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Vídeo: avião explode instantes depois de pousar em pista no Mali
Ainda não se sabe ao certo o número de vítimas, mas há temores de que até 140 passageiros pudessem estar a bordo

Avião explode instantes depois de pousar em pista no Mali
REPRODUÇÃO / REDES SOCIAIS
Circula na internet um vídeo em que um avião da empresa Ruby Star Airways, com sede em Minsk, em Belarus, explodiu instantes após pousar em uma pista no Mali (assista abaixo). O número de mortos é incerto, mas há temores de que houvesse até 140 pessoas a bordo. As informações são do tabloide The Daily Mail.
Há suspeitas de que o avião, nomeado Ilyushin Il-76, estivesse ligado ao grupo Wagner. Uma fonte do aeroporto e funcionário local afirmou à revista Jeune Afrique que o avião pertencia ao Exército do Mali, mas que transportava soldados do Wagner e estava sobrecarregado. A mesma pessoa afirmou que “as causas do acidente ainda não são conhecidas”.
Vale lembrar que o grupo paramilitar atua no Mali, e a explosão do avião ocorre poucas semanas depois de o líder mercenário Yevgeny Prigozhin, que comandava o grupo, morrer em uma queda de avião nos arredores de Moscou. Apesar da suspeita, fontes próximas ao grupo desmentiram que os mercenários teriam ligação com a aeronave.
“O voo não transportou nenhuma pessoa do grupo Wagner”, diz mensagem no canal do Telegram Grey Zone, afiliado ao grupo. “Não havia combatentes nem pilotos a bordo.”
O Ilyushin-76 é um avião de transporte estratégico multiuso, de asa fixa e quatro motores turbofan, frequentemente usado para entregar maquinário pesado em áreas remotas. A aeronave já foi avistada em várias regiões africanas, muitas vezes coincidindo com a presença de forças paramilitares, como o Wagner.
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DPU alerta sobre golpes usando o nome do órgão
A Defensoria Pública da União (DPU) faz um apelo à população para que desconfie de contatos telefônicos ou mensagens com a finalidade de obter dados bancários da pessoa e pedir pagamento de valores, em caso de ações ajuizadas na Justiça pelo órgão.
Em nota, a DPU informa que registrou relatos de 24 episódios de tentativas de fraude utilizando indevidamente o nome de defensores públicos federais.
Os casos ocorrem desde o ano de 2023: dois casos no primeiro ano; três casos em 2024; e, até maio de 2025, já são 19 relatos. Todos os fatos se concentram nos estados das regiões Sul e Sudeste. A maior parte ocorreu no Rio Grande do Sul, totalizando oito casos.
Os criminosos enviam mensagens por meio do aplicativo WhatsApp para assistidos da DPU que têm ou tiveram processos judiciais ajuizados pelo órgão. Nesses casos, os falsários informam que as pessoas têm valores a receber e que precisam resolver supostas pendências antes da liberação.
Outra estratégia é dizer que há necessidade de pagar tributos e dívidas para recebimento da quantia prevista no processo. São usadas também justificativas como custas de cartório e honorários advocatícios.
Não é possível precisar quantos assistidos foram contatados pelos fraudadores. Entretanto, todos os relatos foram devidamente documentados pela DPU, com provas materiais, como capturas de tela de mensagens ou registros telefônicos, e encaminhados às autoridades policiais.
Há registro de um assistido, do Rio Grande do Sul, que sofreu prejuízos financeiros devido à fraude. Nas outras tentativas, os assistidos buscaram esclarecimentos junto à Defensoria Pública e foram informados sobre a tentativa de golpe, prevenindo a perda financeira.
Casos
Os últimos casos, em junho, ocorreram no Espírito Santo. Algumas das comunicações usaram o nome e a imagem do defensor público federal Ricardo Figueiredo Giori.
A fraude envolveu a utilização de imagem dele extraída de vídeo institucional da Escola Nacional DPU. Os falsários enviaram informações falsas a assistidos sugerindo que a liberação de valores judiciais dependeria do pagamento prévio de quantias.
Outro episódio recente, em maio, ocorreu em Pelotas (RS),, onde pelo menos seis assistidos foram contatados pelos criminosos que se identificaram como sendo os defensores Alexandro Melo Corrêa e Junior Leite Amaral.
Os estelionatários enviaram mensagens que continham informações falsas sobre processos judiciais ingressados pela DPU. No caso do defensor Junior Amaral, foram utilizadas, inclusive, fotos reais na busca de conferir confiabilidade ao assistido.
Em Londrina, no Paraná, pelo menos três pessoas foram contactadas por falsários, utilizando mesma forma de agir. Uma conta falsa no WhatsApp, identificada como sendo do defensor público federal Marcelo Bianchini, solicita valores para liberação de uma verba resultante de um ganho processual.
Na Baixada Fluminense, o caso envolveu o nome do defensor público federal Eduardo Erthal Kassuga. Pelo menos dois assistidos foram contactados em fevereiro de 2025. Nesses episódios, o criminoso enviou um falso documento com logomarca do Tribunal de Justiça para pressionar pelo pagamento de “custos cartorários”. Nos dois casos, as assistidas entraram em contato com a Defensoria e evitaram o golpe.
Gratuidade
A DPU reforça que os seus serviços são totalmente gratuitos. As pessoas assistidas pela instituição são isentas do pagamento de qualquer valor em todas as fases do processo. Além disso, a DPU alerta para que todas as pessoas que têm valores a receber em processos judiciais, mesmo aquelas que não são assistidas pela instituição, desconfiem de contatos telefônicos ou por aplicativos de mensagens que solicitem dados bancários, transferências ou qualquer tipo de pagamento relacionado ao recebimento desses valores.
Orientação
Nunca realize pagamentos por boleto, PIX, depósitos ou cartão de crédito como suposta condição para receber precatórios. A liberação de valores judiciais é feita em bancos credenciados, mediante alvará judicial, presencialmente pelo beneficiário ou por advogado com procuração.
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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 110 milhões

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
As seis dezenas do concurso 2.877 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 110 milhões.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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ANP realiza leilão de blocos na Foz do Amazonas em meio a polêmicas ambientais e disputa judicial
Oferta de 47 áreas para exploração de petróleo e gás atrai interesse do setor, mas enfrenta oposição do MPF por falta de estudos ambientais e possíveis riscos à biodiversidade.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza nesta terça-feira (17) o leilão de 47 blocos para exploração de petróleo e gás na Bacia da Foz do Amazonas, localizada entre os estados do Amapá e Pará. A área ofertada abrange cerca de 283 mil quilômetros quadrados, incluindo regiões de águas profundas e ultraprofundas da Margem Equatorial brasileira.
Considerada uma das novas fronteiras de exploração do país, a região desperta grande interesse da indústria petrolífera após descobertas relevantes de petróleo nos países vizinhos, como Guiana e Suriname. O potencial é tão elevado que já há quem se refira à Foz do Amazonas como o “novo pré-sal”.
Paralelamente ao leilão, a Petrobras segue negociando com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a obtenção de licença ambiental para perfurar o bloco FZA-M-59, na costa do Amapá, adquirido anteriormente pela estatal. A empresa busca confirmar a presença de uma grande reserva de petróleo no local.
Apesar do otimismo do setor energético, o leilão enfrenta resistência. O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação na Justiça contra a União e a ANP, pedindo a suspensão da oferta dos blocos. O MPF argumenta que a licitação foi lançada sem os estudos ambientais exigidos, o que violaria acordos internacionais firmados pelo Brasil e colocaria em risco direitos fundamentais e o meio ambiente.
A exploração na região tem gerado debates acalorados entre representantes do setor econômico, ambientalistas e comunidades locais. A Foz do Amazonas é uma das áreas de maior biodiversidade do planeta, e especialistas alertam para os riscos socioambientais da exploração petrolífera na região.
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