]”, diz o homem que gravou o vídeo. Valdernilson está sendo procurado pela polícia.
A vítima é ex-companheira do acusado. Segundo testemunhas, Adriely havia ido a uma unidade de saúde vacinar o filho de 4 anos. Ao retornar, o acusado estava à sua espera e tentou reatar o relacionamento, o que foi recusado. Ele teria então revelado a arma branca e começado a desferir nela golpes de faca.
Mesmo ferida, Adriely resistiu contra seu algoz correndo em busca de ajuda e entrou em uma residência próxima. O agressor, no entanto, invadiu a casa e continuou desferindo golpes.
Ao todo, ela sofreu 15 perfurações por arma branca em diversas partes do corpo, incluindo mão, ombro, pescoço e costas, com uma lesão que perfurou o pulmão.
Segundo o site Extra do Acre, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e realizou procedimentos de drenagem torácica no local, estabilizando a vítima antes de encaminhá-la, por UTI aérea, ao hospital de Cruzeiro do Sul, onde passará por uma série de cirurgias para reparar as lesões.
Veja o vídeo:
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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