Brasil
Vice-presidente da Argentina é julgada por denúncia de corrupção
Ela pode ser condenada a 12 anos de prisão
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pode ser condenada a 12 anos de prisão e impedida de ocupar cargos públicos quando juízes divulgarem, nesta terça-feira (6), a sentença por uma denúncia de prática de corrupção.
É provável, no entanto, que o julgamento receba apelações e passe anos em tribunais superiores, mesmo que represente uma derrota para a ex-presidente, que tem milhões de apoiadores em todo o país.
Kirchner, presidente entre 2007 e 2015, enfrenta acusações por suposta corrupção na concessão de obras públicas durante seu governo. Ela nega as acusações e chama o tribunal de “pelotão de fuzilamento”.
“É evidente que haverá condenação”, disse Kirchner em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada na segunda-feira. Ela alegou que suas garantias constitucionais foram violadas durante o processo.
Uma sentença condenatória pode desencadear reações furiosas dos partidários de Kirchner em um país que atravessa longa crise econômica, com a inflação chegando a 100%, e onde muitos falam de forte polarização política entre esquerda e direita.
Também pode lançar uma sombra sobre o governo peronista do presidente, Alberto Fernández, que enfrenta dura batalha para se reeleger contra uma oposição conservadora, nas eleições gerais marcadas para o ano que vem.
Os promotores alegam que os contratos de obras públicas foram entregues a um empresário aliado de Kirchner, que canalizou o dinheiro de volta para ela e seu falecido marido, Néstor Kirchner, também ex-presidente.
Defensores da vice-presidente dizem que ela é vítima de perseguição judicial.
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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